O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

terça-feira, 13 de outubro de 2015

A corrupção carcome o exército chinês

As falhas inerentes à contrafação de modelos estrangeiros não seriam tão de temer quanto a degradação da moral interna.
As falhas inerentes à contrafação de modelos estrangeiros
não seriam tão de temer quanto a degradação da moral interna.



A intensificação das tensões entre Pequim e seus vizinhos no Mar da China deu margem a que oficiais da ativa e da reserva do Exército do Povo denunciassem que as forças armadas chinesas estão de tal maneira apodrecidas pela corrupção que seriam incapazes de empreender e ganhar uma guerra – noticiou a agência Reuters.

As denúncias apareceram na mídia oficial estabelecendo um paralelismo entre o estado do Exército de Libertação Popular atual e o exército chinês que perdeu a guerra sino-japonesa há 120 anos.

A modernização do atual exército avança a passos rápidos, incorporando bombardeiros stealth e um porta-aviões.

Mas os escândalos de corrupção o abalam por dentro. O presidente Xi Jinping aprovou uma corte marcial para o general Xu Caihou, ex-vice- presidente da Comissão Militar Central, supremo órgão das decisões militares, por receber propinas.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Passeata de isopor para impressionar o Ocidente

Passeata de isopor para impressionar o Ocidente
Passeata de isopor para impressionar o Ocidente



No dia 3 de setembro, a China se autocomemorou com uma impressionante encenação militar em Pequim. A coreografia, ensaiada e executada milimetricamente, foi pensada de modo cuidadoso em função do consumo ocidental.

Mas após o ballet veio a crítica, e no balanço a potência comunista não se saiu tão bem.

A festa devia glorificar o fim da II Guerra Mundial, durante a qual o governo chinês – antes da instalação do comunismo – lutou ao lado dos EUA e desempenhou importante papel.

De fato, nesse conflito, o enfrentamento Japão-China teve uma parte de enorme proporção, sendo conhecido como Segunda Guerra Sino-japonesa.

Essa guerra (1937–1945) começou antes do ataque japonês a Pearl Harbor, e só a partir de 1941 passou a ser um capítulo relevante da II Guerra Mundial.

Na verdade, o Partido Comunista chinês agiu nesse episódio do modo mais antipatriótico, e o atual festejo foi pelo menos hipócrita.

O PC estava então reduzido a uma facção rebelde sustentada pela URSS e explorou a guerra sino-japonesa para minar as bases do governo nacional chinês e expandir ativamente o território sob a sua influência.

domingo, 6 de setembro de 2015

Frotas e exércitos treinaram na Coreia,
no Mar da China e do Japão

O porta-helicópteros japonês JS Hyuga participando em exercícios no Mar da China.
O porta-helicópteros japonês JS Hyuga
participando em exercícios no Mar da China.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Pela primeira vez após a II Guerra Mundial, o Japão participou de um exercício naval conjunto com a frota americana e a marinha de guerra das Filipinas.

A China se sentiu visada pelo exercício. Há crescentes fricções no Mar da China, onde Pequim está criando ilhas artificiais em territórios disputados e instalando bases.

O Secretário de Estado americano John Kerry qualificou a conduta chinesa na região de forma de “militarização” que contribui para a instabilidade.

O Japão aprovou uma reforma legal por onde suas forças armadas, constituídas até agora exclusivamente pela Força de Autodefesa territorial, poderão intervir em ajuda de “países amigos”.

A potência do Sol Nascente está procedendo a novos lançamentos militares como o navio porta-helicópteros Izumu da mais moderna geração.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Após explosão, corrupção e suspeitas apavoram o país

A potência das explosões foi de 21 toneladas de TNT
A potência das explosões foi de 21 toneladas de TNT



Sucessivas explosões abalaram a cidade Tianjin, quinta maior cidade da China e um de seus polos mais dinâmicos.

Tianjin é o porto de Pequim, do qual dista pouco mais de 110 quilômetros. Por ele passam 540 milhões de toneladas de mercadorias por ano. É o quarto maior porto do mundo.

