O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

domingo, 31 de agosto de 2008

Absurdos econômicos para obedecer às Olímpicas exigências ideológicas do socialismo

Pequim, Hotel Shangri-La, cinco estrelasDurante os Jogos Olímpicos de Pequim houve uma queda de 20% no número de turistas estrangeiros, em relação à igual período de 2007.

Os dados são oficiais da Secretaria para o turismo. A queda deu-se apesar do corte no preço dos quartos e serviços.

A queda foi atribuída às dificuldades postas pelo regime policialesco à entrada de estrangeiros, alegando “motivos de segurança interna”, explicou AsiaNews.

Por sua vez, o diário “The Sunday Times” de Londres noticiou que milhares de camponeses chineses foram jogados na miséria porque água indispensável à agricultura foi desviada para garantir as necessidades dos Jogos Olímpicos.

Açude sêco, pesadelo chinêsA revelação da falta dessa infra-estrutura básica era inconveniente para a propaganda do regime, que fez tudo para “suprimí-la”.

A apenas 90 minutos ao sul de Pequim de trem, reportou “The Sunday Times”, descobria-se uma outra realidade.

Não era a olímpica falácia festiva da capital comunista: terras secas, plantações em agonia, camponeses beirando o desespero, endividados, e em certos casos se suicidando.

Entre as duas Chinas ‒ a da tapeação ideológica e a da realidade ‒ erguia-se um cordão sanitário de tijolos e de centenas de agentes de segurança encarregados de que ninguém visse o que estava acontecendo.

A realidade parecia pesadelo orwelliano. A planificação central socia-lista avisou com precedência que não haveria água em Pequim para os Jogos. Decretos foram abaixados para em “cem dias de luta” construir mais de 300 quilômetros de canais e dutos até a capital.

Açude seco, China. Pesadelo chinêsPorém, ninguém disse uma palavra sobre o que acontecera. As taxas pela água subiram 300%, i. é, ficaram impagáveis. Muitos canais de irrigação secaram sem explicação.

O nível das águas subterrâneas ficou inatingível, as plantações morreram, os campos foram abandonados e as casas camponesas ficaram desertas.

Perto de 31.000 habitantes da região de Baoding queixaram-se de terem perdido casas e terras.

A mídia oficial, entrementes, anunciava que a popu-lação exultava de regozijo por fazer um sacrifício em aras do bem nacional.

O jornalista do “The Sunday Times” viu canais de concreto vazios ou com poças de água de chuva, ou simplesmente inacabados, e reservatórios en-tupidos de lama ou pedregulho. A poeira obscurecia o horizonte.

Checkpoint Pequim, Olimpíadas“Nossos córregos e rios não têm mais água” deplorava Wang Duchuan, camponês de 30 anos. “O quê faremos para cultivar arroz? Não temos água nem para milho”, acrescia tomado pela desesperança.

Outro recurso oficial para solucionar o problema da água foi banir legiões de operários da capital.

No interior, a ditadura recorreu à repressão dos infelizes.

Controles nas estradas impediam a migração para as cidades, sobre tudo para Pequim. Os taxis só podiam levar passageiros “inusuais” com permissão exclusiva da polícia.

Checkpoint Pequim, OlimpíadasO jornalista do “The Sunday Times” viu soldados armados que controlavam em 10 pontos uma das estradas que levava para um reservatório. Em cada parada, uma faixa proclamava “Controle de Segurança das Olimpíadas”. Pouco importava que estas acontecessem a mais de 160 quilômetros de distância.

Nos controles, cartazes ofereciam um prêmio de R$25.000 para aqueles que delatassem “informações especiais Olímpicas” ao esquema de repressão.


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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Hostilidade ao catolicismo bate recordes nas Olimpíadas

Presos por protestar contra China, Katmandu, Nepal, pesadelo chinês“Eles têm rostos de pedra. Eles encaram carrancudos os estrangeiros em Pequim. É preciso fazer algo. O fato de andarem armados e com um ar sinistro piora as coisas”, alertou Gerhard Heiberg membro norueguês do Comitê Olímpico Internacional (COI) a respeito dos policiais e soldados que garantem a segurança da Olimpíada.

Mas os membros do colaboracionista COI riram dele, noticiou o norueguês Aftenposten.

