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domingo, 22 de agosto de 2021

Empresas ocidentais nos acumpliciam com escravagismo da China

Campos de concentração chineses exploram trabalho escravo
Campos de concentração chineses exploram trabalho escravo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Grandes empresas americanas como Amazon, Apple e Nike fecham os olhos para o trabalho escravo de que se beneficiam na China.

Assim agindo acumpliciam os consumidores com esse procedimento inumano, denunciou o senador republicano Marco Rubio diante do Comitê de Relações Exteriores do Senado em Washington, segundo reproduziu a agência Reuters.

Segundo o depoimento do senador, muitas companhias dos EUA estão colhendo lucros com os crimes do regime escravagista chinês.

“Há muito empresas como Nike, Apple, Amazon e Coca-Cola exploram o trabalho forçado ou se enriquecem com fornecedores suspeitos de usá-lo.

“Essas companhias estão nos tornando a todos nós cúmplices desses crimes”, disse.
O senador democrata Ed Markey, que presidiu a audiência com seu colega Tim Kaine também declarou que empresas de seu país tiram proveito com a “indústria de vigilância autoritária” que neste momento está caindo em cima da minoria étnica do Xinjiang.

O senator Marco Rubio fala no Senado sobre cumplicidade de grandes empresas com o escravagismo da China
O senador Marco Rubio fala no Senado sobre cumplicidade de grandes empresas
com o escravagismo da China
Em 2019 a empresa Thermo Fisher Scientific anunciou que interromperia a venda de equipamentos para o sequenciamento genético após documentada denúncia de que as autoridades chinesas os usavam para criar um banco de dados do DNA da minoria Uigur.

O senador Rubio porém afirmou ter escrito à Thermo Fisher, sobre as inconsistências da política que ostenta mas que aplicada relaxadamente.

Um porta-voz da Amazon disse que sua empresa toma medidas assim que recebe provas de trabalho escravo.

A Coca Cola se negou a falar. Outras, quando interrogadas pela agencia Reuters, não responderam.

Os legisladores americanos debatem proibir a importação de produtos do Xinjiang por causa do regime de trabalho escravo ali imperante com prisão arbitrária de por volta de um milhão de cidadãos de minorias étnico-religiosas desde 2016.

Centros de reeducação são centros de exploração de escravos.
Centros de reeducação são centros de exploração de escravos.
O governo americano e os Parlamentos de países como a Grã-Bretanha e Canadá qualificam de genocídio o que a China está fazendo contra os Uigures pretextando se tratar de extremistas religiosos.

Sophie Richardson, diretora da Human Rights Watch na China, disse ao Senado que a “repressão e vigilância” de Pequim é tão radical que fica difícil as empresas observar se os direitos humanos estão sendo respeitados.

À luz dessa declaração as empresas genericamente indiciadas podem alegar impossibilidade de tirar a limpo o que se passa nas fábricas que contratam e continuar com o horrível comércio do trabalho de escravos.

O fim desse relacionamento econômico seria a atitude decente, mas as empresas mencionadas só querem lucrar, em mais um sinal da imoralidade do comércio com a China.


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