O fogo teria começado nos depósitos portuários da Rui Hai Logistics especializada no transporte de produtos perigosos, que chegam ou saem por barco, caminhão ou trem.

Todo ano, a empresa transporta um milhão de toneladas de mercadorias desse tipo.

A empresa vinha sendo apontada há anos pela falta de segurança de seus procedimentos, mas nenhuma medida foi tomada a respeito. Tal carência é comum na China onde a corrupção grassa na administração pública e no Partido Comunista garantindo a impunidade, como referiu o jornal de Paris, Le Monde.

O local da explosão ficou parecendo um campo de batalha, segundo o jornal de Paris Le Figaro. Milhares de carros carbonizados, prédios devastados incontáveis contêineres desfeitos e empilhados.

Calcula-se que a potência da série de explosões foi de 21 toneladas de TNT. A terra tremeu como num terremoto e as ondas expansivas devastaram tudo num raio de 2 quilômetros do epicentro.

O presidente Xi Jinping prometeu um inquérito implacável e “ uma informação transparente para o público”.

Ato contínuo, as autoridades locais confiaram o inquérito ao exército que baniu os jornalistas do local e cerceou a informação independente.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Crescimento da China seria metade do oficial, se tanto

Os agentes econômicos quebram a cabeça diante da ausência de dados críveis sobre a economia chinesa
Os agentes econômicos quebram a cabeça
diante da ausência de dados críveis sobre a economia chinesa



A economia chinesa cresce a apenas metade do ritmo apontado pelos dados oficiais, e talvez até mais lentamente.

A opinião é de investidores estrangeiros e analistas, que acham estranham como a teoricamente segunda maior economia do mundo possa ser medida com tanta precisão e de modo tão rápido como faz o governo socialista de Pequim, informou a agência Reuters.

Os estatísticos oficiais de Pequim divulgaram em julho de 2015 que a economia chinesa cresceu 7% nos dois primeiros trimestres do ano, atingindo de cheio sua meta oficial para 2015.

É claro que no regime de planificação socialista, os dados oficiais devem se tornar realidade à risca, sob pena de os subordinados incorrerem na desgraça dos chefes. Portanto, os números se conhecem com a antecipação às vezes anuais.

Mas, para os economistas objetivos, essas montagens de matriz ideológica não são fidedignas e não servem para os agentes da economia.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Outra crise de 1929 à vista?

A pirâmide financeira chinesa desabando será um 'Deus nos acuda'.
A pirâmide financeira chinesa desabando será um 'Deus nos acuda'.



The Telegraph diz que em círculos seletos da City londrinense está se falando da “China’s 1929”, comparando sua presente crise com a mais famosa catástrofe econômica da História, ou a Grande Depressão.

O paralelismo com 1929 entra pelos olhos, pois é forte demais. A China disparou os empréstimos sem fundos e fechou os olhos para uma especulação furiosa. E com base em meras conversas, criou uma bolha descomunal. O dia que alguém procurou realizar algo foi o dia do “Deus nos acuda”.

Quando a China informou que o PIB do segundo trimestre atingiu 7% em relação ao mesmo período de 2014, ninguém acreditou. Não só a previsão era menor como o número coincidia de modo suspeito com a meta fixada pela planificação socialista, observou The Wall Street Journal.

Em poucas palavras, o realismo foi derrotado e a utopia da economia dirigista triunfou. Pequim optara mais uma vez pela irrealidade.

Os resultados das empresas instaladas em território chinês apontavam no sentido da realidade: os mercados mundiais estão se retraindo, o consumo cai e os produtos chineses não são vendidos como antes.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Bolha chinesa pode explodir economia mundial

Bolsas oscilam de modo delirante e trazem péssimos presságios.
Bolsas chinesas  oscilam de modo delirante
e trazem péssimos presságios.



A verdadeira ameaça para a economia mundial não é a Grécia, mas a China. É o que denunciam os jornais mais interessados pela saúde econômica do mundo, como The Telegraph, de Londres.

As trapaças do governo grego nas negociações com a Troika têm forte fundo ideológico de esquerda e extrema-esquerda, mas envolvem quantias que são uma pulga se comparadas com o que está em jogo na China. Quando na Grécia se fala em bilhões, na China são trilhões.

