No meio da crise que aflige as economias, o Banco Central da China comunista sugere substituir o dólar por uma moeda internacional desligada de qualquer governo.
A proposta foi divulgada no site do BC chinês com a assinatura do seu presidente Zhou Xiaochuan.
A medida é de difícil implementação em épocas de bonança. Mas, propó-la em meio a crise foi mais um feio golpe desferido à confiança na moeda americana e na economia mundial. As grandes bolsas voltaram a cair, e a própria China deu astuto meio passo atrás no dia seguinte.
Pequim é o maior detentor de títulos do Tesouro americano e poderia sofrer graves perdas se o dólar ficasse abalado. Porém, Mao instruiu seus discípulos, que hoje mandam em Pequim, para não hesitarem em sacrificar a vida de 300 milhões de chineses se esse é o preço para estabelecer a hegemonia maoísta no mundo.
Com maior razão a China pouco se importará em perder perto de um trilhão de dólares em títulos americanos se, a esse “pequeno” preço conseguir derrubar a economia de seu maior adversário ideológico: os EUA.
Pouco depois Pequim concedeu 70 bilhões de yuans num crédito swap à Argentina. O gesto, embora limitado, revelou o sonho acariciado pela ditadura socialista: algum dia fazer de sua moeda o valor de referencia mundial para melhor garantir a supremacia socialista no mundo.
Declarações do presidente Lula na linha de substituir o dólar nas relações econômicas internacionais devem ter sido acolhidas com alegria nos antros da ditadura de Pequim.
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terça-feira, 28 de abril de 2009
China explora a crise visando a hegemonia marxista mundial
terça-feira, 31 de março de 2009
Controle das natalidade leva ao desespero milhões de chinesas
Na China, todo ano, mais de 13 milhões de crianças são mortas no seio materno por aborto, informou LifeSiteNews.
O 55% do total das chinesas já sofreu um. 27,3 % dos mais de 100 milhões de mulheres na faixa dos 20 já tiveram um filho assassinado.
O 35,97% de 8.846 mulheres que abortaram em Pequim em 10 hospitais, o fizeram por segunda vez num período inferior a um ano. Estas macabras estatísticas foram apresentadas pelo governo em Xangai.
As estatísticas oficiais constatam que o 70,7% das mulheres quer ter mais filhos. Porém, elas são forçadas pelo governo socialista a abortar, se esterilizar ou a alguma outra violência contra seus direitos e instintos mais básicos.
O ministro Jiang Fan reconheceu que essas mães sofrem de solidão e contraem doenças psíquicas. Mas, com a insensibilidade amoral da planificação socialista, na hora de apresentar estes dados o Dr Liu Xiaoai, vice-diretor do Shanghai Institute of Family Planning Technical Instruction, pediu mais anticonceptivos e mais técnicas contra a concepção.
A política abortista do socialismo chinês trouxe imensos problemas socioeconômicos derivados do desequilíbrio entre o número de homens e mulheres (as crianças de sexo feminino são as mais abortadas), falta de esposas (o que leva a comprá-las) tráfico sexual, prostituição e escalada recorde dos suicídios e da AIDS.
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Incêndio mal-explicado devora um dos novos arranha-céus da TV em Pequim
O Television Cultural Center (TVCC), uma das “maravilhas” com que Pequim pensou projetar no mundo uma imagem de uma “Nova China” super-potência, foi devorado parcialmente pelas chamas, como noticiou a grande imprensa.
O fogo destruiu completamente uma das torres que possui 34 andares. Ela deveria ter acolhido estudos de gravação, um teatro para 1.500 espectadores, cinemas digitais, sala de dança, instalações para eventos e um hotel cinco estrelas com 241 quartos.
A torre fica ao lado de mais outras duas estruturas inclinadas, singulares pela sua extravagância.
Elas se conectavam pela base e pelo topo, formando um conjunto que os populares qualificaram de “cueca de aço”. Algo muito pouco empolgante.
Os bombeiros não estavam equipados para uma catástrofe dessa magnitude. A polícia apareceu com muito atraso.
Imensas labaredas reduziram a cimento calcinado o prédio fruto de megalomania ideológica e que custou mais de 100 milhões de dólares.
As primeiras notícias e fotos devem-se a internautas.
A censura agiu logo. Mas, o regime reagia de modo atabalhoado e incerto.
Até que, vendo que a notícia do desastre se espalhava, produziu sua contra-informação.
Os comentários populares atribuíam o desastre a fogos de artifício. Então, a agência oficial de notícias Xinhua manipulou essa versão. Ela afasta as versões mais comprometedoras, que envolveriam a corrupta administração socialista, as manias de prazeres mirabolantes por parte da nomenklatura, a custas do erário público.
Depois, o regime teceu outra versão: os diretores da TV, responsáveis do prédio, teriam organizado de cabeça própria um festejo com fogos que, mal feito, transformou o arranha-céu numa tocha fabulosa. Os diretores até saíram a público pedindo perdão. 12 deles teriam ido para a prisão.
Custa se acreditar nas quantidades fabulosas de material para fogos que precisava ter nesse prédio para dar tal incêndio. Segundo o "Washington Post", mais de 80 pirotécnicos contratados estavam no arrana-céu na hora do descalabro.
A TVCC deveria ter iniciado as transmissões durante a Olimpíada, mas a desorganização impediu que o complexo estivesse pronto para o show de propaganda marxista.
O conjunto arquitetônico custou perto de 600 milhões de dólares.
A TVCC pretende ser uma rede que atinja o mundo todo. Ela quer imitar o esquema da BBC britânica.
As transmissões desde o complexo estariam controladas pela censura e serviriam aos intuitos ideológicos do Partido Comunista.
Os populares interpretam o incêndio como mau augúrio.
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Na crise, socialismo recrudesce censura digital
Vários sites que podiam ser acessados na China desde a Olimpíada de Pequim, em agosto, voltaram a ser bloqueados no fim de 2008. O veto atinge sites de Hong Kong como Asiaweek e Ming Pao, da britânica BBC e de blogs como o que você esta lendo.
O porta-voz da Chancelaria Liu Jianchao justificou a violência com o argumento que o governo marxista está investido do direito de censurar sites “que violam as leis do país”, obviamente as leis que alicerçam a ditadura socialo-comunista.
Com a crise econômica global, a censura de Pequim está bloqueando mais sites do habitual.
A economia sofre pronunciada desaceleração e os protestos se alastram por todo o país. E as perspectivas são negras: entre 120 e 150 milhoes de chineses podem ficar desempregados.
Como o regime repudia a legitima livre iniciativa, procurar entravar qualquer iniciativa privada e quer tudo reger segundo irreais planos acelerados de crescimento elaborados pelo Partido Comunista.
O resultado previsível é fome e mais desordens.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Livro “A Lápide” descreve a espantosa fome provocada pelo marxismo maoísta e é proibido
O jornalista Yang Jisheng (foto) acaba de publicar o livro “A Lápide”, de 1.100 páginas revelando como o socialismo chinês matou 36 milhões de pessoas com sucessivas reformas de estrutura e Revolução Cultural.
“Aos 18 anos de idade, eu só comia arroz. Não tinha outro vegetal, nem carne, nem óleo, só arroz o dia inteiro. Meu pai morreu de fome esse ano (...) o controle da informação na China era total.”
Yang estudou o caso 20 anos e se baseia em centenas de fontes e documentos oficiais. Conta casos de famílias que devoravam cadáveres de parentes e pais que mataram seus filhos para se alimentarem. E ainda muitos outros casos pavorosos.
“Rádios e jornais, todos do governo, diziam que o país caminhava para ser uma potência. Ninguém tinha coragem de criticar o governo, após temporadas de expurgos”, disse Yang.
Os populares eram impedidos de pedirem socorro. Os médicos não tinham coragem de falar a verdade e o pessoal morria de fome.
“A Lápide” está proibido na China, mas cópias driblam o bloqueio da censura comunista a través da internet.
Mais informação aqui e excertos parte inicial. (inglês)
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
China cada vez mais comunista: professor e governo confirmam
A China está cada vez mais comunista, com menos margem para o capitalismo e com crescente ingerência estatal na economia, escreveu um eminente acadêmico chinês.
Yasheng Huang, professor no reputado Massachusetts Institute of Technology (MIT), EUA, espraiou sua tese no livro Capitalism with Chinese Characteristics.
Huang fica pasmo como os ocidentais acreditam que a China se inclina para o capitalismo pelo simples e enganoso fato do governo marxista construir arranha-céus em Pequim e Shangai.
Para ele, isso é uma tapeação.
Nas economias livres os arranha-céus são feitos em geral pelos particulares, e não massivamente pelo Estado como na China.
A realidade é a sufocação da iniciativa e da propriedade privada dos cidadãos chineses, explicou ele em entrevista ao “Telegraph” de Londres.
A tese de Huang como que foi corroborada por decisão da ditadura marxista de enviar os estudantes recém graduados desempregados a ensinarem a doutrina de Mao Ze Dong aos camponeses.
A decisão também foi noticiada pelo “Telegraph”.
No fim deste ano escolar 5,6 milhões de estudantes vão se graduar e com a crise econômica muitos não encontrarão emprego.
Já há 700.000 nesta situação desde o ano passado.
A prática foi típica da feroz Revolução Cultural maoísta dos anos 60. Mao Ze Dong a batizou de “Subir as montanhas e descer nas aldeias”.
Ela visou transformar ideologicamente os camponeses em marxistas convictos e engajar os intelectuais em trabalhos manuais, mais de acordo com o materialismo comunista.
O próprio atual presidente Hu Jintao participou desse programa na região do Rio Amarelo onde estava sendo construída uma barragem.
A campanha serviu também para eliminar “inimigos de classe”.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Artificialidade econômica da China leva o país à beira do desastre
Nas docas chinesas empilham-se os contêineres, pois os navios só levam a metade da carga.
No centro industrial de Guandgong, as fábricas dispensam os ex-empregados inescrupulosamente ‒ melhor diríamos, de modo socialista ‒ sem nenhuma compensação.
Em províncias como Sichuan as autoridades não têm meios para empregar milhões de trabalhadores sem destino. O quadro foi descrito pelo “New York Times”.
A indústria chinesa está exibindo toda sua fraqueza e artificialidade.
Os líderes marxistas viam nela um instrumento para fazer da China uma superpotência que acabaria acalcando Ocidente.
Os investidores ocidentais queriam produtos baratos para ganhar cotas mercado nos EUA, Europa e alhures.
Nem uns nem outros parecem estar ganhando com a crise. Antes bem, as perdas se anunciam vertiginosas de um lado e de outro.
Os varejistas não pagam nos prazos costumeiros, os fornecedores fecham fábricas, os varejistas duvidam dos exportadores, estes não embarcam as mercadorias e os bancos desconfiam de todos e não financiam as operações.
“O financiamento do comércio está em colapso”, disse Victor K. Fung, presidente do Li & Fung Group, que liga fábricas na China e varejistas nos Estados Unidos e Europa.
Para Fung 10 mil das 60 mil fábricas na China de propriedade de empresas de Hong Kong, fecharam ou serão fechadas nos próximos meses. O número porém, pode ser ainda mais alto e não apenas empresas de Hong Kong.
As exportações contabilizadas em moeda chinesa caíram de 11,4% em relação ao ano passado. Os fabricantes de eletrônicos são os mais atingidos. “Ninguém tem mais dinheiro”, se queixa Lion Yuan, da Schenzen Yidahi Electronics, cujas exportações perderam 30% em 2008.
O governo, obviamente, anunciou programas de incentivo. Mas tudo depende de Obama cumprir suas promessas, especialmente na área têxtil. Curiosa situação. Para sobreviver o carrasco depende de a vítima lhe dar o instrumento com que pretende estrangulá-la.
Fala-se que a China desviaría sua imensa capacidade de produção ociosa para alimentar o mercado interno.
Ledo engano. O governo não pode permitir o enriquecimento da população escrava sob pena de o consumismo, mais cedo ou mais tarde, estimular uma insurreição geral contra o miserabilismo e a ditadura asfixiante comunista.
O governo amassou imensas reservas de dinheiro. Elas não serão engajadas para aliviar a desgraça popular. Elas são uma arma que espera para ser usada contra a fragilizada economia ocidental.
É uma arma a ser acionada no momento certo com critérios ideológicos de hegemonia mundial.
A sorte do povo não interessa aos continuadores de Mao Ze Dong. 300 milhões de cadáveres chineses (ver coluna ao lado) eram para o mestre da nova China um preço atrativo para adquirir o domínio marxista universal...
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Relatórios apontam uso sistemático da tortura na China
O Comitê contra a Tortura das Nações Unidas acusou a China comunista de empregar sistematicamente a tortura.
Pequim respondeu acusando os Comitê de “utilizar informação fabricada e falsa”. O método denigratório, fugindo do mérito do assunto, é de praxe na ditadura.
Na realidade, o relatório da ONU só dava pálida idéia da extensão dessa prática explorada pelo regime marxista.
Em abril, o ministério alemão das Relações Exteriores denunciara que a China viola "significativamente" os direitos humanos e os princípios básicos da democracia, noticiou “Der Spiegel”.
O relatório demonstrava que as autoridades chinesas censuram os meios de comunicação regularmente e “perante a crítica pública reagem com castigos draconianos”.
Além do mais, a Justiça chinesa processa os indiciados a portas fechadas e rara vez permite que sejam auxiliados por um advogado.
O documento alemão destaca o uso brutal da “tortura, da arbitrariedade policial e da falta de liberdade de opinião, religiosa, de assembléia ou de associação”.
O socialismo chinês continua, entretanto, violando acintosamente esses direitos básicos.
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sábado, 29 de novembro de 2008
Centenas desaparecem em monstruoso desabamento fruto da planificação socialista
Oficialmente os mortos foram 128 e os “dispersos” somaram várias centenas. Leia-se desaparecidos para sempre. O número final jamais será conhecido.
Entretanto, foi apenas mais um desastre da planificação socialista.
O centro mineiro de Taoshi, cidade de Linfen, no Shanxi, foi apagado do mapa por um desabamento.
A população vinha alertando as autoridades. Agora eles denunciam o jogo da TV, rádios e jornais do Estado por “mentir” escondendo as verdadeiras dimensões do dram, informou AsiaNews.
Centenas de policiais vigiam a região para impedir protestos ou a chegada de jornalistas estrangeiros.
Como sempre o presidente Hu Jintao e o premiê Wen Jiabao ordenaram perseguir com rigor os responsáveis. O resultado já é conhecido: nenhum homem de confiança do socialismo será atingido, e se algum funcionário tiver caído em desgraça, poderá pagar a conta, tal vez com a morte.
A mina de ferro Tashan acumulou uma descomunal montanha de detritos, escórias, pedras e lama, exatamente ao lado da casas dos sofridos mineradores.
Kong Zhaohua, cuja casa salvou-se miraculosamente denunciou ao South China Morning Post: “não foi um desastre natural, foi causado pelo homem, funcionários corruptos que não ouvem os cidadãos (...) os funcionários de segurança vieram só para se banquetear com o responsável local e dizer a situação estava segura”. A responsabilidade é partilhada por uma empresa privada em parceria com o governo socialista.
Em Linfen os “acidentes” industriais já haviam causado quase 200 mortes em menos de dois anos. Pelo geral tratou-se de explosões nas minas atribuídas às desastrosas condições de trabalho.
De cada vez, o regime socialista prometeu investigações e aumento da segurança. Ficou na fala. Até se chegar a este imenso desabamento com muitas centenas, tal vez milhares, de vidas ceifadas.
Nada indica que o regime de trabalho análogo à escravidão dos mineradores queira ser melhorado pela ditadura socialista.
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sábado, 8 de novembro de 2008
Milhares de mortos nas minas: a insegurança é total
Na mais recente explosão, 16 mineiros morreram – balanço provisório –numa mina em Shizuishan, na região autônoma de Ningxia, noroeste do país.
Segundo dados oficiosos do governo, em 2007 teriam morrido pelo menos 6 mil mineradores em acidentes.
Para fontes não governamentais o número seria mais do dobro.
As causas seguem sendo as péssimas condições de trabalho dos operários e a obstinação dos dirigentes em atingir cotas cada vez mais altas de produção a qualquer custo, e cumprir os objetivos da planificação central.
Após graves desastres no ano passado, Pequim trombeteu uma política de “tolerância zero”. Em qualquer lugar, a gente pensaria em tolerância zero para com as condições perigosas ou subumanas.
Porém, na China socialista a prática parece funcionar ao revés: tolerância zero para com os escravos das minas.
Entrementes, a conivência dos responsáveis das minas – chineses ou ocidentais – com as autoridades socialistas funciona às mil maravilhas.
E os companheiros socialistas do Ocidente voltam encantados com o que viram no infeliz país.
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sábado, 1 de novembro de 2008
O regime acena com campo de concentração para quem fale a verdade sobre a economia
Os Jogos foram ocasião para conhecer melhor a China. E dissipar falsos mitos. Entre eles, os econômicos.
Wang Zhicheng, escreveu para AsiaNews que os falsos propagandísticos durante os Jogos não foram acidentais. Eles obedecem a uma estratégia do governo.
O mesmo sistema de enganos e falsificações atinge os dados da economia.
Segundo números oficiais, que a mídia ocidental não reproduz, perto de 67 mil empresas pequenas e médias faliram em apenas um ano deixando 20 milhões sem emprego. Os dados não-oficiais podem ser piores. E a mesma crise pode atingir as empresas grandes.
Falta energia e mão de obra, esta pelo controle da natalidade. O yuan – artificialmente desvalorizado – tende a seu valor natural apagando o grande atrativo da China: custos ridículos.
Não há alimento para a população como efeito da reforma agrária. A bolsa de Shangai desvalorizou-se 64% na hora que escrevemos, arruinando quase 100 milhões de pequenos acionistas chineses enganados pelo “milagre econômico”.
Falta crédito, os juros sobem e, sem mão de obra barata, as multinacionais procuram outros países para mudar suas fábricas.
No vale do Yangtze, segue o relatório, i. é, em volta de Shangai, aonde estavam as “fábricas do mundo” que alimentavam o crescimento econômico, é rotina os estrangeiros fecharem instalações e empresas chinesas falirem.
Na China socialista o terreno é propriedade do Estado. O governo “vende” lotes a fábricas estrangeiras e apartamentos aos cidadãos chineses com juros altíssimos.
O desenvolvimento edilício foi fulgurante. Para liberar novos espaços, as autoridades socialistas empregam a violência contra camponeses e cidadãos incapazes de se defenderem diante da força policial.
Em Shijiazhuang (Hebei), o governo lançou a campanha de demolições ironicamente denominada “grandes câmbios em três anos”. Bairros inteiros construídos após uma vida inteira de trabalho insano estão sendo arrasados sem indenização.
Mas este “mercado” está em crise com a redução da economia.
Em 2008 os desastres naturais foram devastadores. Só a reconstrução de Sichuan custaria cem bilhões de euros.
O desenvolvimento acelerado das últimas décadas foi de uma desordem demencial. Água e até ar estão gravemente intoxicados nas áreas povoadas.
Por causa das restrições de segurança da ditadura, só entraram 400 mil estrangeiros para assistir aos Jogos. Foi muito menos dos 2 milhões que tornariam a operação assimilável.
Acresce que o regime não tem o quê fazer das faraônicas construções olímpicas.
