O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Violência repressiva atinge recorde na China


Reforço do controle ditatorial

O Partido Comunista da China comemorou seu 90º aniversário em meio à maior onda de repressão desde 1989. Naquele fatídico ano, a ditadura socialista esmagou com tanques os populares na praça Tiananmen, no centro de Pequim.

Vinte e dois anos após o massacre, o regime comanda uma ofensiva de resgate de símbolos maoístas.

Para isso, mergulhou o país num mar de canções, filmes, óperas, balés e livros “vermelhos”, uma espécie de Bíblia da doutrina maoísta.

O fato de a China se ter transformado, dc acordo com alguns, na segunda maior economia do mundo, fez com que a muito relativa prosperidade de certos setores da população despertasse anseios de liberdade e progresso.



O Partido vê nessas tendências um impulso indesejável e não dá nenhum sinal de pretender afrouxar a ditadura.

Os líderes do comunismo chinês “se sentem ameaçados e estão paranóicos”, avaliou Willy Lam, cientista político de Hong Kong, que há anos acompanha de perto os movimentos internos do partido.

Mao Tse Tung onipresente
“Eles simplesmente sequestram advogados de direitos humanos, os mantêm incomunicáveis em locais desconhecidos e os submetem a tortura física e psicológica que os forçam a escrever confissões e garantir cooperação”, escreveu um dos principais especialistas ocidentais em legislação chinesa, o advogado americano Jerome Cohen, em análise sobre o endurecimento do partido.

Adoutrinamento revolucionário
A truculência de Pequim conseguiu silenciar temporariamente os mais proeminentes críticos do regime. Diversos dissidentes estão confinados num total isolamento.

O advogado cego Chen Guangcheng foi condenado a quatro anos e três meses de prisão em 2006, pelo “crime” de defender milhares de mulheres que foram obrigadas a abortar seus filhos ou ser esterilizadas contra sua vontade por funcionários responsáveis pelo controle de natalidade em Shandong.

Chen cumpriu sua pena até o fim e foi “libertado”. Mas ele e sua mulher, Yuan Weijing, ficaram em prisão domiciliar, onde foram espancados por um bando de fascínoras liderado pelo secretário-geral do Partido Comunista da região.

A repressão foi completada com o confisco de quase tudo o que a família possuía, incluindo os livros escolares e brinquedos da filha de cinco anos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário