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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

“Sinicização do cristianismo” não prevalecerá sobre a Igreja

Acelerar a “sinicização do cristianismo” é a ordem do PC
Acelerar a “sinicização do cristianismo” é a ordem do PC
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O 100º aniversário do Partido Comunista Chinês (PCCh) comemorado em 2021 foi escolhido para acelerar a “sinicização do cristianismo” segundo relataram cristãos de diversas denominações em 13 de julho em Xangai, citados por “Bitter Winter”.

A “sinicização” promovida pelo PCCh visa que os chineses “se livrem completamente da religião estrangeira”.

O que isto significa? O cristianismo é chamado de “religião estrangeira” pela propaganda ateia do PCCh.

No jargão do PCCh, “sinicização” não significa apresentar o Evangelho em um estilo adaptado ao chinês como vem fazendo os missionários há séculos.

Significa apresentar o cristianismo em termos comunistas, persuadir os cristãos de que a Bíblia confirma as teorias do PCCh, como faz a Teologia da Libertação com o comunismo latino-americano.

“Ouvimos muito que devemos incluir em nossas igrejas a ‘excelente cultura tradicional chinesa’” disse a “Bitter Winter” uma testemunha que pediu permanecer no anonimato por prudência.

O problema é que nem “os verdadeiros clássicos chineses” da “excelente cultura tradicional chinesa” podem ser lidos em sua autenticidade, mas apenas segundo “a interpretação comunista do PCCh”.

Ordem da ditadura visa deturpar e extinguir o catolicismo
“Sinicizar” a Bíblia também quer dizer que nem todas as partes da Bíblia podem ser apresentadas, mas apenas aquelas que segundo o Partido ditatorial declara em harmonia com os “Valores Socialistas Fundamentais”.

Só seriam válidos os ensinamentos que servem para “a identificação consciente dos cristãos com a liderança do PCCh e com a estrada socialista”.

As “interpretações” da Bíblia promovidas pelo governo socialista falsificam e até invertem o significado das Escrituras a ponto de criar um “Evangelho de acordo com Xi Jinping”, contou a “Bitter Winter”, mais uma testemunha.

Os hinos também devem ser “sinicizados”, eliminando todos aqueles cujas palavras ou música têm origem não chinesa – o que significa que todos os hinos católicos tradicionais desaparecerão – substituindo-os por canções que “promovem a cultura socialista”.

Xi trabalha para que nada reste da Igreja Católica. Já tentaram isso os imperadores romanos e os chineses pagãos, e ele floresce até regado pelo sangue dos mártires.

O imperador marxista tampouco conseguirá. E um dia veremos Nossa Senhor e seu Divino Filho reinar sobre o Império do Meio, antigo nome da China.


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