Nos tempos de Mao, conclui o relatório, milhões de pessoas morreram de fome, hoje muitas empresas “morrem” por falência.
Para solucionar o problema, o regime ‒ acrescenta outra matéria de AsiaNews ‒ recorreu a método bem conhecido nos tempos de Mao: silêncio ou prisão. A Agência de Propaganda advertiu os agentes econômicos para suprimirem qualquer comentário ou previsão “pessimista” sobre a economia.
Tais comentários, segundo o governo, podem provocar “divisão social”. O que no sistema significa campo de concentração e “re-educação pelo trabalho” para os infratores ou simples suspeitos.
O South China Morning Post de Hong Kong citou diretores de três dos maiores sites financeiros que receberam pressões verbais neste sentido.
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O leite de melamina: “uma boa coisa” e os tribunais julgam “inadmissível” qualquer queixa
Zhang Jianqiu, vice-presidente da Yili, patrocinador das Olimpíadas, achou que o escândalo do leite de melamina “foi uma coisa boa que ajudou a melhorar a qualidade da indústria caseira”.
Por sua vez, os tribunais da grande comarca de Henan declararam “inadmissíveis” dois pedidos de indenização de pais cujos filhos padecem de pedras no rim pelo leite com melamina.
Um tribunal de Lanzhou (Gansu) foi mais sincero: estatuiu que não aceitará nenhuma ação enquanto o executivo não indique como tratar a questão. Estando o governo pesadamente envolvido no caso, a Justiça pergunta ao réu, declarado ou presumido, o que fazer das vítimas, aliás, quase indefesas.
Os pais de Yi Kaixuan, de 6 meses, pediram à fábrica Sanlu uma indenização de perto de 300.000 reais aos tribunais de Gansu, mas os peritos duvidam que o pedido sequer seja considerado pela Justiça dominada toda ela pelo Partido Comunista. A lei admite esse direito, mas na China socialista... a lei!... ora a lei!
Mais de 100 advogados se prontificaram a defender as vítimas. Mas logo as órdens de advogados locais lhes fizeram ver que andavam pelo mau caminho. Mais de 20 já renunciou a essa função.
Zhang Xinbao, professor de Direito na Universidade do Povo da China, explicou que as autoridades “consideram uma ameaça à estabilidade social” tais iniciativas jurídicas. Leia-se: é crime que dá em prisão ou campo de “reeducação socialista pelo trabalho”.
“Proteger a Sanlu significa proteger as autoridades elas próprias”, completou.
A empresa japonesa Mitsui & Company denunciou a presencia de melamina numa partida de 20 toneladas de ovo em pó vindas da China. O ovo em pó é usado para fabricar massa e bolos.
Em Nápoles, Itália, foi seqüestrada mais de uma tonelada de leite em pó chinês que entrara no país de contrabando. O ministro de Agricultura Luca Zaia falou de “latte alla melamina”.
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Anvisa proíbe importar lácteos chineses, mas eles já não estão aí?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o ingresso e comercialização de matéria-prima chinesa de origem láctea e outros alimentos que contenham leite, provenientes ou fabricados na China.
A causa é a presença de melamina, a danosa substância química que já causou pedras nos rins em mais de 53.000 crianças.
O Ministério da Agricultura, por sua vez, garante que o Brasil não comercia produtos lácteos com a China e nenhuma empresa láctea da China está autorizada a comerciar seus produtos no Brasil.
Porém, por precaução as empresas no Brasil que tenham importado produtos alimentícios da China não poderão utilizá-los para produzir alimentos ou comercializá-los. Como se houvesse temor de que eles já estejam presentes no mercado nacional.
A proibição da Anvisa não é supérflua. Também a França achava que não estava livre do perigo de intoxicação por guloseimas com melamina, e eis que foram achadas grandes quantidades delas no país. O mesmo verificou-se na Bélgica.
A Argentina baixou proibição semelhante. Mas lá teme-se. com base em contrabando apreendido pela Polícia Federal Argentina no porto de Buenos Aires e que tinha como destino final Ciudad del Este, que muitos desses produtos acabariam entrando no Brasil.
A gravidade do caso é amplificada pelo fato de que achocolatados, bolachas e bombons de marcas reputadas como a britânica Cadbury e a suíça Nestlé acusaram níveis intoleráveis de melamina.
A complicação é grande também porque parte dos produtos envenenadores foi produzida fora de China usando material tóxico chinês. A Suíça encontrou a temida melamina em bolachas chegadas da Tailândia e de Sri Lanka e alertou os demais países europeus para retirá-las do comércio (OESP, 14/10/08).
A Cadbury fez um recall geral de produtos na região da Ásia e do Pacífico.
E nós? Mais vale confiar nas bolachas brasileiras do que em importado fajuto.
Ruim é sair do restaurante depois de uma boa feijoada ou um saboroso churrasco sem saber se saboreando aquelas balinhas de presente, a gente está se envenenando a conta-gotas com melamina chinesa...
