Super Porto do Açu em construção |
O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira).
Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS
terça-feira, 26 de outubro de 2010
China é saqueadora do Brasil?, pergunta jornal britânico
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
Regime condena proprietário particular mais rico do país
Huang Guangyu (foto), mais rico empresário privado chinês, foi acusado e condenado pela nomenklatura socialista de Pequim. Seu verdadeiro crime é ter ficado rico capitalista, informou o diário “Le Figaro” de Paris.
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terça-feira, 28 de setembro de 2010
Violências contra os proprietários e reações contra o governo abalam a China
Repressão em Longnan, província de Gansu |
As autoridades municipais na China estão multiplicando os meios brutais para expropriar cidadãos comuns, noticiou a revista alemã “Der Spiegel”.
Os procedimentos dos funcionários socialistas levaram cidadãos desesperados a se suicidarem. Porém, muitos outros juraram defender suas propriedades com a própria vida.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010
Coreia do Norte: seleção punida por não ganhar a Copa
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A seleção da Coreia do Norte foi vítima de uma sessão de crítica ideológica de massa no Palácio da Cultura dos Trabalhadores, em Pyongyang.
O crime foi não ganhar a Copa do Mundo “traindo” o ditador socialista Kim Il Sung. Segundo informou a “Radio Free Asia”, durante seis horas os jogadores foram vilipendiados por mais de 400 atletas escolhidos pelo regime.
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terça-feira, 31 de agosto de 2010
China: onda migratória ou onda de fugas?
Comércio chinês predomina na 25 de Março, São Paulo |
Vem-se anunciando nas últimas semanas “a mais recente onda migratória da história da China”.
Empresários chineses que fizeram fortuna e estudantes de universidades ocidentais preferem abandonar o país. O que está acontecendo? Onda migratória ou onda de fugas?
Segundo Didi Kirsten Tatlow, do “The New York Times”, “mesmo a China se tornando um país cada vez mais rico, o número de pessoas com muito dinheiro preferindo emigrar é grande”.
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Macro engarrafamento patenteia desordem profunda da economia chinesa
A planificação centralizada socialista bateu novo recorde histórico. É inacreditável. Prepare-se para ler algo chocante.
O início (sem aviso prévio) da reforma da auto-estrada Pequim- Zhangjiakou surpreendeu os viajantes na estrada e criou um monumental engarrafamento no norte da China.
As imagens de satélite permitem à imprensa calcular em 100 quilômetros a fila de caminhões e carros presos.
A auto-estrada estava sendo muito utilizada, sobre tudo por caminhões, após a descoberta de uma grande jazida de carvão na região de Mongólia Interior.
A China depende de suas ultra-poluidoras centrais térmicas que funcionam na base de queimar carvão.
O engarrafamento avança na velocidade de um quilômetro cada 24 horas e já se encontra no décimo dia, noticiou “La Nación” de Buenos Aires.
Há motoristas que ficaram cravados ao chão durante cinco dias, informou a TV do governo.
Zhang Minghai diretor da Secretaria de Trânsito de Zhangjiakou comemorou um ligeiro aumento na velocidade média.
Mas, Zhang não deu esperanças. Ele disse não saber quando retornará a normalidade à estrada Pequim-Zhangjiakou.
O engarrafamento começou o dia 14 de agosto e poderá durar ainda semanas, até por volta de meados de setembro.
Caminhoneiros e motoristas montaram acampamentos e procuram se distrair e fazer exercício.
Paradoxalmente, a iniciativa privada está salvando o socialismo do desastre.
Uma pequena multidão de camelôs e de donas de casa percorre de bicicleta e moto a intérmina fileira vendendo pratos feitos e bebidas.
A organização interna da China há tempos dava sinais de desorganização profunda.
Mas, até agora não se evidenciou para olhos ocidentais nenhum caso tão calamitoso quanto o presente engarrafamento-monstro.
Em 25 de agosto a NBC e diversos jornais europeus informaram que houve um aumento de velocidade que permite falar em fim do engarrafamento, segundo o mesmo "La Nación".
A NBC fala em fim do engarrafamento "por agora".
De fato, o problema de fundo, isto é, a direção totalitária da economia continua de pé.
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terça-feira, 20 de julho de 2010
Camponeses resistem a expropriações
Yang Youde, 56, camponês da província de Hubei, no centro da China resiste à expropiaçao de sua roça. Segundo informou o diário “Libération”, reproduzindo notícias do “Les Nouvelles de Pékin”.
Ele transformou sua casa numa verdadeira fortaleza equipada até com um canhao artesanal.
Yang dissuadiu as equipes do governo que tentaram despojá-lo de sua terra e destruir sua casa usando esse canhão que atira até 100 metros diversos tipos de projéteis, especialmente rojões e fogos de artifício que espantam os agentes socialistas..
“Eu devo proteger meus direitos”, disse Yang ao diário chinês. “Eu sou um agricultor. Toda minha vida depende da agricultura. Se eu cesso a resistência não terei aonde ir”. Numa escaramuça mais recente, os agentes socialistas espancaram a Yang, mais ele não arreda.
As expropriações no campo e na cidade viraram uma das principais fontes de tensão social na China.
O socialismo não admite nenhuma forma de propriedade, porém, milhões de chineses não aceitam esse absurdo.
A ditadura tem que agir pisando em ovos para limitar as dezenas de milhares de revoltas camponesas e citadinas que se reproduzem todo ano nos quatro cantos do imenso e infeliz império maoísta.
No fim de abril, um dirigente do Partido Comunista da província de Henan ordenou a um caminhoneiro passar por cima de um manifestante que tinha se deitado na estrada. Para acalmar a indignação popular o dirigente foi presso.
Em novembro, na província de Sichuan, uma mulher de 47 anos morreu após atear fogo em si própria como protesto pela destruição da fabriqueta de seu marido, acrescentou “Libération”.
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Ele transformou sua casa numa verdadeira fortaleza equipada até com um canhao artesanal.
