Frota pesqueira de alto mar sai de Taizhou, para um ano de pesca em águas remotas |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Ficou no imaginário público o perfil do pirata perna-de pau com um periquito no ombro e um parche no olho, assaltando galeões no Caribe como nos filmes ou contos para crianças.
Acha-se que foram personagens do passado ou da literatura.
Os séculos passaram, tudo mudou e, pasmem, a pirataria ficou mais ativa e tecnificada do que nunca.
Hoje, no III milênio a pirataria é o pior flagelo de todas as atividades humanas que ocorrem no oceano.
A mais devastadora versão é a pesca ilegal não declarada e não regulamentada (IUU na abreviatura em inglês) que representa entre 20 e 50% da captura global mundial de peixes, escreveu “La Nación”.
Os novos piratas não têm “patente de corso”, salvo a de Pequim, e vão à procura de espécies protegidas, ou utilizam redes proibidas, provocando a queda vertical dos estoques marítimos pesqueiros.