Acelerar a “sinicização do cristianismo” é a ordem do PC |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O 100º aniversário do Partido Comunista Chinês (PCCh) comemorado em 2021 foi escolhido para acelerar a “sinicização do cristianismo” segundo relataram cristãos de diversas denominações em 13 de julho em Xangai, citados por “Bitter Winter”.
A “sinicização” promovida pelo PCCh visa que os chineses “se livrem completamente da religião estrangeira”.
O que isto significa? O cristianismo é chamado de “religião estrangeira” pela propaganda ateia do PCCh.
No jargão do PCCh, “sinicização” não significa apresentar o Evangelho em um estilo adaptado ao chinês como vem fazendo os missionários há séculos.
Significa apresentar o cristianismo em termos comunistas, persuadir os cristãos de que a Bíblia confirma as teorias do PCCh, como faz a Teologia da Libertação com o comunismo latino-americano.
“Ouvimos muito que devemos incluir em nossas igrejas a ‘excelente cultura tradicional chinesa’” disse a “Bitter Winter” uma testemunha que pediu permanecer no anonimato por prudência.
O problema é que nem “os verdadeiros clássicos chineses” da “excelente cultura tradicional chinesa” podem ser lidos em sua autenticidade, mas apenas segundo “a interpretação comunista do PCCh”.
“Sinicizar” a Bíblia também quer dizer que nem todas as partes da Bíblia podem ser apresentadas, mas apenas aquelas que segundo o Partido ditatorial declara em harmonia com os “Valores Socialistas Fundamentais”.
Só seriam válidos os ensinamentos que servem para “a identificação consciente dos cristãos com a liderança do PCCh e com a estrada socialista”.
As “interpretações” da Bíblia promovidas pelo governo socialista falsificam e até invertem o significado das Escrituras a ponto de criar um “Evangelho de acordo com Xi Jinping”, contou a “Bitter Winter”, mais uma testemunha.
Os hinos também devem ser “sinicizados”, eliminando todos aqueles cujas palavras ou música têm origem não chinesa – o que significa que todos os hinos católicos tradicionais desaparecerão – substituindo-os por canções que “promovem a cultura socialista”.
Xi trabalha para que nada reste da Igreja Católica. Já tentaram isso os imperadores romanos e os chineses pagãos, e ele floresce até regado pelo sangue dos mártires.
O imperador marxista tampouco conseguirá. E um dia veremos Nossa Senhor e seu Divino Filho reinar sobre o Império do Meio, antigo nome da China.
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