Yang dissuadiu as equipes do governo que tentaram despojá-lo de sua terra e destruir sua casa usando esse canhão que atira até 100 metros diversos tipos de projéteis, especialmente rojões e fogos de artifício que espantam os agentes socialistas..
“Eu devo proteger meus direitos”, disse Yang ao diário chinês. “Eu sou um agricultor. Toda minha vida depende da agricultura. Se eu cesso a resistência não terei aonde ir”. Numa escaramuça mais recente, os agentes socialistas espancaram a Yang, mais ele não arreda.
As expropriações no campo e na cidade viraram uma das principais fontes de tensão social na China.
O socialismo não admite nenhuma forma de propriedade, porém, milhões de chineses não aceitam esse absurdo.
A ditadura tem que agir pisando em ovos para limitar as dezenas de milhares de revoltas camponesas e citadinas que se reproduzem todo ano nos quatro cantos do imenso e infeliz império maoísta.
No fim de abril, um dirigente do Partido Comunista da província de Henan ordenou a um caminhoneiro passar por cima de um manifestante que tinha se deitado na estrada. Para acalmar a indignação popular o dirigente foi presso.
Em novembro, na província de Sichuan, uma mulher de 47 anos morreu após atear fogo em si própria como protesto pela destruição da fabriqueta de seu marido, acrescentou “Libération”.
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
Ataque submarino da Coreia do Norte pôde ser espoleta de conflito geral
Torpedo nortecoreano que afundou nave sulcoreana |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Relatório da inteligência americana aponta que o ditador comunista da Coreia do Norte Kim Jong-il, deu a autorização para o ataque que resultou no afundamento da corveta “Cheonan” sul-coreana, informou “The New York Times”.
No afundamento morreram 46 marinheiros da Coreia do Sul. O casco da nave afundada foi recuperado e foi possível identificar até os restos do torpedo utilizado pelo submarino comunista.
Foi o incidente mais mortífero desde a Guerra de 1950-1953, e gerou forte tensão internacional.
Nave sulcoreana foi reflotada e a causa foi esclarecida |
Porém têm poucas chances de produzir qualquer resultado, pois o Ocidente teme incomodar a China, verdadeiro sustentáculo da ditadura marxista.
A visita de Kim a “Unidade 586” que teve papel crucial no ataque “teve todas as características de uma congratulação pelo serviço feito”, observou Jonathan Pollack, professor no Naval War College dos EUA e especialista no militarismo da Coreia do Norte.
Kim Jong-il recebe o premiê chinês Wen Jiabao, Pyongyang |
O procedimento é típico de ditadores que passam apertos. A experiência histórica aponta que casos desses podem subitamente dividir o mundo e precipitá-lo numa guerra de uma extensão inimaginável.
Nesse caso, de que lado ficaria o Brasil petista, já tão próximo do Irã, aliado muito próximo da Coreia do Norte?
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domingo, 27 de junho de 2010
Sinistros mistérios por tras da “torcida” e do time da Coreia do Norte
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na arquibancada do Ellis Park, os “norte-coreanos” torciam de um modo esquisito. Mais pareciam “bonecos teleguiados que evitam falar”, comentou “O Globo” (16.6.10)
Os 50 homens não queriam, ou não podiam falar e evitavam a imprensa. Um animador comandava-os com batuta de ferro, assim como o “líder supremo” Kim Jong Il dirige o país.
“Aqueles 50 homens pareciam bonecos guiados por controle remoto. Todos com a mesma roupa, receberam de um espécie de animador de torcida, dois pedaços de madeira para que fizessem barulho como se batessem palmas.
“Cada gesto era guiado pelo líder, que ficava à frente e dizia quando bater com a madeira, o quê e quando cantar.
“O grito de guerra era algo como ‘Somos da Coreia do Norte e lutamos muito bem. Em 1966, eles lutaram e agora faremos o mesmo’, numa referência à histórica campanha na Copa da Inglaterra”, registrou a reportagem.
Quando alguém perguntava como tinham chegado até lá, faziam um sinal de silêncio com o dedo indicador à frente da boca.
Mas, eles tinham um porta-voz designado, Kim Yong Chon, que falava pelo grupo:
— Fomos escolhidos para vir apoiar o time. Como viemos? De avião.
Aqueles norte-coreanos, na verdade, sequer se conheciam. E não conversavam entre si. Sobre a vida em seu país, diziam não poder responder.
O mistério não demorou em começar a se esclarecer: a “torcida” norte-coreana era composta por atores chineses contratados pelo regime norte-coreano, noticiou a imprensa internacional.
A própria imprensa chinesa revelou o fato. Eles foram recrutados pela empresa China Sports Management Group a pedido do Comitê de Esportes da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte vem servindo de “desabafo” para as tendências violentamente anti-ocidentais e anti-capitalistas astutamente aboletadas em Pequim. Nada de mais normal que a Coreia do Norte recorresse a seus aliados de confiança para essa delicada operação de propaganda.
Por que não contratou atores do próprio país?
Após a partida com o Brasil, diversos meios internacionais noticiaram que quatro jogadores norte-coreanos tinham “desaparecido”. Fugaram-se? Foram detidos pela espionagem norte-coreana na delegação?
Mistério...
O diretor de imprensa da FIFA, Nicolas Maingot, segundo alguns sites, saiu a dissipar os temores dizendo que “os 23 jogadores estão presentes no hotel”, em Johannesburgo. De fato, o dia da partida com o Brasil no estádio Ellis Park só havia 19 dos 23 futebolistas da equipe.
Dá para temer que o futuro desses jogadores pode ser sinistro, se se considera a experiência passada, observou o jornalista da “Folha de S.Paulo”, João Pereira Coutinho.
Ele lembrou que em 1966, o Portugal eliminou a Coreia do Norte.
“Mas na história desse jogo, a verdadeira tragédia aconteceu quando os norte-coreanos regressaram a casa. A revista americana The New Republic relatou recentemente o sucedido: recebidos como heróis pela população, a verdade é que as autoridades oficiais de Pyongyang não gostaram do 3x5 com Portugal.
