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quarta-feira, 17 de junho de 2020

China abusa da pandemia para se expandir militarmente

Soldados chineses incursionam na região indiana de Ladakh
Soldados chineses incursionam na região indiana de Ladakh
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Enquanto os EUA lidam com mais de 100 mil mortes causadas pelo coronavírus, a China aproveitou para introduzir soldados em territórios disputados com a Índia, segundo noticiou o “The New York Times International Weekly”.

Simultaneamente, reforçou ações agressivas no Mar do Sul da China Meridional e está impondo leis repressivas em Hong Kong, que extinguiriam a liberdade nessa megalópole financeira, da qual os capitais fogem.

A China explora também a “janela de oportunidade” que o presidente Trump abriu em 2016, ao acenar com a possibilidade de deixar à Coreia do Sul e o Japão a missão de proteger o Pacífico, quando manifestamente o poderio militar desses dois países é inferior ao chinês.

“Pequim pretende o poder hegemônico na Ásia”, comentou Elbridge Colby, principal autor da Estratégia de Defesa Nacional da administração Trump, que focaliza um grande desafio de poder com a Rússia, e especialmente com a China.


Além da invasão de espaços marítimos de países vizinhos, a China montou bases aeronavais sobre recifes e bancos de corais. Em abril, um guarda-costas chinês abalroou um pesqueiro vietnamita e o afundou.

No mesmo mês, um navio científico chinês escoltado por guarda-costas invadiu a zona econômica exclusiva da Malásia propiciando represálias.

Lanchas artilhadas iranianas hostilizam naves de guerra americanas no Golfo Pérsico
Lanchas artilhadas iranianas hostilizam naves de guerra americanas no Golfo Pérsico
Por sua vez, o secretário de Estado Mike Pompeo insistiu que o Irã está completando a infraestrutura para fazer a bomba atômica, aproveitando as concessões péssimas feitas pelo então presidente Barack Obama.

Dez lanchas militares-leves iranianas protagonizaram o que os EUA qualificaram de “avanços perigosos de assédio” a seis navios de guerra americanos que garantem a segurança da navegação no Golfo Pérsico.

Os adversários do Ocidente pouco se incomodam com a perda de vidas, e exploram o impacto do COVID-19 para hostilizar não apenas de fora, mas promovendo distúrbios internos, sobretudo nos EUA.

Para isso empregam os velhos métodos da Guerra Fria e da subversão social desenvolvidos nos tempos da União Soviética.


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