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Até móveis chineses causam danos graves à saúde
Verdadeira revolta grassa na França. Mais de 38 mil pessoas compraram móveis chineses, bem baratinhos por certo. Mas intoxicavam com um fungicida que provoca graves alergias dermatológicas.
Os sofás e poltronas foram feitos pelo grupo chinês Link Wise e foram distribuídos pela rede de lojas Conforama. A Conforama é propriedade da empresa PPR, que por sinal também possui cadeias de lojas como a Fnac, presente no Brasil, e grifes famosas como Gucci, muito procurada nas lojas brasileiras de alto luxo.
A fábrica chinesa misturou nos estofados um grande número de sacolinhas com dimetilfumarato, i. é, um fungicida tóxico. Em contato duradouro com a pela humana pode provocar profundas lesões.
A família se sentava para ver a TV no novo sofá e certo tempo depois começava a sofrer irritações estranhas. O caso se agrava, mas ninguém suspeita do sofá! Até que alguém tem que ir no médico. E este, pelo geral, detectava a alergia mas não conseguia descifrar a causa misteriosa.
Até que a intoxicação coletiva foi denunciada pelo dermatologista de Estrasburgo (Alsácia, no limite com a Alemanha), Florent Grange. Para o dermatologista Christophe Le Coz, da Universidade da mesma cidade, esta contaminação é um “risco de saúde pública”.
Conforama, ironicamente loja do conforto, enviou mais de 38.000 mensagens por correio a seus clientes. No mês de março fez um recall oferecendo troca ou devolução do dinheiro. Os lesados deveriam apresentar atestados médicos para usufruir o benefício.
Mais de 400 pessoas provaram ter sofrido danos à saúde como eczemas com atestados clínicos. 10 delas sofreram crises agudas. Christian Gibier, aposentado, 61, morador em Aube, perto de Paris, teve que fazer 69 sessões de quimioterapia, pois diante da gravidade do seu quadro os médicos confundiram a sua crise alérgica com câncer de pele.
A chinesa Link Wise, responsável pela intoxicação apelou às artimanhas verbais, como vem sendo de praxe nestes casos já tão repetidos.
Este tipo de intoxicação não é novo. O mesmo fungicida já tinha sido denunciado na Inglaterra e na Finlândia em 2007. Porém, os sofás envenenadores continuavam sendo vendidos desavergonhadamente na França.
Assim funcionam as misteriosas cumplicidades de certos macro-capitalistas ocidentais com a nomenklatura marxista chinesa.
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sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Skype espionado pela China. Milhões de mensagens copiadas, arquivadas e/ou interceptadas, revela Universidade de Toronto
A equipe de trabalho Citizen Lab da Universidade de Toronto, Canadá, desvendou um vasto esquema de espionagem montado pela China para monitorar mensagens e arquivos transmitidos pela Internet. O sistema está focado no popular Skype de telefonia e mensageria online. Os dados foram publicados pelo “New York Times”.
Durante as Olimpíadas pesquisadores chineses denunciaram o funcionamento de uma “Polícia da Internet” marxista a serviço de Pequim. Ela inclui por volta de 30.000 agentes para espionar as comunicações do país com o exterior. O sistema é conhecido como “Grande Firewall da China”.
Agora o Citizen Lab descobriu uma rede de oito grandes servidores chineses que contêm mais de um milhão de mensagens interceptadas. Os técnicos canadenses puderam entrar nesses computadores a través de uma falha de segurança e reconstruir uma lista das palavras que desencadeiam a espionagem e/ou a censura.
A lista inclui termos como “democracia” e “direitos humanos”, passa por nomes próprios e chega a minúcias como “terremoto” e “leite em pó”, eventos catastróficos cujas conseqüências a ditadura socialista quer ocultar e/ou silenciar.
O sistema além do mais corta mensagens de texto. Tendo detectado palavras proibidas o sistema guarda uma cópia e impede a mensagem chegar ao destinatário.
Segundo o site Information Warfare Monitor (Monitor da Guerra da Informação) apoiado pela própria Universidade de Toronto, os dados colhidos permitem afirmar que tão só nos últimos dois meses, a “polícia da Internet” chinesa censurou mais de 166.000 mensagens escritas por 44.000 usuários.
Os pesquisadores temem que os censores desta “polícia da Internet” funcionem dentro da própria Skype da China (a Tom-Skype) tal vez combinados com o sistema policial oficial.
Nart Villeneuve (foto), diretor de pesquisa têcnica do Citizen Lab, percebeu que escrevendo certas palavras no Tom-Skype, uma mensagem encriptada saia para um endereço não identificado da Internet. Foi atrás da pista e descobriu que as mensagens eram arquivadas em computadores da própria Tom-Skype.
Ele tentou analisar o caso e percebeu que em virtude de uma má configuração podia-se ler os diretórios dos receptadores com um simples browser. Assim descobriu o esquema: centenas de arquivos, cada um contendo milhares de mensagens capturadas e arquivadas junto com os endereços e nomes dos autores.