“E agiram em conformidade. A equipe foi desmantelada. Os jogadores foram criticados violentamente pela imprensa oficial do Partido, acusados de ‘espionagem’ e outras atividades ‘subversivas’. E, depois de criticados, seguiu-se a tortura e o envio para os campos de concentração do regime.”
“Meio século depois, acrescentou o jornalista, a situação não se alterou. A Coreia do Norte continua a ser um estado comunista e paranoico especialista no assassinato dos seus cidadãos”.
Não admira que alguns desses jogadores tenham dado sinais de deserção, tal vez mendigando asilo político.
Eis o regime mimado pela China maoista ‒ ou “convertida ao regime de mercado” como alguns ingênuos insistem em acreditar.
Ao menos enquanto não cair sobre esses ingênuos (?) a canga da escravidão socialista. Mas ali já poderá ser muito tarde.
Veja a TV nortecoreana retransmitindo a “vitória” Coreia do Norte 1 X Brasil 0, na África do Sul
Se seu email não visualiza corretamente o vídeo embaixo CLIQUE AQUI
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quarta-feira, 9 de junho de 2010
Regime inumano de trabalho gera onda de suicídios suspeitos na China
Uma onda de suicídios na fábrica da Foxconn, pertencente a uma empresa de Taiwan, instalada em Shenzen, sul da China continental, causou pânico entre os seus dirigentes, informou a BBC.
A direção da fábrica decidiu aumentar os salários em 20%. Ela produz aparelhos eletrônicos para a Apple, como o iPhone e o novo iPad, mas também para Dell, Nokia e Sony. O salário inicial nessa empresa de alta tecnologia é de 900 yuans por mês, equivalente a perto de R$ 242. A Foxconn emprega mais de 300 mil pessoas na China.
O problema é o regime militar de trabalho na fábrica, mais ou menos similar ao usado no resto da China. O total dos suicídios reconhecidos aproximaria-se a 16.
O fato é que os operários estão submetidos a extenuantes jornadas de trabalho num parque industrial isolado, que lhes fornece dormitórios para garantir máxima produtividade. Eles são controlados e punidos por uma polícia interna, suspeita de ter induzido o suicídio de muitos.
O presidente da empresa, Terry Gou, garantiu que estava instalando redes para evitar novos suicídios em todos os dormitórios e prédios do imenso complexo. Elas visam segurar os operários que venham se jogar pelas janelas.
O complexo industrial, segundo o correspondente da BBC em Xangai, Chris Hogg, “é uma verdadeira cidade, com lojas, postos de correio, bancos e piscinas de tamanho olímpico”. Setenta psicólogos aconselharão aos funcionários.
Segundo o diário portenho “La Nación”, os pais de Ma Xiangqian, 19, um dos mortos, acham que seu filho faleceu em circunstâncias misteriosas. “Só pedimos é a verdade. Nem sequer uma compensação” disse o pai de Ma.
Empregados denunciam que agentes internos de segurança espancam os operários e em algum dos casos, teriam jogado a vítima pela janela.
O alto número de operários que assim perderam a vida nas fábricas da China incomoda à indústria tecnológica que, com capitais e tecnologias ocidentais, explora a mão de obra escrava chinesa. Aumentam os apelos de ativistas para um boicote mundial de produtos como os últimos iPhone da Apple produzidos em condições injustas.
Os operários do complexo de Longhua, ainda segundo “La Nación”, reagiram irados quando a direção da empresa pediu que assinassem uma carta de modo imediato contendo uma cláusula pela qual so recebeeriam o mínimo legal por acidentes fora do local de trabalho.
Gou, presidente da empresa, pediu desculpas e disse que retiraria a proposta.
O diário australiano “The Age” também noticiou o caso do operário acusado pela segurança interna de roubar um iPhone e que depis apareceu como tendo se suicidado. O jornal forneceu uma lista dos suicídios e tentativas suspeitas.
Tratou-se do funcionário Sun Danyong que perdeu um protótipo de um iPhone de 4ª geração apareceu depois “suicidado”. A empresa deplorou o uso de 'métodos inadequados de interrogação' aplicados sobre Sun antes da morte, segundo o diário inglês “The Mail”.
Apple e Dell declararam estar dispostas a investigar as denúncias sobre as más condições de trabalho nas fábricas chinesas que montam os produtos que depois vendem no mundo todo, inclusive no Brasil.
A declaração visa sobre tudo a imprensa e os consumidores ocidentais. Há muitos anos, o regime de exploração de mão de obra escrava vinha sendo denunciado em Ocidente e em nada incomodava aos capitalistas ocidentais beneficiados.
E a Foxconn não é a pior neste sentido no paraíso socialista chinês.
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A direção da fábrica decidiu aumentar os salários em 20%. Ela produz aparelhos eletrônicos para a Apple, como o iPhone e o novo iPad, mas também para Dell, Nokia e Sony. O salário inicial nessa empresa de alta tecnologia é de 900 yuans por mês, equivalente a perto de R$ 242. A Foxconn emprega mais de 300 mil pessoas na China.
O problema é o regime militar de trabalho na fábrica, mais ou menos similar ao usado no resto da China. O total dos suicídios reconhecidos aproximaria-se a 16.
Presidente da Foxconn, Terry Gou, tenta acalmar as denúncias |
O presidente da empresa, Terry Gou, garantiu que estava instalando redes para evitar novos suicídios em todos os dormitórios e prédios do imenso complexo. Elas visam segurar os operários que venham se jogar pelas janelas.
O complexo industrial, segundo o correspondente da BBC em Xangai, Chris Hogg, “é uma verdadeira cidade, com lojas, postos de correio, bancos e piscinas de tamanho olímpico”. Setenta psicólogos aconselharão aos funcionários.
Dormitórios comuns para os operarios da Foxconn |
Empregados denunciam que agentes internos de segurança espancam os operários e em algum dos casos, teriam jogado a vítima pela janela.
O alto número de operários que assim perderam a vida nas fábricas da China incomoda à indústria tecnológica que, com capitais e tecnologias ocidentais, explora a mão de obra escrava chinesa. Aumentam os apelos de ativistas para um boicote mundial de produtos como os últimos iPhone da Apple produzidos em condições injustas.
Sun Danyong: empresa reconheceu violências |
Gou, presidente da empresa, pediu desculpas e disse que retiraria a proposta.
O diário australiano “The Age” também noticiou o caso do operário acusado pela segurança interna de roubar um iPhone e que depis apareceu como tendo se suicidado. O jornal forneceu uma lista dos suicídios e tentativas suspeitas.
Disciplina em estilo militar na Foxconn |
Apple e Dell declararam estar dispostas a investigar as denúncias sobre as más condições de trabalho nas fábricas chinesas que montam os produtos que depois vendem no mundo todo, inclusive no Brasil.
A declaração visa sobre tudo a imprensa e os consumidores ocidentais. Há muitos anos, o regime de exploração de mão de obra escrava vinha sendo denunciado em Ocidente e em nada incomodava aos capitalistas ocidentais beneficiados.
E a Foxconn não é a pior neste sentido no paraíso socialista chinês.
O suicídio reflete males do paganismo acrescidos pelo sistema de vida socialista. O video abaixo foi difundido pelo governista Qilu Television Channel (Zhejiang) e não é apto para pessoas sensíveis ou menores.
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terça-feira, 11 de maio de 2010
Marinha de guerra chinesa perturba mares conflitivos
Marinha chinesa intensifica presença em águas conflitivas |
A China comunista alega se tratar de medidas de defensa em alto mar. Porém na prática está se instalando em águas altamente conflitivas, como as do Golfo Pérsico, que pouco têm a ver com sua defesa, mas sim com um plano de expansão e de hegemonia planetára.
Em março, dois modernos navios de guerra chineses ancoraram pela primeira vez em Abu Dhabi, no Golfo Pérsico.
Pequim fez saber privadamente a altos oficiais americanos que não quer mais a presença deles no Mar da China onde o regime marxista matém tensas relações com Taiwan.
Nave de guerra chinesa ancorada em Nova Zelanda |
O almirante Robert F. Willard, chefe do comando naval americano no Pacífico declarou ante o Congresso em Washington que os recentes desenvolvimentos navais chineses atingiram um patamar “muito alarmante.”
China testou mísseis mar-mar de longo alcance, desenvolve um portaviões, uma sofisticada frota de submarinos destinados a agir nas áreas mais conflitivas dos mares asiáticos.
“A modernização naval da China aparece como concebida para desafiar nossa liberdade de ação na região,” acrescentou.
Manobras frente a Taiwan |
O ministro da defesa japonês Toshimi Kitazawa denunciou em abril manobras intimidatórias de frotas chinesas perto demais do Japão. As naves de guerra chinesas praticaram manobras provocatórias contra os navios japoneses enviados a garantir as fronteiras.
Em Washington, Lee Kuan Yew, ex-chefe de governo de Singapura pediu que os EUA mantenham sua presença na região pois está altamente preocupado com o expansionismo naval de Pequim.
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terça-feira, 13 de abril de 2010
China expande redes de espionagem social
Policial impede fotos durante prisão de manifestantes |
O delegado Liu Xingchen disse à agencia oficial socialista Xinhua que a prioridade é colher informações e denúncias de “elementos não-harmoniosos”, leia-se não submissos à ditadura socialista.
Sabia-se da extensão espantosa da rede de espionagem social do regime, mas nunca se teve um depoimento oficial tão comprobatório.
Segundo o delegado Liu cada membro do sistema de repressão está obrigado ele próprio a recrutar 20 informantes. E se alguém recusar o “convite” pode entrar na lista negra dos “suspeitos”.
A entrevista de Liu foi publicada pelo website China Digital Times. Nela, o delegado diz que o trabalho visa “preventivamente descobrir elementos não-harmoniosos que possam afetar a estabilidade”. Dessa maneira, o esquema tentaria “evoluir de uma atitude passiva, isto é, punitiva após o delito ser realizado, para uma atitude ativa resolvendo o caso antes de acontecer”.
Guarda de trânsito em Pequim |
Liu reconheceu que populares queriam apresentar queixa às autoridades superiores, mas foram “dissuadidos” de fazê-lo.
De fato, oficialmente o cidadão pode apresentar queixas, porém a polícia reduz as denúncias valendo-se de ameaças ou prisão.
Nicholas Bequelin, pesquisador de Human Rights Watch, disse que a polícia socialista facilmente incita os cidadãos a delações, ameaçando seu emprego.
Joshua Rosenzweig, do grupo Dui Hua, que procura tratamento melhor para os presos na China, confirmou que a polícia socialista vem aumentando as redes de espionagem social desde os anos 90.
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Economia chinesa está distorcida e pode explodir como bolha
De acordo com fontes diversas, a economia chinesa pode entrar em colapso.
James S. Chanos que construiu uma das maiores fortunas em Wall Street prevendo o colapso de outras empresas excessivamente valorizadas, julga que a saga da economia chinesa é boa demais para ser verdade, noticiou “The New York Times”.
Chanos anuncia que a China vai para um crash, pois está cometendo todos os erros que puseram em crise as finanças ocidentais.
Ele suspeita que Pequim falsificou os números de sua economia.
Chanos não está só: “ocorrerá um colapso”, disse Gordon G. Chang, autor do livro, “The Coming Collapse of China”.
Por sua parte, o dissidente chinês Wei Jingsheng acena com análogo desabamento em virtude do desrespeito socialista por direitos fundamentais da ordem natural, como a livre iniciativa, informou AsiaNews.
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James S. Chanos que construiu uma das maiores fortunas em Wall Street prevendo o colapso de outras empresas excessivamente valorizadas, julga que a saga da economia chinesa é boa demais para ser verdade, noticiou “The New York Times”.
Chanos anuncia que a China vai para um crash, pois está cometendo todos os erros que puseram em crise as finanças ocidentais.
Ele suspeita que Pequim falsificou os números de sua economia.
Chanos não está só: “ocorrerá um colapso”, disse Gordon G. Chang, autor do livro, “The Coming Collapse of China”.
Por sua parte, o dissidente chinês Wei Jingsheng acena com análogo desabamento em virtude do desrespeito socialista por direitos fundamentais da ordem natural, como a livre iniciativa, informou AsiaNews.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Coreia do Norte é o pior perseguidor dos cristãos com o amparo de Pequim
Guardas vigiam a fronteira e abatem quem tenta fugir |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Na comunista Coreia do Norte as execuções de cristãos estão aumentando, noticiou a agência Zenit. Alguns dos martírios foram praticados de público, mas a diplomacia ocidental finge não perceber.
A BBC informou que Ri Hyon-ok, 33, mãe de três filhos, foi enviada com marido e filhos a um campo de concentração pelo “crime” de distribuir bíblias. Por fim foi supliciada na cidade de Ryongchon.
A Coreia do Norte é o pior perseguidor dos cristãos avaliou a organização Open Doors Watch. É um inglório título muito difícil de conseguir postas as violências anticristãs nos países islâmicos e socialistas.
Acredita-se que nos campos de concentração norte-coreanos haja dezenas de milhares de cristãos, diz Open Doors. Há igrejas abertas na capital Pyongyang “para inglês ver”. A pesar da perseguição, por volta de trinta mil norte-coreanos praticam o cristianismo no segredo dos seus lares.
A ditadura da Coreia do Norte nem é capaz de alimentar a população. Mas ela se mantém com o apoio sorrateiro e continuado de Pequim.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010
China armazena mísseis para um conflito atômico universal decisivo
Desde 1995 Pequim está construindo uma “grande muralha subterrânea” de 5.000 kms para proteger seu arsenal [foto], informou o diário “Le Figaro” de Paris.
A imprensa oficial confirmou a incrível notícia. Segundo o “Diário de Defesa Nacional” chinês o Exército vermelho visa resguardar seus mísseis nucleares nesses túneis escavados em zonas montanhosas e que podem atingir 1.000 metros de profundidade.
Dezenas de milhares de soldados foram empregados na obra. O regime explicou querer conservar uma reserva decisiva que decida um conflito geral atômico.
Em Hong Kong, órgãos de imprensa ainda livres viram no fato mais um sinal do plano comunista pequinês de tentar se impor como a maior potência da Terra num eventual conflito futuro.
A Grande Muralha feita contra as invasões mongóis tem 6.700 kms (ou 8.800 segundo outros) e não adiantou de muito. Porém, revelando a existência desta rede, Pequim confessa quais são suas intenções para com o resto do mundo.
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A imprensa oficial confirmou a incrível notícia. Segundo o “Diário de Defesa Nacional” chinês o Exército vermelho visa resguardar seus mísseis nucleares nesses túneis escavados em zonas montanhosas e que podem atingir 1.000 metros de profundidade.
Dezenas de milhares de soldados foram empregados na obra. O regime explicou querer conservar uma reserva decisiva que decida um conflito geral atômico.
Em Hong Kong, órgãos de imprensa ainda livres viram no fato mais um sinal do plano comunista pequinês de tentar se impor como a maior potência da Terra num eventual conflito futuro.
A Grande Muralha feita contra as invasões mongóis tem 6.700 kms (ou 8.800 segundo outros) e não adiantou de muito. Porém, revelando a existência desta rede, Pequim confessa quais são suas intenções para com o resto do mundo.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Democracia em Hong Kong está cada vez mais longe
Milhares de cidadãos de Hong Kong saíram às ruas, por ocasião do Ano Novo, para pedir a democracia que Pequim prometeu, mas não está concedendo, noticiou o “Washington Times”.
O povo cantava “um voto para cada homem escolher nosso chefe” e “democracia já”. Precisamente tudo o que o regime socialista detesta.
Uma fileira de policiais bloqueou a marcha no centro financeiro da cidade. A polícia falou em 9.000 manifestantes. O número é significativo do afogamento paulatino e ardiloso das liberdades.
Atos análogos há poucos anos reuniram centenas de milhares de pessoas. Em julho de 2003 chegaram a ser meio milhão.
Em virtude da Constituição, a cidade deveria eleger democraticamente as autoridades. Porém, o sistema socialista decidiu em 2007 que Hong Kong só escolheria seu Executivo em 2017 e seus legisladores em 2020.
A população teme que a protelação seja mais um ardil do regime para ir empurrando as eleições até uma data que nunca chegará.
Atualmente Hong Kong é governada por um comitê escolhido e teleguiado por Pequim e aliados locais. Só a metade dos legisladores pode ser escolhida por via eleitoral.
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O povo cantava “um voto para cada homem escolher nosso chefe” e “democracia já”. Precisamente tudo o que o regime socialista detesta.
Uma fileira de policiais bloqueou a marcha no centro financeiro da cidade. A polícia falou em 9.000 manifestantes. O número é significativo do afogamento paulatino e ardiloso das liberdades.
Atos análogos há poucos anos reuniram centenas de milhares de pessoas. Em julho de 2003 chegaram a ser meio milhão.
Em virtude da Constituição, a cidade deveria eleger democraticamente as autoridades. Porém, o sistema socialista decidiu em 2007 que Hong Kong só escolheria seu Executivo em 2017 e seus legisladores em 2020.
A população teme que a protelação seja mais um ardil do regime para ir empurrando as eleições até uma data que nunca chegará.
Atualmente Hong Kong é governada por um comitê escolhido e teleguiado por Pequim e aliados locais. Só a metade dos legisladores pode ser escolhida por via eleitoral.
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
Estatismo enforca revista símbolo da liberdade econômica e de expressão
A revista quinzenal “Caijing” (finanças em chinês) representou uma tentativa pioneira de jornalismo independente na China. Porém, as pressões do governo forçaram a demissão de 68 funcionários e a fundadora e diretora de redação, Hu Shuli, abandonará a publicação.
A crise foi desencadeada aproveitando a precariedade do estatuto jurídico das empresas público-privadas no país.
A diretora aprovou reportagens investigativas que apresentando a realidade prejudicavam a imagem da ditadura socialista.
Ela, então, foi pressionada a desistir dessa linha e convidada a “produzir material jornalístico simpático a anunciantes”, entre os quais as empresas com participação estatal têm destacada parte.
Com o fim de “Caijing” livre encerrar-se-ia uma exceção. A de uma publicação sem censura. No resto do país, a impressa executa a vontade dos ministérios e a censura do Partido Comunista reina nas redações.
Entre seus “crimes” anti-socialistas, “Caijing” revelou que a epidemia da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) também penetrara na China e denunciou a precariedade de centenas de prédios escolares que desabaram no terremoto de Sichuan em 2008 (foto ao lado).
Para se fazer uma idéia da importância que o regime concede a esse “crime”, o dissidente Huang Qi que denunciou a má administração das escolas afetadas pelo terremoto, foi condenado por “posse ilegal de segredos de Estado” pelo tribunal do distrito de Wuhou, Chengdu. Semelhante “crime” espantosamente impreciso é invocado regularmente pelo regime comunista para afogar toda oposição e encarcerar os dissidentes.
Em 11 anos de vida, a revista não chegou a ser fechada nem a diretora Hu presa devido a que Wang Boming, diretor da empresa que publica a revista, é filho de um figurão do Partido Comunista.
As publicações e jornalistas que desafiaram a linha oficial, entretanto, tiveram uma sorte bem diversa e muito triste.
A revista teve uma circulação de 250 mil exemplares. É lida pela elite econômica chinesa, e era a mais lucrativa do país.
Seus jornalistas não podiam receber propinas ‒ prática generalizada nos jornais estatais e praticada abertamente no transcurso de entrevistas coletivas.
“Caijing” empregava 300 funcionários e reproduzia iniciativas da revista britânica “The Economist”, lançando ao fim de cada ano uma edição especial com perspectivas para o ano seguinte. Organizava conferências pelo mundo.
O desvirtuamento de “Caijing” acompanha uma forte tendência de re-estatização na China, análoga ao rampante estatismo na América Latina, liderado por Hugo Chávez, Cristina Kirchner e Lula da Silva.
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A crise foi desencadeada aproveitando a precariedade do estatuto jurídico das empresas público-privadas no país.
A diretora aprovou reportagens investigativas que apresentando a realidade prejudicavam a imagem da ditadura socialista.
Ela, então, foi pressionada a desistir dessa linha e convidada a “produzir material jornalístico simpático a anunciantes”, entre os quais as empresas com participação estatal têm destacada parte.
Com o fim de “Caijing” livre encerrar-se-ia uma exceção. A de uma publicação sem censura. No resto do país, a impressa executa a vontade dos ministérios e a censura do Partido Comunista reina nas redações.
Entre seus “crimes” anti-socialistas, “Caijing” revelou que a epidemia da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) também penetrara na China e denunciou a precariedade de centenas de prédios escolares que desabaram no terremoto de Sichuan em 2008 (foto ao lado).
Para se fazer uma idéia da importância que o regime concede a esse “crime”, o dissidente Huang Qi que denunciou a má administração das escolas afetadas pelo terremoto, foi condenado por “posse ilegal de segredos de Estado” pelo tribunal do distrito de Wuhou, Chengdu. Semelhante “crime” espantosamente impreciso é invocado regularmente pelo regime comunista para afogar toda oposição e encarcerar os dissidentes.
Em 11 anos de vida, a revista não chegou a ser fechada nem a diretora Hu presa devido a que Wang Boming, diretor da empresa que publica a revista, é filho de um figurão do Partido Comunista.
As publicações e jornalistas que desafiaram a linha oficial, entretanto, tiveram uma sorte bem diversa e muito triste.
A revista teve uma circulação de 250 mil exemplares. É lida pela elite econômica chinesa, e era a mais lucrativa do país.
Seus jornalistas não podiam receber propinas ‒ prática generalizada nos jornais estatais e praticada abertamente no transcurso de entrevistas coletivas.
Maio de 2008: "Caijing" publica foto de cemitério de crianças mortas no terremoto e enterradas só com um numero.
“Caijing” empregava 300 funcionários e reproduzia iniciativas da revista britânica “The Economist”, lançando ao fim de cada ano uma edição especial com perspectivas para o ano seguinte. Organizava conferências pelo mundo.
O desvirtuamento de “Caijing” acompanha uma forte tendência de re-estatização na China, análoga ao rampante estatismo na América Latina, liderado por Hugo Chávez, Cristina Kirchner e Lula da Silva.
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terça-feira, 27 de outubro de 2009
Intoxicações coletivas viram rotina e geram sublevações populares
O mau cheiro de uma estação de tratamento de esgoto serviu de estopim para um protesto de 10 mil pessoas em Fengwei, Província de Fujian, no leste da China. Segundo o “Miami Herald”, os manifestantes enfrentaram 2.000 policiais, em choques que deixaram ao menos dez feridos.
A ONG Centro de Informações para Direitos Humanos e Democracia informou que os habitantes de Fengwei acusam a estação de esgoto de liberar um odor nauseabundo, contaminar o ar, provocar doenças em crianças e idosos e poluir até o mar. Durante um debate sobre o tema, um funcionário da prefeitura teve seu carro destruído e foi feito refém pela multidão.
Uma mulher que mora a uma centena de metros da estação e não deu o nome por temor de represálias disse que as pessoas diante do cheiro pestilencial “vomitam ou desmaiam quando sentem”.
O Departamento de Propaganda do Partido Comunista reconheceu os distúrbios em termos confusos.
Em Wenping, província de Hunan, mais de 1.300 crianças ficaram envenenadas com chumbo pelas emanações da fábrica de processamento de manganês Wugang Smelting. Dias antes, emissões de uma fundição de chumbo numa outra província causaram centenas de vítimas.
A fábrica de Wenping abriu em maio de 2008 e funcionava sem aprovação ambiental, a menos de 500 metros de duas escolas, uma primária e outra secundária, e um jardim de infância.
O governo reconheceu que dois funcionários estavam sendo investigados. O resultado do inquérito dependerá de conchavos na sede do partido comunista.
Os protestos de massa por causa de intoxicações coletivas e problemas ambientais grosseiramente ignorados pelo governo ocorrem regularmente na China.
Na ONU, o presidente Hu Jintao fez promessas sobre meio ambiente muito aplaudidas pela mídia ocidental.
Mas, isso é para consumo externo. Na China, vigora o oposto e de um modo cruel acirrado pelo desejo de impor a hegemonia chinesa ao mundo.
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A ONG Centro de Informações para Direitos Humanos e Democracia informou que os habitantes de Fengwei acusam a estação de esgoto de liberar um odor nauseabundo, contaminar o ar, provocar doenças em crianças e idosos e poluir até o mar. Durante um debate sobre o tema, um funcionário da prefeitura teve seu carro destruído e foi feito refém pela multidão.
Uma mulher que mora a uma centena de metros da estação e não deu o nome por temor de represálias disse que as pessoas diante do cheiro pestilencial “vomitam ou desmaiam quando sentem”.
O Departamento de Propaganda do Partido Comunista reconheceu os distúrbios em termos confusos.
Em Wenping, província de Hunan, mais de 1.300 crianças ficaram envenenadas com chumbo pelas emanações da fábrica de processamento de manganês Wugang Smelting. Dias antes, emissões de uma fundição de chumbo numa outra província causaram centenas de vítimas.
A fábrica de Wenping abriu em maio de 2008 e funcionava sem aprovação ambiental, a menos de 500 metros de duas escolas, uma primária e outra secundária, e um jardim de infância.
O governo reconheceu que dois funcionários estavam sendo investigados. O resultado do inquérito dependerá de conchavos na sede do partido comunista.
Os protestos de massa por causa de intoxicações coletivas e problemas ambientais grosseiramente ignorados pelo governo ocorrem regularmente na China.
Na ONU, o presidente Hu Jintao fez promessas sobre meio ambiente muito aplaudidas pela mídia ocidental.
Mas, isso é para consumo externo. Na China, vigora o oposto e de um modo cruel acirrado pelo desejo de impor a hegemonia chinesa ao mundo.
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Metais raros: Pequim passa a corda no pescoço de Ocidente
A China endurece o controle e exportação de minérios pouco conhecidos mas estratégicos que quase só se exploram no seu território.
Ela produz 93% dos chamados elementos de terras raras e mais de 99% de elementos ‒ como o disprósio, o térbio e o neodímio ‒ vitais para tecnologias de energia verde e aplicações militares, como mísseis, informou o “The New York Times”.
Esses minérios são chamados “raros” não porque sejam pouco abundantes, mas porque é difícil separar-los de outros com que habitualmente estão mesclados na natureza. Conferir.
Deng Xiaoping alertara os chineses para chegando o momento oportuno fazer com esses minérios uma chantagem ao Ocidente como a Opep fizera com o petróleo.
O plano está a cargo do Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação. Por enquanto visa forçar os fabricantes internacionais a produzir no país os equipamentos que requerem esses minérios. Sem isso as empresas não teriam acesso aos minérios. Também sem isso a China não teria ao alcance da mão as cobiçadas tecnologias que só os ocidentais conhecem.
Cada ano a China reduz o limite de terras raras que será exportado. Para distender as vítimas, Pequim disse a governos ocidentais e empresas multinacionais que não proibiria totalmente a exportação dos vitais disprósio e térbio.
Os ocidentais apalparam então o que significa ter a corda no pescoço puxada por um carrasco enigmático e ideológico.
Os minérios vitais são usados no fabrico de turbinas de vento e carros híbridos, como o Prius da Toyota. A General Motors e a Força Aérea dos EUA criaram ímãs usados nas aletas de orientação dos mísseis, disse Jack Lifton, químico que ajudou a desenvolve-los.
Alguns desses minérios são extraídos com métodos que danificam gravemente o meio ambiente. Mas, a China sabe que nenhuma ONG ecologista virá a apresentar alguma oposição séria.
A extração no mundo livre está cada vez mais obstada por controles. Em conseqüência, “cada vez mais fábricas estão se mudando à China”, explicou Dudley Kings-North, consultor em Perth, Austrália, e autoridade na matéria. Dessa maneira, Ocidente fica sempre mais dependente do arbítrio chinês.
O plano de hegemonia planetária de Mao vai sendo executado em meio à imprevisão e ao pragmatismo míope de certos ocidentais. Até o dia que a China der o aperto final na corda...
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Ela produz 93% dos chamados elementos de terras raras e mais de 99% de elementos ‒ como o disprósio, o térbio e o neodímio ‒ vitais para tecnologias de energia verde e aplicações militares, como mísseis, informou o “The New York Times”.
Esses minérios são chamados “raros” não porque sejam pouco abundantes, mas porque é difícil separar-los de outros com que habitualmente estão mesclados na natureza. Conferir.
Deng Xiaoping alertara os chineses para chegando o momento oportuno fazer com esses minérios uma chantagem ao Ocidente como a Opep fizera com o petróleo.
O plano está a cargo do Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação. Por enquanto visa forçar os fabricantes internacionais a produzir no país os equipamentos que requerem esses minérios. Sem isso as empresas não teriam acesso aos minérios. Também sem isso a China não teria ao alcance da mão as cobiçadas tecnologias que só os ocidentais conhecem.
Cada ano a China reduz o limite de terras raras que será exportado. Para distender as vítimas, Pequim disse a governos ocidentais e empresas multinacionais que não proibiria totalmente a exportação dos vitais disprósio e térbio.
Os ocidentais apalparam então o que significa ter a corda no pescoço puxada por um carrasco enigmático e ideológico.
Os minérios vitais são usados no fabrico de turbinas de vento e carros híbridos, como o Prius da Toyota. A General Motors e a Força Aérea dos EUA criaram ímãs usados nas aletas de orientação dos mísseis, disse Jack Lifton, químico que ajudou a desenvolve-los.
