O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Se a bolha chinesa explodir,
nem o Brasil sairá ileso

Se a bolha chinesa explodir até os EUA sofrerão o impacto.
Se a bolha chinesa explodir até os EUA sofrerão o impacto.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Numa economia do tamanho da Grécia, o pior dos cenários ocasionaria um abalo que poderia ser assimilado.

Porém, caso as negras perspectivas na China se confirmem, dificilmente algum país do mundo ficará ileso.

A crise da China interessa sobremaneira ao Brasil, considerado há muito tempo pelos investidores como um “derivativo da China” por sua quase dependência comercial com ela, consolidada no período petista.

O Brasil ficou vendendo suas matérias-primas para a indústria chinesa, fechando as fábricas nacionais e importando manufaturas de todo tipo outrora fabricadas no país.

À dependência da China, forjada em larga medida pelos governos de Lula e Dilma, se somam os incomensuráveis problemas internos que se avolumaram no mesmo período como a recessão e o desemprego.

Para O Estado de S.Paulo, o Brasil assumiu a atitude de “dependente da China como um país colonial depende da metrópole”.

domingo, 22 de agosto de 2021

Empresas ocidentais nos acumpliciam com escravagismo da China

Campos de concentração chineses exploram trabalho escravo
Campos de concentração chineses exploram trabalho escravo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Grandes empresas americanas como Amazon, Apple e Nike fecham os olhos para o trabalho escravo de que se beneficiam na China.

Assim agindo acumpliciam os consumidores com esse procedimento inumano, denunciou o senador republicano Marco Rubio diante do Comitê de Relações Exteriores do Senado em Washington, segundo reproduziu a agência Reuters.

Segundo o depoimento do senador, muitas companhias dos EUA estão colhendo lucros com os crimes do regime escravagista chinês.

“Há muito empresas como Nike, Apple, Amazon e Coca-Cola exploram o trabalho forçado ou se enriquecem com fornecedores suspeitos de usá-lo.

“Essas companhias estão nos tornando a todos nós cúmplices desses crimes”, disse.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Academias de dor e castigo fabricaram medalhistas da Olimpíada

Luis Dufaur
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Na última Olimpíada os atletas chineses ganharam um número anormal de medalhas, porém elas foram sendo "produzidas" a um custo assustador, num regime carcerário, desde crianças, anos a fio.

A matéria da BBC sobre essa preparação foi reproduzida por O Globo em 2012 e os frutos se contabilizaram nas Olimpíadas que vieram depois.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A menina mártir da Eucaristia

A menina chinesa que inspirou Mons. Fulton Sheen
A menina chinesa que inspirou a Mons. Fulton Sheen
Luis Dufaur
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O arcebispo Fulton J. Sheen foi um apologeta católico de fama mundial na era da TV nascente. Numa entrevista em rede nacional de televisão meses antes da sua morte, em 1979, perguntaram-lhe:

‘Bispo Sheen, o senhor inspirou milhares de pessoas em todo o mundo. Quem inspirou o senhor? Foi acaso um Papa?’

O arcebispo surpreendeu dizendo que sua maior inspiração não foi um Papa, nem um Cardeal, nem outro bispo, e nem sequer um sacerdote ou monja. Foi uma menininha chinesa.

O arcebispo relatou que o martírio pela Eucaristia dessa menina foi a maior fonte de inspiração em sua vida.

Aconteceu assim: quando os comunistas se apossaram da China pela metade do século XX, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria e invadiram a igreja.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Babéis vazias na China: maus presságios econômicos

Kangbashi: não e filme fiction mas é mais uma cidade fantasma da China
Kangbashi: não e filme fiction mas é mais uma cidade fantasma da China
Luis Dufaur
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É uma cidade fantasma, mas não é um cenário de novela. Está despovoada, mas não é uma cidade como as da Antiguidade.

Kangbashi, na Mongólia Interior, norte da China, pode dar moradia a um milhão de habitantes, más nela só há 50.000 pessoas, noticiou “La Nación” de Buenos Aires.

É um cidade brilhante pela sua modernidade. Milagre da planificação socialista, ela possui largas avenidas, enormes prédios, parques impecáveis e gigantescos shoppings, além de um museu e uma pista de corrida de carros ‘novinha em folha’.

Só que não tem gente.

Kangbashi está no meio das estepes da Mongólia, a 23 km de Dongsheng, capital de Ordos, uma das 12 zonas da região. 

O problema foi a sua má planificação. Ela é até um símbolo do erro crasso de se pretender fazer uma urbanização planificada, nos moldes que os Planos Diretores esquerdistas no Brasil tentam a seu modo imitar.

O pesadelo começou assim: na região de Ordos foram descobertas jazidas de carvão, gás natural e “terras raras”. A partir dali começaram as elucubrações cerebrinas de uma futura metrópole invejável. A iniciativa privada foi banida de vez.

A abissal diferença entre o cálculo e o produto final não pode ser reconhecida, sob pena de crime contra a sabedoria dos dirigentes totalitários do PC.

Kangbashi: o asfalto já esta rachando mas os carros não passam
Kangbashi: o asfalto já esta rachando mas os carros não passam
Mais ainda, o responsável pelas relações públicas da cidade fantasma, Chai Jiliang, sublinhou no jornal oficial China Daily que o absurdo descompasso faz parte de um plano estratégico! Plano esse que ele obviamente não explicou, estratégia que nem sequer disse no que consiste.

Desde 2013 a China construiu por volta de 20 cidades e distritos fantasmas.

No passado, a criação por Deng Xiao Ping de “Zonas Econômicas Especiais” favoreceu a instalação de fábricas de empresas capitalistas privadas e a aparição de gigantescos centros urbanos exportadores e importadores.

Shenzhen e Pudong, em Xangai e Zhengdou, são exemplos.

Mas a bonança econômica internacional já não está para isso. Capitais e indústrias até estão saindo da China.

Mas o Partido precisava exibir resultados econômicos fulgurantes, inclusive em plena recessão planetária, para justificar a crescente projeção chinesa no mundo todo.

Então as cidades fantasmas encheram os números do PIB, obedecendo às dogmáticas indicações do poder central. Mas já não dá mais, como disse Gary Liu, diretor executivo do Instituto Internacional Lujiazui, ao jornal espanhol El País.

As vendas imobiliárias caíram mais de 10% entre janeiro e maio deste ano em 71 das 100 cidades acompanhadas pelo Sistema de Índice Imobiliário da China. Só em Pequim a queda foi de 34,8%.

Fiel a seu infalível dirigismo, o socialismo anunciou um “Novo Plano de Urbanização Nacional 2014-2020” que custará US$7 bilhões.

Kangbashi: a cidade que não nasceu mas já tem seu museu
Kangbashi: a cidade que não nasceu mas já tem seu museu
Imperturbável em face do naufrágio deste “Titanic” de dimensões continentais, o governo anunciou que a urbanização artificial prosseguirá, porque “é um poderoso motor para o crescimento econômico num ritmo sustentável”. O slogan soa lindo aos ouvidos ambientalistas, mas não por isso o plano de urbanização é menos insustentável.

Haverá, pois, mais cidades e distritos fantasmas. Nelas, os exíguos habitantes como os de Kangbashi usufruem de benefícios exclusivos como ônibus grátis (poderíamos enviar muitos desordeiros brasileiros para fazer experiência lá), impostos quase zero e serviços subsidiados.

Algum dia a verdade baterá à porta e o desastre ficará exposto a todos os ventos. E isso talvez aconteça antes mesmo de esses fantasmas de cimento terem sido completados. Como Babel há alguns milênios atrás...