A propaganda oficial vem incitando os espíritos para um conflito universal |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A China escolheu protagonizar uma guerra civilizacional contra os EUA e o Ocidente, quer dizer uma guerra total em todos os campos da atividade do homem, escreveu Gordon G. Chang, autor especializado na China e membro do Conselho Consultivo do Gatestone Institute.
Uma das palavras-código do regime de Pequim é “pólvora” com a qual sinaliza que está pensando em guerra e visa catalisar o sentimento nacionalista da China continental.
Chang observou que Pequim quer dividir o mundo em cores raciais e formar uma coalizão global contra os brancos, que no fim dará na supremacia universal da raça amarela.
Xi acredita que chegou a vez da raça chinesa, porque acha que os EUA estão ladeira abaixo. Hitler também achou algo parecido a respeito da superioridade da raça ariana e da “decadência” de seus adversários anglo-saxões, judeus e outros.
Xi convocou seu exército em rápida expansão a estar pronto para a batalha “a qualquer momento”.
Por sua vez, a Comissão Militar Central do Partido assumiu o poder de mobilizar toda a sociedade para a guerra.
Com esses e outros apelos o Partido Comunista da China catalisa o agudo sentimento nacionalista do povo chinês excitando-o para o conflito.
Nas conversações com os EUA em Anchorage, a China falou de “forte cheiro de pólvora no ar” |
Na ocasião, Zhao Lijian, representante do Ministério das Relações Exteriores, culpou os americanos por excederem o tempo de seus comentários em... 44 segundos!
O excesso (sic!) justificou os chineses atropelar as apresentações americanas e fazerem peroratas de 20 minutos e 23 segundos, muito além dos quatro minutos acordados.
Chang multiplica as amostras da agressividade racial marxista chinesa. Por exemplo, o jornal oficial em inglês Global Times criticou Washington porque obsedado pela “supremacia branca”.
O argumento racial aparece repetidamente nas peças publicitárias do Partido Comunista mostrando insinceramente a China como protetora dos asiáticos amarelos nos EUA.
Há anos que Pequim joga a cartada da cor da pele na América do Norte. Ele já tentou dividir o Canadá em linhas raciais.
Em 2019, Lu Shaye, o embaixador de Pequim no Canadá, protestou veementemente contra o “egocentrismo ocidental e a supremacia branca”.
Xi acha Biden e os EUA uns decadentes raciais que serão dominados pela raça amarela |
Xi Jinping diz que a China é líder do “Oriente enquanto “o Oriente está em ascensão e o Ocidente em declínio”.
Ele evoca o Japão Imperial e sua famigerada Esfera de Co prosperidade da Grande Ásia Oriental, que nos anos de 1930 procurou unir os asiáticos contra os brancos.
Xi efetiva a teoria do livro O Choque das Civilizações e a Mudança na Ordem Mundial de Samuel Huntington.
“No mundo pós-Guerra Fria, as diferenças mais importantes entre os povos não são ideológicas, políticas nem econômicas”, escreveu o cientista político de Harvard. “Elas são culturais.”
Xi Jinping alardeia possuir a maior marinha de guerra do mundo |
Mao Tsé-Tung, “santo modelo” de Xi, também quis liderar a África e a América Latina contra o capitalismo americano e europeu.
Xi acredita que chegou a vez de achincalhar os EUA. Sua concepção é abominável, diz Gordon Chang, mas os americanos parecem ignorá-la.
No Ocidente, Xi conta com a mídia que faz o jogo da propaganda de Pequim |
Os Estados militarizados raramente se preparam para o conflito e depois recuam, escreve Chang, e o Partido Comunista da China espalha cheiro de pólvora a todos os cenários do mundo.
Xi tem auto erigido seu pensamento a um nível quase divino e não só na Constituição chinesa.
Ele precipita astuciosamente o choque universal de civilizações e de raças que deve culminar com a concretização da delirante “profecia” de Mao Tsé Tung sobre o domínio universal da raça chinesa, conclui o especialista.
Os EUA só tratam com desprezo a América Latina e África, é natural a China exercer um grande domínio por fazer investimentos, mesmo com interesses somente em commodities. E provavelmente serão a maior potência do século XXI, sendo a nação mais rica da história durante muitos séculos. Estão voltando ao que sempre foram, só que desta vez com uma visão global.
ResponderExcluirPode Deixar, a China vai tratar a América Latina e a África com muito carinho e amir.
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