O bispo Xhang no enterro de sua mãe Maria em Fanjiajie, Henan, em janeiro de 2016 |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Continua desconhecida a sorte do bispo de Xinxiang (Henan), Mons. José Zhang Weizhu, arrestado no mês de maio junto com 10 sacerdotes e um número análogo de seminaristas, informou a agência AsiaNews.
A polícia deteve Mons. Zhang no seminário de Cangzhou (Hebei).
A versão oficial é que, no momento da prisão, as autoridades haviam convidado o bispo e os padres “para o chá”.
No momento, a polícia libertou os 10 religiosos e mandou os seminaristas para casa. No entanto, Mons Zhang ainda não voltou para sua casa.
O bispo de Xinxiang está no cargo desde 1991. Ele é reconhecido pela Santa Sé, mas não pelo governo chinês, o que o torna um “criminoso”.
Pelo mesmo critério, os 10 padres presos também são “criminosos” porque se recusam a se inscrever na espúria “Igreja independente” ou “Patriótica” e se submeter ao Partido Comunista Chinês (PCCh), conforme exigido pelo Novo Regulamento comunista sobre Atividades Religiosas.