Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Segundo o think tank americano Brookings citado pelo jornal “Le Figaro” de Paris, o crescimento real da economia chinesa vem sendo falsificado nas estatísticas do governo em dois pontos percentuais por ano.
Também o nível da poupança e os índices de investimento foram inchados.
Os números reais estariam 7% abaixo.
Segundo essa fonte, o PIB chinês verdadeiro estaria 12% por baixo do número oficial.
O estudo foi realizado por dois professores de economia e dois doutorandos das Universidades de Chicago e de Hong-Kong encomendados pelo prestigioso think tank.
Segundo “The Economist” a magnitude da distorção do PIB seria de 16%. E não são as únicas incógnitas.
Para Brookings, a falcatrua provém do próprio sistema comunista.
Os governadores de província têm que cumprir as metas fixadas no plano quinquenal de Pequim.
Se não o fizerem podem perder o cargo e até a cabeça.
Não atingido as mirabolantes metas, falsificam os números.
E como a situação piorou as distorções vêm crescendo proporcionalmente desde 1990.
Resultado: a secretaria de estatísticas de Pequim pena para avaliar corretamente o que acontece no PIB nacional.
O governo tenta novos indicadores que até incluem a poluição.
Mas o problema essencial fica em pé: ai do chefe local que não atingir a meta econômica matutada nos imensos corredores da administração marxista.
O “The Economist” observou que a China é tida como um país que manipula sistematicamente suas estatísticas.
A máquina partidária é feroz na hora de coletar os dados e mais de dois milhões de agentes vivem visitando empresas, lojas e até camelôs para que os números finais batam com as metas planificadas.
Por todo lado, cartazes imploram ao povo para cooperar. Mas dizer a verdade devora os lucros conseguidos com imenso esforço.
Então nada disso resolve a generalizada fraude.
A denúncia provem de fontes muito autorizadas da economia.
E levanta a séria desconfiança de a China estar fazendo grandes aquisições industriais e financeiras no Ocidente de que ouvimos falar todos os dias, sem possuir os fundos que diz ter.
Nesse caso os investimentos chineses em nossos países teriam muito de bolha de sabão: pagos com um número transferido pelos computadores dos bancos centrais que não correspondem a nada, parcial ou totalmente.
As economias de Ocidente então estariam sendo engolidas por um ‘tigre de papel’, que traz em seu interior uma organização ideológica comunista que visa conquistar os países que caíram tolamente no conto.
Ola, gostaria que o autor nos fornecesse os números das publicações citadas como Lê Figaro e The Economist. Foi utilizada a capa do livro de 2007 de Thierry Wolton. Mas fiquei em dúvida sobre as datas em que os comentários foram feitos ja que nesse blog o comentário e de março de 2019.
ResponderExcluirGrata,
Basta clicar nos links de Le Figaro e The Economist para acessar as páginas com toda a informação desejada.
ResponderExcluirAtenciosamente