Se a bolha chinesa explodir até os EUA sofrerão o impacto. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Numa economia do tamanho da Grécia, o pior dos cenários ocasionaria um abalo que poderia ser assimilado.
Porém, caso as negras perspectivas na China se confirmem, dificilmente algum país do mundo ficará ileso.
A crise da China interessa sobremaneira ao Brasil, considerado há muito tempo pelos investidores como um “derivativo da China” por sua quase dependência comercial com ela, consolidada no período petista.
O Brasil ficou vendendo suas matérias-primas para a indústria chinesa, fechando as fábricas nacionais e importando manufaturas de todo tipo outrora fabricadas no país.
À dependência da China, forjada em larga medida pelos governos de Lula e Dilma, se somam os incomensuráveis problemas internos que se avolumaram no mesmo período como a recessão e o desemprego.
Para O Estado de S.Paulo, o Brasil assumiu a atitude de “dependente da China como um país colonial depende da metrópole”.
Dependência 'colonial' filha do petismo: a China
foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro
no primeiro semestre de 2015.
O mercado chinês se manteve como principal destino das exportações nacionais.
“O Brasil, funciona como metrópole colonial. Isso torna muito assustador qualquer sinal de enfraquecimento do mercado chinês”, concluiu o editorial do jornal paulista.
A especulação financeira é apenas um elemento da pirâmide de explosivas bolhas de sabão erigida durante décadas na China.
O povo chinês é trabalhador, empreendedor, poupa pensando sempre em melhorar, com sacrifícios terríveis.
Centenas de milhões de trabalhadores rurais migraram para as cidades para ganharem ordenados míseros, mas bem melhores do que podiam conseguir no interior.
Mas agora as fábricas de quase todos os setores, de quinquilharias a carros e produtos de tecnologia, não conseguem escoar a produção. Esta fica acumulada nos portos porque o mundo também em crise está comprando significativamente menos.
A implosão da atividade industrial já é sensível e a perspectiva de demissões em massa, inegável.
Importações chinesas foram devastando a produção industrial brasileira. |
Acresce que o regime está enfrentando revoltas por causa da repressão religiosa, do ensino forçado do comunismo, do controle da natalidade pela polícia.
Os surtos localizados de inconformidade, incluindo motins e greves, com os baixos salários combinados com a corrupção rampante no Partido Comunista somam dezenas de milhares de casos por ano.
Pululam cidades fantasmas onde os semáforos acendem e apagam para as moscas, aeroportos que não recebem aviões, pistas de corrida que nunca viram um carro, museus vazios. As colossais construções da Olimpíada de Pequim racham e apodrecem.
Pequim não sabe mais o que fazer, e se aplica a embaralhar os números oficiais que só o regime conhece.
Sinceramente, não sei se este entendimento invulgar entre as autoridades chinesas e o Vaticano representa um sinal de esperança ou de preocupação...
ResponderExcluirhttp://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4715877
http://www.nytimes.com/2015/08/06/world/asia/china-ordains-bishop-joseph-zhang-yinlin.html?_r=0
Basto
Caros colegas;
ResponderExcluirEncontrei recentemente na internet, um artigo contendo informações muito interessantes sobre o real progresso tecnológico da "potência do século XXI":
http://www.theepochtimes.com/n3/1711073-a-chinese-entrepreneurs-rude-awakening-at-a-german-manufacturing-fair/
Att. João F.