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O enferrujado Varyag sendo rebocado para a China |
O “Varyag”, da classe Kuznetsov, era na realidade um imenso esqueleto, sem motores nem energia elétrica quando o socialismo chinês o comprou no Mar Negro e o levou para a China.
Assim que se apossava de uma região, o comunismo chinês empreendia a Reforma Agrária. Mas antes de eliminar os proprietários, desmoralizava-os o quanto podia.
Eles eram, por exemplo, submetidos ao “comício da acidez”: os parentes e empregados deviam acusá-los das piores infâmias até que “entregassem os pontos”, sendo então executados pelos presentes. Um proprietário teve que puxar um arado sob as chibatadas de colonos, até perecer.
Chegou-se a obrigar membros da família de um fazendeiro a comer pedaços da carne dele, na sua presença, ainda vivo!
A Reforma Agrária chinesa extinguiu de 2 a 5 milhões de vidas, sem contar aqueles que nunca voltaram entre os 4 a 6 milhões enviados aos campos de concentração.
(Fonte: “Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História”, Catolicismo, fevereiro de 2000).
A média de ingresso nesse sistema é de 1 a 2 milhões de pessoas por ano, e a população carcerária atinge, em média, a cifra de 5 milhões. Os presos-escravos vivem psiquicamente infantilizados, num sistema de autocríticas e delação mútua.
Esses cárceres, disfarçados em unidades industriais do Estado, desempenharam importante papel nas exportações chinesas. Pense nisso o leitor quando lhe oferecerem um produto chinês a preço ínfimo...
(Fonte: “Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História”, Catolicismo, fevereiro de 2000).
Foi proibido abandonar a comuna, as portas das casas foram queimadas nos altos fornos, e os utensílios familiares transformados em aço. Iniciaram-se construções delirantes.
Os responsáveis comemoravam resultados fulgurantes e colheitas astronômicas. Mas logo começou a faltar o alimento básico. Barragens e canais viraram pesadelo para seus construtores escravos. A indústria parou.
A fome mais mortífera da História da humanidade sacrificou então 43 milhões de vidas! Era proibido recolher as crianças órfãs ou abandonadas. O regime reprimia os famintos, entes não previstos na planificação socialista...
(Fonte: “Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História”, Catolicismo, fevereiro de 2000).
Os cenários e guarda-roupas da Ópera de Pequim foram queimados. Tentou-se demolir a Grande Muralha, e os tijolos arrancados serviram para construir chiqueiros! Era proibido possuir gatos, aves ou flores!
À palavra intelectual acrescentava-se sempre o qualificativo fedorento. Os professores deviam desfilar por ruas e praças em posições grotescas, latindo como cães, usando orelhas de burro, se auto-denunciando como inimigos de classe. Alguns, sobretudo diretores de colégio, foram mortos e comidos. Templos, bibliotecas, museus, pinturas, porcelanas viraram cacos ou cinzas.
Os mortos são calculados entre 400 mil a 1 milhão, e os encarceramentos em torno de 4 milhões: uma alucinante ninharia, se comparada aos massacres da Reforma Agrária e do “salto para a frente”! Apesar disso, a Revolução Cultural serve até hoje como fonte de inspiração para revoluções do gênero.
(Fonte: “Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História”, Catolicismo, fevereiro de 2000).
Logo após a conquista da capital, Phnom Penh, metade dos habitantes do país foi impelida para as estradas. Doentes, anciãos, feridos, ex-funcionários, militares, comerciantes, intelectuais, jornalistas eram chacinados no local. 41,9% dos habitantes da capital foram eliminados nessa ocasião. Para poupar bala ou por sadismo, matava-se com instrumentos contundentes.
As multidões de ex-citadinos foram conduzidas a campos coletivizados. Ali trabalhavam em condições duríssimas, recebiam horas de doutrinação marxista, com pouco sono, separação total da família, vestimentas em farrapos e sem remédios.
(Fonte: “Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História”, Catolicismo, fevereiro de 2000).
Os ex-citadinos viraram bestas de carga, enquanto ouviam elogios do boi que trabalha sem protestar, sem pensar na mulher e nos filhos.
Vestiam um uniforme único, de cor preta, e se arrastavam famintos pelos campos mal explorados. Os fugitivos sumiam na selva ou eram sadicamente chacinados. Comiam insetos, ratos e até aranhas, disputavam com os porcos o farelo das gamelas. Grassava o canibalismo.
Designavam-se prisioneiros para serem transformados em adubo! Por vezes, na colheita da mandioca, “desenterrava-se um crânio humano através de cujas órbitas saíam as raízes da planta comestível”.
Os chefes comunistas Cambojanos haviam estudado na França, onde militaram no Partido Comunista Francês, tendo então conhecido as novas doutrinas ecológicas...
Sua meta: eliminar o senso da própria individualidade, todo sentimento de piedade ou amizade, qualquer idéia de superioridade. Assim, queriam forjar o “homem novo”, integrado na natureza, espontaneamente socialista, detentor de um saber meramente material, de um pensamento que não pensa.
Resultado: diminuição demográfica de 3,8 milhões de pessoas; 5,2 milhões de sobreviventes; 64% dos adolescentes órfãos; e um povo psiquicamente arrasado.
