Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Um dos primeiros mais impressionantes do então novo presidente chinês Xi Jinping consistiu em peregrinar até a luxuosa casa de campo de Mao Tsé Tung, às margens de um lago.
Nela, o fundador do comunismo chinês passava suas férias nos anos 1950 enquanto ordenava exterminar classes sociais inteiras.
Para Xi, o sítio de lazeres do cruel líder comunista deveria ser declarado centro de educação da juventude no espírito da revolução.
Com efeito, Xi tomou a decisão de reforçar a retórica “mística” maoísta desde os primeiros meses de seu governo, como registrou naquela época reportagem do “The Wall Street Journal”.
Ele se valeu do “livro vermelho” de Mao para expurgar o Partido Comunista Chinês dos que não são inteiramennte fiéis a seus ensinamentos.
Também montou um cerco à discussão de ideias como democracia, Estado de direito e aplicação da Constituição.
Visando reforçar o espírito igualitário intrínseco ao comunismo, o presidente ordenou que os generais e os membros mais antigos do governo trabalhem como domésticos pelo período mínimo de 5 dias a fim de aprenderem a se reconectar com as “massas”.
A atitude de Xi pareceu decisiva, pois a China estava entrando numa crise econômica em boa parte impulsionada pelo desejo de propriedade privada e enriquecimento pessoal em detrimento das arcas do Estado.
Pipocavam as revoltas populares pela propriedade da terra e por maiores ganâncias nas fábricas.
Caminhões militares italianos transportam féretros |
Xi está espantado pelo que aconteceu na União Soviética. Segundo ele, a cratera de onde brotou o comunismo havia entrado em colapso.
E a causa teria sido a falta de convicção ideológica marxista de seus líderes e não haver um “homem” para estancar o processo de liberalização.
Obviamente ele viu bem o esmagamento com tanques dos estudantes na Praça da Paz Celestial, ou Tiananmen em 1989.
E ele tem a pretensão de ser o “homem” que impedirá qualquer abrandamento de uma ditadura que já ceifou pelo menos cem milhões de vidas da sofrida nação chinesa...
E quem sabe, já nessa época cogitava em algum golpe no mundo ocidental que o pusesse de joelhos ainda que fosse ao custo de centenas de milhares, ou milhões se necessário, de vidas.
Com esse ditador a diplomacia vaticana, ou Ostpolitik, foi assinar uma dos mais iníquos tratados de perseguição religiosa da História.
Enquanto mandava erigir o Centro de Cultivo de Virus de Wuhan classe segurança máxima (Wuhan P4, ou Wuhan Institute of Virology - WIV em inglês) em condições que deixavam a desejar para testar vírus transmissíveis aos homens.
Maioria das máscaras contra o coronavírus enviadas pela China eram imprestáveis |
Em Moscou em 1957, Mao afastou toda dúvida: “nós estamos dispostos a sacrificar 300 milhões de chineses pela vitória da revolução mundial”, ou seja, a metade da população de então.
E reafirmou no Congresso do Partido de 17 de maio de 1958: ‘não façam, pois, tantas histórias a propósito de uma guerra mundial.
“Na pior das hipóteses, ela causará mortes (...) a melhor das hipóteses é que uma metade da população fique com vida, se não pelo menos um terço...’” (op. cit., p. 500-501).
Xi haveria se propus ser seu melhor aluno, com ou sem coronavírus.
GOVERNO SUICIDA COM ÚNICO DESTINO, OCEANO ELETRÔNICO DE LUZ INFORME.
ResponderExcluir