Ainda achou gravadas comunicações telefônicas pelo Skype, junto com os nomes das pessoas e seus números de telefone.
Villeneuve acrescentou que havia também conversas não apenas de usuários de ou para a China, mas conversas internacionais do Skype colhidas fora do país. O que indicaria que também os ocidentais poderiam estar sendo espionados, sobre tudo se entraram em contato com alguém na China.
“Nós teriamos podido fazer um download de milhões de mensagens de usuários identificados”, disse Ronald J. Deibert, professor de Ciências Políticas da Universidade de Toronto. “Este é o pior dos pesadelos dos teóricos da conspiração da vigilância que se tornou realidade, apenas que não há extraterrestres”, acrescentou.
Jennifer Caukin, da eBay firma proprietária do Skype garantiu que a empresa funciona bem e que a acessibilidade das mensagens está garantida. Porém, o “New York Times” observou que não é isso o que está em questão e que a empresa não disse nem palavra sobre a espionagem.
“A China é um dos locais mais conectados do mundo e eles estão fazendo uma guerra contra sua população”, comentou Pat Peterson, vice-presidente para a tecnologia do grupo Cisco’s Ironport, que fornece segurança aos sistemas de mensageria.
Outras empresas ocidentais já foram denunciadas por cooperarem com a repressão oficial. Entre elas está a Yahoo, que em 2005 forneceu informações à ditadura marxista que permitiram o encarceramento do jornalista dissidente Shi Tao, condenado a 10 anos de cárcere.
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Número e variedade de intoxicações alimentares cresce vertiginosamente
O caso do leite adulterado toma ares de pânico na medida em que aparece a extensão do estrago. Aumenta sem cessar o número das empresas flagradas na intoxicação de massa. No dia 18 “La Nación” de Buenos Aires citava 7. Quatro dias depois, o “New York Times” falava de 22.
Na mesma data o grupo japonês Marudai Food fazia um recall de cinco de seus produtos, fabricados na China e intoxicados, incluindo pães e crepes. Hong Kong identificou a tóxica melamina em leite comum, sorvetes e iogurtes.
O leque de alimentos contaminados subia enquanto o governo avisava que uma marca de bala muito consumida na China, “White Rabbit” também estava envenenada, além de bolachas. O “White Rabbit” já era um símbolo nos tempos do maoísmo. O presidente dos EUA Richard Nixon, precursor da aproximação com a China comunista ganhou um pacote de presente na sua viagem a Pequim em 1972.
Informou o diário "El Mundo" de Madrid, que o Canadá advirtiu os consumidores contra os produtos da marca Mr. Brown produzidos pela empresa taiwanesa King Car Food Industrial e importados pela Thai Indochine Trading. A marca inclui uma série de produtos de café instantâneo. Taiwan encontrara melamina em matérias primas trazidas da China.
O jornal acrescentou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou muito claro que a melamina “não tem nada a fazer nos alimentos ou produtos lácteos, e ainda menos no leite para crianças”. Na Inglaterra, a cadeia de supermercados Tesco tioru das prateleiras as goluseimas chinesas. A Colômbia também interditou a importação de lácteos vindo do império comunista pequinês.
O número oficial das vítimas cresce dia a dia. No 18/09/08, o Ministério da Saúde falava de 6.244 crianças com cálculos renais e três mortes. No 22, o mesmo Ministério elencava 12.892 crianças hospitalizadas, 104 das quais em estado grave, e quatro mortes. Mencionava também 40.000 casos medicados. Ainda nesse dia, a agência France Press subia a cifra para 53.000 No fim do mesmo dia Euronews, mencionava dez mortes.
As autoridades comunistas reconheciam que produtos adulterados tinham sido exportados para países da Áfria e da Asia, como Burundi, Gabão, Bangladesh, Birmania e Yemen.
Muitas das empresas engajadas no escândalo têm participação estrangeira e técnicos do exterior supervisam ou dirigem as cadeias de produção. Vários países africanos e asiáticos interromperam as importações de lácteos chineses.
Filas imensas formam-se diante dos hospitais com pais e mães desesperados. A política de controle da natalidade chamada de “filho único” torna ainda mais pungente o caso. Só um criança e atingida desse modo já no berço...
“O que é que nós vamos comer, então?” comentava um internauta citado por “Le Monde”.
O temor é que não só o leite esteja adulterado mais também outros alimentos básicos.
“Eu acredito que muita gente pega câncer hoje por culpa do alimento que nos comemos", disse Cathy Wang, dona de uma bijuteria em Pequim citada por France Press.
“Nós já tivemos arroz adulterado, porco com água injetada, frangos com gripe aviária, agora é o leite. Se não abrirmos os olhos de aqui há pouco não poderemos comer mais nada” disse Huang Yan, 30, em Xangai.
A melamina é usada para plásticos, colas, resinas e fertilizantes.
Está proibida nos alimentos, notadamente após outro envenenamento de massa em 2004.
