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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A menina mártir da Eucaristia

A menina chinesa que inspirou Mons. Fulton Sheen
A menina chinesa que inspirou a Mons. Fulton Sheen
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









O arcebispo Fulton J. Sheen foi um apologeta católico de fama mundial na era da TV nascente. Numa entrevista em rede nacional de televisão meses antes da sua morte, em 1979, perguntaram-lhe:

‘Bispo Sheen, o senhor inspirou milhares de pessoas em todo o mundo. Quem inspirou o senhor? Foi acaso um Papa?’

O arcebispo surpreendeu dizendo que sua maior inspiração não foi um Papa, nem um Cardeal, nem outro bispo, e nem sequer um sacerdote ou monja. Foi uma menininha chinesa.

O arcebispo relatou que o martírio pela Eucaristia dessa menina foi a maior fonte de inspiração em sua vida.

Aconteceu assim: quando os comunistas se apossaram da China pela metade do século XX, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria e invadiram a igreja. Eles então atiraram no chão a âmbula espalhando 32 hóstias consagradas, sendo observados por uma menina que aparentava ter entre nove ou onze anos e que rezava.

Meninas chinesas em Pequim, no Natal de 2016 antes da atual onda persecutória
Meninas chinesas em Pequim, no Natal de 2016 antes da atual onda persecutória
À noite, a pequena entrou no templo, e eludindo o guardião marxista às voltas com o sono, fez uma hora santa de oração reparando o sacrilégio.

Depois, ajoelhou-se e com sua língua comungou uma das Sagradas Hóstias. Naquele tempo, os leigos por respeito e norma não tocavam a Eucaristia com as mãos.

Ela regressou a cada noite para fazer sua hora santa e receber Jesus Eucarístico da mesma maneira.

Na trigésima segunda noite, depois de consumir a última hóstia, tropeçou e despertou o guarda. Esse correu atrás dela, agarrou-a e golpeou-a até matá-la com a culatra do fuzil.

O sacerdote assistiu desde a prisão a esse heroico martírio. 

Quando o arcebispo Mons. Sheen ouviu o relato, ficou de tal forma impressionado que prometeu a Deus que faria uma hora santa diária diante de Jesus Sacramentado pelo resto de sua vida.

Ninguém conhece o nome da menininha, mas como diz um ditado espanhol: “diante de Deus não há heróis anônimos”.

Guardas vermelhos profanam igrejas
Guardas vermelhos profanam igrejas
O que diríamos hoje quando da própria Santa Sé desce a norma aos bispos norte-americanos de não proibir a Santa Comunhão a políticos abortistas – como o presidente Joe Biden e a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA Nancy Pelosi – portanto que a Eucaristia seja jogada num lamaçal de pecado muito mais nauseabundo que o chão da paróquia chinesa profanada?

Essa imensa ofensa se repete em inúmeras igrejas e países, praticada desde as mais altas autoridades políticas até os mais ínfimos dos fiéis...

Ainda hoje se desconhece o nome daquela menininha, mas certamente, esperamos, resplandece na glória do Céu.

Pela misericórdia de Nossa Senhora um dia iremos conhece-la e louvar seu exemplo por toda a eternidade, quiçá acompanhados por muitas outras almas santas agradecidas.

Excertos do artigo “Let the Son Shine Out” do Pe. Martin Lucia, diretor do Apostolado da Adoração Perpétua, publicado pela Fundação Cardeal Kung em dezembro de 1995.


A menina chinesa mártir da Eucaristía (espanhol)




3 comentários:

  1. Que o martírios dessa chinesinha seja para nós exemplo.

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  2. Excelente doblemente !
    Gracias !!

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  3. Gustavo Héctor Murialdo11 de agosto de 2021 às 23:50

    Dar la vida por los amigos, no hay mayor amor. Entonces dar la vida por Cristo Sacramentado...

    Qué ejemplo: "atraeme tras de ti y correremos tras el aroma de tus perfumes".

    Dar la vida, sí. Y dar también cada segundo de la vida, también es heroísmo. Un ejército de almas aplastando al mismo Mal, con mil mayúsculas.

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