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quarta-feira, 22 de outubro de 2025

China ganha trilhões com contrafações de grifes ‘luxuosas’

Falsos à venda em lojas chinesas
Falsos à venda em lojas chinesas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Os turistas que visitam Xangai são abordados com ofertas muito baratas de peças de marcas caríssimas como Louis Vuitton, Chanel, Prada, etc. Tal vez não poucos viajam à procura dessas “ofertas”.

Mas, na realidade são peças falsificadas que alimentam um mercado gigantesco de contrafações na China e no mundo inteiro.

Um jornalista do “O Estado de S.Paulo” visitou lojas de roupas, bolsas e sapatos falsificados na maior cidade chinesa, país classificado como o nº 1 no ranking dos que mais produzem itens ilegais, segundo o relatório The Notorious Markets List, do governo dos EUA, e movimenta um mercado trilionário, mostrou reportagem do “Estado de S.Paulo”. 

Há lojas oficiais das marcas de luxo internacional nas grandes cidades, especialmente as mais populosas e as mais visitadas por turistas, ou onde residem os hierarcas do Partido Comunista Chinês (PCCh). Porém as lojas de falsificações não ficam atrás.

Subsolo de shoppings, galerias, corredores de hotéis exibem esses produtos ilegais com exuberância de bolsas das marcas mais luxuosas, de diversos graus de “autenticidade”, desde cópias vulgares aa outras que enganam até especialistas.

Os preços oscilam segundo a ingenuidade do comprador ou sua habilidade para negociar o valor exposto na “etiqueta” que nem sempre é o final.

Na primeira “loja” visitada pela reportagem do quotidiano brasileiro, toda uma linha de produtos falsificados era exposta num tablet, com fotos das opções e fotos imorais.

Quando o comprador caia numa opção, outra vendedora vinha a trazer o item de um outro local, e negociava o preço.

Claro que recebia negativas pelos preços ou qualidade dos produtos. Entao a simpatia se mudava em agressividade.

Parece autêntico Patek Philippe, mas é pura contrafação
Parece autêntico Patek Philippe, mas é pura contrafação
Os preços dos produtos mais “simples”, leia-se mais burdamente falsificados ou menos na moda, podem partir de R$ 200, e os de “1ª linha” chegam a milhares de reais.

As casas internacionais se esforçam em campanhas contra a venda de produtos falsificados, mas na China esse mercado imoral movimenta trilhões de dólares anualmente acobertado por chefes bem instalados no regime socialista.

A plataforma Business of Fashion, de 2022, calcula uma movimentação de US$ 3 trilhões (R$ 17,43 trilhões), tendo aumentado 10 vezes desde 2013.

A máquina de produzir falsificações derruba as vendas dos originais “capitalistas” e abalam a economia ocidental em favor do objetivo da hegemonia econômica chinesa mundial, meta fixada por Mao Tsé tung no início da revolução comunista.

O European Union Intellectual Property Office Observatory (EUIPO, na sigla em inglês), calcula que em 2024, os mercados do luxo europeus perderam 10% em vendas anuais por essa causa.

No período de 2018 a 2021, as perdas pela falsificação foram de quase € 12 bilhões (R$ 72,5 bilhões, na cotação atual).

Segundo o relatório Notorious Markets List do governo dos EUA os gigantes chineses do e-commerce como WeChat, Taobao e Pinduoduo são dos principais fornecedores desse tipo de mercadoria.

No Brasil, segundo esse relatório, a rua 25 de Março, em São Paulo, é um dos principais pontos de venda das falcatruas no País.

Os controles alfandegários nacionais são insuficientes deveria haver um esforço coletivo puxados por grupos de nações ou blocos econômicos, como o Mercosul, União Europeia. E isto é o que misteriosamente falta.

“Há uma fraqueza legislativa global”, afirma.

A informalidade dificulta a ação da lei. Mas não na China onde a abordagem dos turistas acontece em frente às lojas de produtos originais ou em ruas cheias de policiais.

Mercaderías de conrafacionadas na China e contrabandeadas pelo Paraguai
Mercadorias de conrafacionadas na China e contrabandeadas pelo Paraguai
Os abordadores conduzem as vítimas, ou aproveitadores, a lojas em avenidas secundárias longe do policiamento mais pesado, onde em subsolos de são shoppings, atrás dos boxes tapeativos há salas abarrotadas de produtos falsos de grandes marcas, de bolsas falsas, de relógios, de malas, tênis e todo tipo de peça cobiçável.

O perfil anônimo “The Fake Birkin Slayer” desmascara no Instagram, quem usa bolsas falsificadas, mostrando nomes, fotos e tags de famosos e anônimos endinheirados, incluindo vários brasileiros que já foram pegos na “malha fina” do perfil.

O impacto financeiro mundial causado pelos criminosos é difícil de ser compilado, segundo os especialistas.

A professora Katherine Sresnewsky destaca que as grandes companhias de pesquisa dão apenas “uma vaga ideia” do volume dessa pirataria.

E enquanto o “jet set” e os que querem imitá-lo pagando menos se exibem ante seus fãs e amigos, em Pequim, o PCCh esfrega as mãos com os lucros imensos e com a desmoralização do nível cultural ocidental.


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