Capela católica em aldeia tibetana, Yunnan, 1994, pesadelo chinêsNos mesmos dias os bispos e sacerdotes católicos fiéis a Roma da área de Pequim e circunvizinhanças recebiam ordem dos policiais marxistas de “cara de pedra” para não distribuírem os sacramentos durante os Jogos. Nem sequer a Unção dos Enfermos para os agonizantes.

As igrejas “patrióticas” ‒ i. é, do cisma socialista montado pela ditadura ‒ permaneceram abertas e exibem faixas convidando a rezar pelo bom sucesso dos Jogos. Sacerdotes e bispos “patrióticos” sorriem aos visitantes estrangeiros, dão entrevistas aos jornalistas elogiando a liberdade religiosa sob o socialismo e distribuem Bíblias com o imprimatur do regime ateu!

Mas, no aeroporto, a alfândega confisca as Bíblias trazidas por turistas estrangeiros.

Mons. John Tong, bispo coadjutor de Hong Kong, informou AsiaNews, foi convidado a assistir à inauguração. O prelado compareceu em espírito de diálogo e de distensão com o comunismo. Em Pequim, ele quis visitar o arcebispo. Resposta imediata: NÃO. Mons. Tong, como convidado, foi para o hotel indicado. Ali soube que devia ficar pelo menos duas noites, mas ele tinha visto só para uma noite! O hotel o pôs na rua. Foi salvo por um fiel que lhe deu hospedagem...

Igreja perseguida na China, Pesadelo ChinêsOs bons sacerdotes da capital tiveram que se exilar temporariamente no interior. O fluxo contrário está proibido. Os policiais de “ar sinistro” impedem que os provincianos ingressem em Pequim de medo que sejam portadores de germens de denúncia.

Os policiais vasculham áreas residenciais e centros de transporte à procura de indesejáveis “infiltrados”, informou UCANews, agência que recebe muitos dados por vias extra-oficiais desde a capital e o interior da China.

Em Tianjin, na província de Hebei, onde está Pequim, os bispos fiéis foram postos em prisão domiciliar sob estrita vigilância, e proibidos de ter contato com seus sacerdotes. Só os padres “patrióticos” podem administrar os sacramentos.

Os leigos católicos foram ameaçados caso recebam bons padres nas suas casas.

Proibições semelhantes vigoram nas províncias de Anhui e Shandong, na China oriental, acrescentou UCA News. No nordeste da China, o bispo Joseph Wei Jingyi de Qiqihar disse ter recebido advertência telefônica oficial para interromper as atividades religiosas durante os Jogos.

Missa clandestina, Shaanxi,1995, Pesadelo chinêsEm Wuqiu, condado de Jinxian, Hebei, - sempre segundo UCANews - o esquema represivo marxista montou um posto de controle frente à catedral do bispo fiel a Roma D. Julius Jia Zhiguo a fim de vigiá-lo 24 horas sobre 24. Cada duas horas, quatro agentes entram na residência do bispo perseguido para monitorar o que está fazendo. O prelado, corajosamente segue celebrando a Missa todos os dias.

Na Mongólia Interior um sacerdote fiel a Roma contou a UCA News que os padres tiveram quer cancelar as aulas de catecismo e as romarias no mês de agosto.

As comemorações da festa da Assunção de Nossa Senhora – 15 de agosto – corriam sério risco de serem canceladas.


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sábado, 16 de agosto de 2008

A “superpotência” da tapeação

Cubo de Água, Pesadelo chinêsExplorando o interesse de Ocidente pelo esporte, a China lançou uma jamais vista operação de guerra psicológica para passar ao mundo a idéia de que ela é uma super-potência.

O artifício enganoso aplicado nestas Olimpíadas não é novo. Conta-se que o ministro russo Grigori Potemkin querendo impressionar a czarina da Rússia Catarina a Grande, em viagem para a Criméia, montou aldeias de papelão que vistas a distância davam idéia de grande progresso. Nasceu ali, em 1787, a expressão “aldeia Potemkin”.

Agora a TV está nos apresentando uma China de uma modernice ovante capaz de gastar 40 bilhões de dólares numa Olimpíada. Na realidade, ela não nos mostra a realidade, mas uma imensa e aparentemente maravilhosa “aldeia Potemkin”.

Qual é o real valor qualitativo das faraônicas construções comunistas para estes Jogos? Pelo menos deve se dizer que não há consenso.

