Polícia vasculha livrarias procurando textos bíblicos ou pornografia |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O regime comunista chinês requinta em maldade na hora de perseguir a religião católica.
A polícia da cidade de Xinyang, na província de Henan, no centro do país fez numerosas devassas nas livrarias arguindo que estavam combatendo a “pornografia e a obscenidade” além do “xie jiao” [termo que indica 'ensinamentos heterodoxos' proibidos pelo governo socialista, e sumariamente equiparados a ‘culto’], noticiou “Bittter Winter”, com dados mandados por habitantes da própria China.
As torpes suspeitas e acusações visavam com especial sanha as Escrituras, os livros católicos, e cristãos em geral.
Os ensinamentos dos livros de religião, aliás sempre qualificada de “ilegal e de superstição”, são os principais conteúdos que as agências governamentais devem procurar e confiscar na China.
Em junho [2023], oficiais e policiais do Escritório de Vigilância dos Mercados vasculharam as livrarias do condado de Shangcheng, Henan, revirando prateleiras e livros, aduzindo que procuravam pornografia e publicações religiosas ou “supersticiosas” não autorizadas.
Livraria devassada com intenções persecutórias anticristãs |
Os católicos locais sabem que o governo desenvolve uma política que coloca livros religiosos não autorizados (leia-se que não fazem propaganda do socialismo) e pornografia na mesma categoria, e os cristãos ficam ofendidos por essa difamação.
Essa política virou comum na China, malgrado a aproximação que a diplomacia do Vaticano tenta fazer com o governo socialista chinês.
Imprimir e distribuir a Bíblia e quaisquer outros textos religiosos não autorizados é um “crime” punido com as mesmas penalidades da produção e venda de pornografia.
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