Tsai Ing-wen foi reeleita massivamente em 2020 pela sua oposição ao comunismo |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na República da China ou Taiwan, conhecida também por velhas denominações como Formosa ou China nacionalista, a presidente Tsai Ing-wen renovou o seu mandato com uma vitória comparada a um terremoto pelos comentaristas, noticiou o jornal chinês “The Epoch Times”, publicado em Nova York em 21 idiomas.
Ela derrotou Han Kuo-yu do partido Kuomingtang (KMT) que postulava relações mais amistosas com Pequim.
O veredito das urnas foi uma clara mensagem à ditadura marxista de Pequim, que não poupou esforços para intimidar o eleitorado taiwanês a fim de fazê-lo votar em sentido contrário, disseram especialistas.
Não restaram dúvidas de que o resultado democrático implicou “repúdio à China comunista”, e das tentativas de reunificação a ela, comentou June Teufel Dreyer, professor de ciências políticas da Universidade de Miami e membro do Foreign Policy Research Institute.
Tsai recebeu o recorde de 8,17 milhões de votos, equivalente a 57% do eleitorado.
Seu partido, o Democrata Progressista (DPP) ganhou 61 das 113 cadeiras no Legislativo.
Ela apoia o movimento pela democracia em Hong Kong, e foi muito contraditada pela diplomacia e pela guerra psicológica de Pequim.