Ninho de pássaro. Pesadelo chinêsO jornalista Marcelo Coelho fez uma descrição original na “Folha de S.Paulo” de 06-08-08, em artigo intitulado "Olimpíada sinistra":

“Achei detestável ‒ escreveu ‒ a arquitetura que o evento produziu. Aquele tal ninho mumificado que criaram para servir de estádio me parece um acinte ao próprio ideal clássico de equilíbrio que, em teoria, tinha de inspirar uma Olimpíada.

“Criou-se uma bagunça de bandagens metálicas, com 36 km de talas de aço, misto de camisa-de-força e macarrão de pacotinho, como a figurar um monte de amarras impostas sobre alguma força interna que poderia se expandir se deixassem. (...)

“O famoso “Cubo de Água”, que nem é cubo, talvez impressione ao vivo; nas fotos, tem forte semelhança com aqueles shoppings de artigos contrabandeados que abrem e fecham todo o tempo aqui em SP.

Presa por pedir casa própria, Shangai. Pesadelo chinês“(...) Até as favelas (...) foram arrasadas para a construção dos novos palácios da 'modernidade'.

“Os moradores que tentaram resistir à remoção foram silenciados. Veja-se, sobre isso, o relatório da organização internacional Human Rights Watch na internet.

“Isso, para glória da modernidade arquitetônica e da 'perfeita organização' dos Jogos de Pequim”.



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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

No interior acirra-se a violência contra o mal-estar popular

Fábrica de cimento, Wuhu, Pesadelo chinês
Uma cidadinha inteira vem de ser arrestada pela polícia por protestar durante os Jogos Olímpicos, informou a agência AsiaNews, do Pontifício Instituto para as Missões no Exterior, Milão.

Trata-se de Xingquan, província de Yunnan. Os moradores protestam há muito pelo envenenamento da água provocada pela fábrica de cimento da Gaoyuan Building Materials Company.

A polícia prendeu 107 habitantes do local. Cao Jinming, governador do condado avisou que “os criminosos envolvidos no incidente serão todos eles tratados com severidade e dureza”.

O protesto não é novo, e é um das dezenas de milhares de atritos que convulsionam o interior do país contra a desastrosa industrialização do país. Em Xingquan as autoridades deixavam correr as manifestações públicas de mal-estar. Agora com as Olimpíadas a repressão endureceu drasticamente.

Repressão estudantes junto ao 'Ninho de passaro'. Pesadelo chinêsAinda segundo AsiaNews, agência bem informada dos fatos internos da China, em torno de Pequim multiplicam-se as pequenas protestas isoladas.

Elas são abafadas logo pela polícia.

Em Pequim houve protestos de pequena entidade protagonizados por estrangeiros. Também foram reprimidos instantaneamente pela polícia.

Um grupo pro-Tibet que tentou reunir jornalistas num hotel próximo do Estádio dos Trabalhadores, foi expulso pelo diretor do hotel aduzindo que sua presença “punha em perigo quem trabalha no local”.

Bush na abertura dos Jogos Olímpicos. Pesadelo chinêsNo clima de expectativa esportiva, analistas referidos por AsiaNews julgam “secundário” que o presidente George W. Bush tenha exprimido “profunda preocupação” pela violação dos direitos humanos na China.

Tais propósitos ficaram protocolares quando ele foi prestigiar com sua presença a inauguração dos Jogos. Bush quis contentar gregos e troianos.

De fato, a defesa dos direitos religiosos e humanos dos chineses exigiam atitudes de maior quilate.


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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Pequim: fachada cinematográfica, âmago de miséria e servidão

Aeroporto de Pequim, pesadelo chines
Atletas, jornalistas e turistas verão cinematográficos estádios e arranjos nas avenidas, aliás muito contestados estética e praticamente, e de uma qualidade de papelão e plástico chinfrim.

Só se prestarem atenção ‒ é bom não perguntarem de mais ‒ perceberão o muro que esconde a parte pobre de Pequim que a ditadura socialista não conseguiu arrasar em tempo para as Olimpíadas.

Por trás do muro as pessoas não ousam declinar seu nome e ouvem com terror qualquer crítica ao governo feita na sua presença. Os espiões estão na escuta.

Durmindo na rua, Pequim. Pesadelo chinesO muro já foi chamado de “segunda muralha da China” e foi levantado em tempo recorde de três horas. Ritmo de escravo trabalhando sob chibata.