(Fonte: “Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História”, Catolicismo, fevereiro de 2000).
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O enferrujado Varyag sendo rebocado para a China |
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Bordados chineses, da Zhuji Fuwei Embroidery Machine Factory |
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Fotos denúncia chegaram ao Ocidente |
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Montanheses vietnamitas convertidos ao catolicismo |
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Jatos chineses treinam sobre o Tibete, julho 2010 |
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Zhao Lianhai condenado por denunciar leite envenenado |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
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Fábrica chinesa em Prato fechada pela polícia |
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Mineiros da chinesa Collum Coal Mine, foto do 'Lusaka Times' |
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Super Porto do Açu em construção |
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Repressão em Longnan, província de Gansu |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
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Comércio chinês predomina na 25 de Março, São Paulo |
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Torpedo nortecoreano que afundou nave sulcoreana |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
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Nave sulcoreana foi reflotada e a causa foi esclarecida |
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Kim Jong-il recebe o premiê chinês Wen Jiabao, Pyongyang |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
“Aqueles 50 homens pareciam bonecos guiados por controle remoto. Todos com a mesma roupa, receberam de um espécie de animador de torcida, dois pedaços de madeira para que fizessem barulho como se batessem palmas.
“Cada gesto era guiado pelo líder, que ficava à frente e dizia quando bater com a madeira, o quê e quando cantar.
“O grito de guerra era algo como ‘Somos da Coreia do Norte e lutamos muito bem. Em 1966, eles lutaram e agora faremos o mesmo’, numa referência à histórica campanha na Copa da Inglaterra”, registrou a reportagem.
“Mas na história desse jogo, a verdadeira tragédia aconteceu quando os norte-coreanos regressaram a casa. A revista americana The New Republic relatou recentemente o sucedido: recebidos como heróis pela população, a verdade é que as autoridades oficiais de Pyongyang não gostaram do 3x5 com Portugal.
“E agiram em conformidade. A equipe foi desmantelada. Os jogadores foram criticados violentamente pela imprensa oficial do Partido, acusados de ‘espionagem’ e outras atividades ‘subversivas’. E, depois de criticados, seguiu-se a tortura e o envio para os campos de concentração do regime.”
“Meio século depois, acrescentou o jornalista, a situação não se alterou. A Coreia do Norte continua a ser um estado comunista e paranoico especialista no assassinato dos seus cidadãos”.
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Presidente da Foxconn, Terry Gou, tenta acalmar as denúncias |
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Dormitórios comuns para os operarios da Foxconn |
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Sun Danyong: empresa reconheceu violências |
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Disciplina em estilo militar na Foxconn |
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Marinha chinesa intensifica presença em águas conflitivas |
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Nave de guerra chinesa ancorada em Nova Zelanda |
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Manobras frente a Taiwan |
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Policial impede fotos durante prisão de manifestantes |
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Guarda de trânsito em Pequim |
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Guardas vigiam a fronteira e abatem quem tenta fugir |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Fonte: Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, 843 p.
Foto: manobras russo-chinesas, Shandong, 24/8/2005
“Nós não devemos nos contentar com sermos o centro da revolução mundial, nós devemos nos transformar também no centro militar e tecnológico. Nós devemos armar os outros com armas chinesas, onde estará gravado nosso nome (...). Nós devemos nos tornar o arsenal da revolução mundial”. (p. 610-611)
Fonte: Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, 843 p.
Foto: Shangai
“A coletivização da agricultura tornou o regime ainda mais totalitário. Na mesma época, Mao ordenou a nacionalização da indústria e do comércio nas zonas urbanas, a fim de concentrar a integralidade dos recursos para a realização de seu programa. Entretanto, os homens de negócios e os chefes de empresa não foram perseguidos como foram os proprietários agrícolas (...) ‘A burguesia, explicou Mao, é muito mais útil de que os proprietários de terras. Os burgueses possuem savoir-faire e qualidades de administradores’.” (p. 431) Fonte: Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, 843 p.
“Mao previa uma situação na qual, dizia ele, ‘os Partidos Comunistas do mundo inteiro não acreditarão mais na Rússia, mas acreditarão em nós’. A China então poderia se apresentar como ‘centro da revolução mundial’. (...) A idéia de erigir a experiência chinesa como modelo, enquanto milhões de chineses morriam de fome, poderia parecer uma gagueira. Mao, entretanto não tinha preocupação alguma, pois confiava nos filtros através dos quais os estrangeiros estavam autorizados a ver e ouvir a China. (...) Quando Mao, em plena fome, se espraiava em mentiras desavergonhadas diante de François Mitterrand ‒ “eu repito, para ser ouvido: não há fome na China” ‒ este engoliu tudo e chegou a escrever a que Mao “não era um ditador”, mas um “humanista”.” (p. 500-501).
Fonte: Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, 843 p.
Mao foi o único chefe de Estado do mundo que saudou com festividades a nascença desta arma de destruição massiva. Em privado, ele compôs dois versos de má qualidade: Bomba atômica explode quando lhe é dito de explodir. Ah, que alegria inefável! (p. 526) Fonte: Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, 843 p.