Soldados chineses incursionam na região indiana de Ladakh |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Enquanto os EUA lidam com mais de 100 mil mortes causadas pelo coronavírus, a China aproveitou para introduzir soldados em territórios disputados com a Índia, segundo noticiou o “The New York Times International Weekly”.
Simultaneamente, reforçou ações agressivas no Mar do Sul da China Meridional e está impondo leis repressivas em Hong Kong, que extinguiriam a liberdade nessa megalópole financeira, da qual os capitais fogem.
A China explora também a “janela de oportunidade” que o presidente Trump abriu em 2016, ao acenar com a possibilidade de deixar à Coreia do Sul e o Japão a missão de proteger o Pacífico, quando manifestamente o poderio militar desses dois países é inferior ao chinês.
“Pequim pretende o poder hegemônico na Ásia”, comentou Elbridge Colby, principal autor da Estratégia de Defesa Nacional da administração Trump, que focaliza um grande desafio de poder com a Rússia, e especialmente com a China.
Além da invasão de espaços marítimos de países vizinhos, a China montou bases aeronavais sobre recifes e bancos de corais. Em abril, um guarda-costas chinês abalroou um pesqueiro vietnamita e o afundou.
No mesmo mês, um navio científico chinês escoltado por guarda-costas invadiu a zona econômica exclusiva da Malásia propiciando represálias.
Lanchas artilhadas iranianas hostilizam naves de guerra americanas no Golfo Pérsico |
Dez lanchas militares-leves iranianas protagonizaram o que os EUA qualificaram de “avanços perigosos de assédio” a seis navios de guerra americanos que garantem a segurança da navegação no Golfo Pérsico.
Os adversários do Ocidente pouco se incomodam com a perda de vidas, e exploram o impacto do COVID-19 para hostilizar não apenas de fora, mas promovendo distúrbios internos, sobretudo nos EUA.
Para isso empregam os velhos métodos da Guerra Fria e da subversão social desenvolvidos nos tempos da União Soviética.
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