Seu tênis é Adidas, Nike, Converse, Puma, Asics ou New Balance? Pagou mais, ou menos por ele? Pouco importa, pois todos saem do imenso conglomerado Yue Yuen Industrial Holdings de Dongguan, na China. A super-fábrica faz toda espécie de tênis para as grandes marcas internacionais.
O capital é taiwanês, mas os operários produzem no regime de escravidão que impera na indústria chinesa, com salários miseráveis e condições de trabalho inaceitáveis em outros países.
Esses tênis estão manchados com o suor, as lágrimas e o sangue de um exército de operários que trabalham gemendo sob a chibata comunista para ganhar ordenados de miséria: menos de 500 reais por mês (e, ainda assim, um ordenado muito acima da média na China).
Mas a situação ficou insuportável. Nas últimas semanas, por volta de 30 mil operários da Yue Yuen iniciaram uma greve que se transformou na maior já havida na China.

Segundo “The New York Times”, os operários denunciam que não recebem os benefícios e seguros sociais prometidos nem as ajudas para pagar suas casas.
A situação é extremamente tensa nas imensas instalações, de acordo com vídeos recebidos pela ONG americana China Labor Watch.
Segundo a referida ONG, os policiais foram batendo nos operários e prendendo muitos deles desde o início do protesto.
Um operário comunicou sob anonimato a preocupação de seus colegas: “Ninguém ousa se destacar e assumir a liderança da contestação, pois temos medo de que a fábrica exerça atos de represálias logo a seguir”.
Os patrões da fábrica, sejam eles chineses ou estrangeiros, têm acordos com o regime para reprimir os operários que resistam ao regime de trabalho opressivo que reina no "paraíso" socialista.
Por que os grandes barões capitalistas não fabricam os seus produtos nos seus países de origem? Onde o Estado garante os benefícios mínimos de um trabalho não-servil? Resposta: GANÂNCIA!!!! O sentimento egoísta que vai levar o Ocidente à sua própria ruína.
ResponderExcluirRobson La Luna di Cola
voce falou bobagem.
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