Inicialmente, o governo culpou os pequenos produtores de leite. Logo, percebeu-se que as complicadas manipulações químicas para agregar a melamina só podiam ser feitas em grandes fábricas por peritos.
O governo de Pequim anuncia punições e tomou algumas medidas, mas a sensação geral é que se está diante de cadeias ideológicas de corrupção que não serão desmanteladass.
O horroroso sonho maoísta, hoje disfarçado sob um verniz capitalista, da supremacia universal não pode se deter por causa de algumas dezenas de milhares de vítimas...
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Centenas de protestos populares por dia
Milhares de policiais e manifestantes se enfrentaram em protestos diferentes em 4 de setembro.
Em Jishou (Hunan), 10 mil pessoas saíram às ruas após terem suas poupanças roubadas por uma sociedade de membros do partido comunista.
Em Ningbo, China oriental, mais de 10 mil manifestantes tomaram uma empresa aonde um jovem foi jogado pela janela por protestar.
Segundo o Information Centre for Human Right and Democracy, de Hong Kong, a repressão policial em Jishou fez 50 feridos e 20 presos. Em Ningbo os feridos foram 20 e os presos 10.
AsiaNews calcula que todo dia na China acontecem centenas de protestos e revoltas sociais.
As pessoas estão exasperadas pelos continuados episódios de corrupção protagonizados por membros do partido comunista e dos governos locais.
A corrupção é endêmica nos regimes socialistas, mas na China resulta particularmente odiosa, pois o governo marxista repete sem cessar o slogan do presidente Hu Jintao de uma “sociedade harmoniosa”.
Em junho a província di Guizhou foi teatro de uma revolta popular de maiores proporções após o assassinato de uma jovem por obra de membros do governo socialista que tentaram abusar dela.
O regime reprimiu dezenas de milhares de manifestantes com unidades do exército que derramaram copioso sangue.
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Mais de mil crianças com pedras no rim por causa de leite adulterado
Em 15 de setembro, segundo o diário “Le Figaro” já somavam mais de 1.200 os bebês envenenados com leite em pó adulterado.
Para “Le Figaro” que reproduz declarações do vice-ministro da Saúde Ma Shaowei, o número das vítimas provavelmente seja superior e as intoxicações vêm acontecendo há vários meses. O governo só reconhece dois mortos. O escândalo é mais um depois dos ravióli com pesticida, creme dental tóxica, arroz com inseticida e ração animal com melamina.
A adulteração era feita na maior fábrica chinesa de leite em pó: a Sanlu. Foi, entretanto, a Nova-Zelandia que soou o alarme, com base em dados do grupo neo-zelandês Fonterra que possui 43% da Sanlu. A Nova Zelândia acusou as autoridades locais chinesas de tentar abafar o drama.
Na província rural de Gansu, onde morreram os bebês, o número de criancinhas doentes quadriplicou em poucos dias. Elas apareciam subitamente com cálculos renais, algo muito estranho em lactantes.
“Le Figaro” diz que a Sanlu acrescia melamina para o leite parecer mais rico em proteínas. A empresa neo-zelandesa Fonterra “tentou durante semanas obter um recall do leite mas as autoridades locais chinesas nada fizeram” declarou o premiê da Nova Zelândia Helen Clark.
Um dos dirigentes da Sanlu confessou que a empresa sabia da contaminação mas fez silêncio. Segundo a agência Nova China, citada pela Associated Press, o governo prometeu uma “punição grave”.
Este não é o primeiro caso de leite contaminado. Em 2004, mais de 200 bebês, dos quais 12 morreram, padeceram subnutrição por um leite inteiramente falsificado que não continha nenhum elemento nutritivo. Na época, 47 pessoas foram arrestadas e 40 empresas foram julgadas culpadas da falsificação. A melamina provocou a morte de muitos cães e gatos nos EUA que comeram ração adulterada com essa química.
Mas, tudo seguiu como dantes no quartel de Abrantes. As exigências da planificação socialista para atingir patamares de crescimento econômico delirante por um lado, e o desejo das autoridades locais para galgar prestígio e posição na estrutura do partido comunista, por outro lado, leva a toda espécie de falsificações de dados ou materiais. Como nos tempos de Mao...
A população é a que paga as conseqüências do maravilhoso salto adiante da China hodierna.
“The New York Times” externou o temor de que o caso acentue as resistências dos consumidores americanos aos produtos “Made in China”. O público já está traumatizado com casos anteriores.
A poderosa Food and Drug Administration (FDA) esclareceu que nenhum leite chinês foi aprovado para importação nos EUA. Mas, advertiu os consumidores para serem prudentes: a melamina pode se encontrar em algumas guloseimas. A melamina intoxicou milhares de cães e gatos americanos no ano passado e o governo chinês prometera tirá-la do consumo humano.
“The New York Times” tentou falar com diretores da Sanlu, mas ninguém respondia nos telefones da firma. As contradições nas declarações dos dirigentes envolvidos ficaram sem esclarecimento.
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