Alguns desses minérios são extraídos com métodos que danificam gravemente o meio ambiente. Mas, a China sabe que nenhuma ONG ecologista virá a apresentar alguma oposição séria.
A extração no mundo livre está cada vez mais obstada por controles. Em conseqüência, “cada vez mais fábricas estão se mudando à China”, explicou Dudley Kings-North, consultor em Perth, Austrália, e autoridade na matéria. Dessa maneira, Ocidente fica sempre mais dependente do arbítrio chinês.
O plano de hegemonia planetária de Mao vai sendo executado em meio à imprevisão e ao pragmatismo míope de certos ocidentais. Até o dia que a China der o aperto final na corda...
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Auge de repressão no 60º aniversário da revolução socialista
A China herdeira de Mão Tsé-tung comemorou 60 anos de comunismo com opressiva exibição de poder para glorificar seu fundador e a nomenklatura que o perpetua na tirania do país.
O “regime popular” interditou o povo de assistir aos imensos festejos. Os pequineses não podiam sequer assomar pelas janelas que deviam permanecer estritamente fechadas.
Na cidade só se ingressava com o beneplácito da ditadura. Para maior segurança, os hotéis centrais tiveram todos seus quartos “requisitados pelo Estado” ou foram simplesmente esvaziados.
As atrações turísticas também foram interditadas. Empinar pipas ou vender facas de cozinha ficou proibido dias antes com pretexto de segurança.
200 mil policiais e 1 milhão de “vigilantes voluntários” patrulhavam as ruas. O imenso aeroporto de Pequim também foi fechado durante a parada militar e 180 vôos cancelados. Tanques foram espalhados pelas ruas para evitar protestos e calar os dissidentes, segundo “O Globo”. A população devia denunciar “pessoas ou atos suspeitos”.
A capital ficou isolada por um cordão de segurança. Barreiras policiais revistavam longamente os veículos que queriam entrar.
Após a parada, houve um espalhafatoso show ‒ só para os homens de confiança e convidados especiais do regime ‒ dirigido pelo cineasta Zhang Yimou, responsável pelo espetáculo de abertura da Olimpíada de Pequim.
A implacabilidade das proibições e as fraudes das imagens transmitidas precisamente na abertura de ditas Olimpíadas levaram a não poucos assistentes do espetáculo televisivo a se perguntarem se não se tratava de mais uma montagem com base em “efeitos especiais”.
Impressão análoga suscitou no público o exibicionismo pela TV de armamentos, alguns com certo ar de brinquedo.
O desfile alardeou uma perfeição robótica que revela o grau de despersonalização exigido pelo socialismo chinês dos cidadãos-escravos.
Três jornalistas japoneses da agência Kyodo News foram agredidos por policiais que invadiram seu quarto no Hotel Beijing, nas proximidades da Praça Tiananmen. Os policiais chutaram os repórteres, os forçaram a se ajoelhar e destruíram seus computadores.
O governo sinalizou assim a “liberdade” dos jornalistas para não dizerem coisa alguma que lanhe ainda que de leve a imagem do socialismo ditatorial.
“Nenhum acadêmico que se dedica hoje a acompanhar a evolução da História da China aposta em mudanças democráticas de qualquer espécie em curto ou médio prazos”, acrescentou “O Globo”.
O presidente Hu Jintao passou revista à multidão de soldados-robôs, numa isolamento exclusivista que evoca as massificantes cerimônias de culto à personalidade nos sinistros tempos de Hitler, Stalin e do comemorado Mao Tsé-tung.
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O “regime popular” interditou o povo de assistir aos imensos festejos. Os pequineses não podiam sequer assomar pelas janelas que deviam permanecer estritamente fechadas.
Na cidade só se ingressava com o beneplácito da ditadura. Para maior segurança, os hotéis centrais tiveram todos seus quartos “requisitados pelo Estado” ou foram simplesmente esvaziados.
As atrações turísticas também foram interditadas. Empinar pipas ou vender facas de cozinha ficou proibido dias antes com pretexto de segurança.
200 mil policiais e 1 milhão de “vigilantes voluntários” patrulhavam as ruas. O imenso aeroporto de Pequim também foi fechado durante a parada militar e 180 vôos cancelados. Tanques foram espalhados pelas ruas para evitar protestos e calar os dissidentes, segundo “O Globo”. A população devia denunciar “pessoas ou atos suspeitos”.
A capital ficou isolada por um cordão de segurança. Barreiras policiais revistavam longamente os veículos que queriam entrar.
Após a parada, houve um espalhafatoso show ‒ só para os homens de confiança e convidados especiais do regime ‒ dirigido pelo cineasta Zhang Yimou, responsável pelo espetáculo de abertura da Olimpíada de Pequim.
Oceano de seres humanos massificados
A implacabilidade das proibições e as fraudes das imagens transmitidas precisamente na abertura de ditas Olimpíadas levaram a não poucos assistentes do espetáculo televisivo a se perguntarem se não se tratava de mais uma montagem com base em “efeitos especiais”.
Impressão análoga suscitou no público o exibicionismo pela TV de armamentos, alguns com certo ar de brinquedo.
O desfile alardeou uma perfeição robótica que revela o grau de despersonalização exigido pelo socialismo chinês dos cidadãos-escravos.
Três jornalistas japoneses da agência Kyodo News foram agredidos por policiais que invadiram seu quarto no Hotel Beijing, nas proximidades da Praça Tiananmen. Os policiais chutaram os repórteres, os forçaram a se ajoelhar e destruíram seus computadores.
O governo sinalizou assim a “liberdade” dos jornalistas para não dizerem coisa alguma que lanhe ainda que de leve a imagem do socialismo ditatorial.
“Nenhum acadêmico que se dedica hoje a acompanhar a evolução da História da China aposta em mudanças democráticas de qualquer espécie em curto ou médio prazos”, acrescentou “O Globo”.
O presidente Hu Jintao passou revista à multidão de soldados-robôs, numa isolamento exclusivista que evoca as massificantes cerimônias de culto à personalidade nos sinistros tempos de Hitler, Stalin e do comemorado Mao Tsé-tung.
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