O muro fica próximo da Praça da Paz Celestial, onde o povo que pedia liberdade foi esmagado pelos tanques em 1989.

As moradias são minúsculas e paupérrimas. Os banheiros são externos e coletivos. Há entulho por toda parte.

Expulsos da casa, Pequim. Pesadelo chines.As estatísticas oficiais falam que entre 1991 e 2003, o regime demoliu perto de 550 mil casas que abrigavam 1,5 milhão de pessoas.

O processo acelerou-se vertiginosamente na perspectiva dos Jogos.
E os habitantes? Ora, os habitantes... foram oficialmente enviados “para locais melhores”.


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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Jogos abrem sob o espectro da tortura para os jornalistas não dóceis ao regime

Brutalidade chinesa contra jornalistas, Pesadelo chinês
Um atentado que veio como que de encomenda para “justificar” o policiamento comunista das Olimpíadas. Ocorreu na Província de Xinjiang. Segundo a versão oficial, uma bomba atribuída a separatistas muçulmanos matou 16 policias em 04-08-08.

Dois jornalistas japoneses foram cobrir as investigações do atentado no local. Ingenuidade primária. O fotógrafo Masami Kawakita, do jornal ‘Chunichi’, e o repórter Shinji Katsuta, da Nippon Television Network, foram presos em frente da própria delegacia pelos policiais e levados a um local escuso para serem torturados.

Segundo o Clube de Correspondentes de Pequim, Kawakita foi pendurado pelos braços e pernas, espancado e atirado no chão. Um dos agentes comunistas esmagou seu rosto prensando-o com o pé contra o solo.

Polícia em Tiananmen, pesadelo chinêsPara Kawakita o fato foi “inacreditável”. Ele disse nunca ter sofrido algo assim em 15 anos de jornalismo.

Por sua parte, Katsuta descreveu o acontecido em transmissão ao vivo para sua TV, no Japão. “Minha cabeça foi prensada no chão, ‒ contou ele ‒ torceram meu braço e bateram no meu rosto duas ou três vezes”.

Além de apanhar, os dois tiveram seus equipamentos danificados. O maior crime fora tentar apurar a verdade.

O governo japonês e o Clube de Correspondentes Estrangeiros de Pequim protestaram formalmente. A ditadura chinesa apresentou desculpas “para inglês ver”.

Porém, a mensagem do governo ficou bem clara, e ela diz o que é que aguarda a quem informe o que o regime não quer.

“Isso é totalmente inaceitável e particularmente grave a apenas dias do início dos Jogos Olímpicos, um período para o qual a China prometeu completa liberdade de imprensa”, declarou irenicamente o presidente do Clube de Correspondentes, Jonathan Watts.

Um protesto mais para ficar constando em algum arquivo. Nenhum posicionamento verdadeiramente sério se seguirá dessa queixa.


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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Amnesty International desiste de propaganda que denuncia a repressão da China nas Olimpíadas

Amnesty International, tiro ao alvo, pesadelo chinêsSegundo “Le Figaro”, a secção francesa da ONG Amnesty International encomendou à empresa TBWA cartazes alusivos ao desrespeito dos direitos humanos na China, para difundir por ocasião das Olimpíadas.

Os cartazes mostram com insólita crueza o estado desses direitos sob o comunismo chinês.

Num, um policial guarda o revólver fumegante após ultimar uma vítima amarrada a um alvo de tiro. Num outro, agentes do governo torturam por afogamento numa piscina olímpica. No terceiro uma mulher aparece encadeada a um peso para levantamento.

Em breve: tudo para produzir sensacional impacto propagandístico. Porém, era algo danoso demais para o comunismo chinês. E a Amnesty International recusou o projeto.

Amnesty International, natação, pesadelo chinêsA secção eslovaca da mesma ONG tomou idêntica iniciativa. Mas acabou encerrando-a de modo parecido: só difundir a propaganda nos estreitos limites da Eslováquia, jamais no resto do mundo.

Assim são essas ONGs que a mídia apresenta como heróis dos direitos humanos. Ferozes quando se trata de denunciar algum fato no Ocidente; tímidas e concessivas quando o esquerdismo, neste caso o comunismo, estão seriamente comprometidos.

As imagens recusadas giram pela Internet, enquanto nesta ainda houver liberdade...

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