O índice geral da Bolsa de Xangai, indicador de referência na China, acumulou perdas de 29% em três semanas de julho. Mais de 1.300 dos cerca de 2.800 títulos tiveram suas negociações suspensas ao registrarem quedas máximas diárias de 10%, segundo a Folha de S.Paulo

“Parece que estamos nos aproximando perigosamente do estouro da tão temida bolha de ações da China. Uma espécie de subprime chinês em que problemas do mercado financeiro podem contaminar a economia real.

“O pouco que sabemos até agora é que os investidores venderam ações ‘a descoberto’, ou seja, sem depositar suas margens de garantia, e provocaram a maior alta dos papeis em sete anos.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Documento desvenda infiltração militar chinesa na Patagônia

A base chinesa na Patagônia cresce aceleradamente mas as autoridades argentinas não podem entrar
A base chinesa na Patagônia cresce aceleradamente
mas as autoridades argentinas não podem entrar



O jornal La Nación, de Buenos Aires, ecoou as profundas inquietações geradas por um documento de Pequim sobre o possível uso militar da estação espacial que a China está concluindo na província de Neuquén, numa área de 200 hectares cedida a ela pelo governo nacionalista-bolivariano de Cristina Kirchner.

O uso militar dessa estação já não é segredo. Porém, os convênios entre Cristina Kirchner e o ditador maoísta Xi Jingping foram assinados no maior sigilo, tendo as obras sido iniciadas sem a indispensável aprovação do Congresso.

O novo documento chinês, de 26 de maio, é de responsabilidade do Escritório de Informação do Conselho de Estado em Pequim.

Trata-se de um relatório em seis capítulos explicando que, de acordo com a nova estratégia militar chinesa, “a aviação militar visará construir uma força de defesa do espaço aéreo que possa realizar operações aerotransportadas, a projeção estratégica e o apoio integral”.

O texto é sinuoso e ambíguo, comentou o jornal La Nación. Pois, sem mencionar diretamente a base na Patagônia argentina, aplica-se perfeitamente a ela e a põe a serviço da nova estratégia bélica chinesa.

terça-feira, 23 de junho de 2015

O grande canal chinês… é na Nicarágua!

O grande canal chinês da Nicarágua
O grande canal chinês da Nicarágua



Está anunciado como a maior obra de engenharia civil do século XXI, que mudará as regras do comércio mundial. O governo do sandinista Daniel Ortega, que trocou a farda guerrilheira pelo terno e gravata para fazer melhor a mesma revolução, assinou com o grupo chinês HKND a construção de um canal que fará da China a grande senhora do comércio interoceânico, informou o jornal de Madri El Mundo.

As obras começaram em 22 de dezembro com expropriações bem ao gosto das esquerdas bolivarianas. A imensa maioria da população nicaraguense foi mantida no desconhecimento do que estava sendo tramado. Milagres do bolivarianismo que se jacta de popular, mas que é socialista e ditatorial.

A história começou no dia de maio de 2013, aniversário de nascimento do homem-símbolo da revolução sandinista: Sandino.

Naquela data, o comandante Ortega anunciou a construção de um canal que permitiria a passagem de “barcos tão enormes” que não podem usar o canal de Panamá, controlado por países livres.

terça-feira, 9 de junho de 2015

China tenta comprar a América Latina,
mas atrás dos milhões vem os grilhões

Presidente chinês Xi Jinping com a presidente de Costa Rica Laura Chinchilla
Presidente chinês Xi Jinping cumprimenta
a presidente da Costa Rica Laura Chinchilla
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Desde o ano 2000, a China comunista aumentou mais de 20 vezes seu comércio com a América Latina, calculou o jornal El País, de Madri.

Como se isso fosse pouco para as ambições hegemônicas do socialismo chinês, no discurso de inauguração da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em Pequim, o presidente Xi Jinping falou de um novo ponto de partida para construir una visão estratégica de longo prazo no relacionamento com o continente latino-americano.

Em função disso, ele anunciou um investimento de 250 bilhões de dólares na região na próxima década. Como se a China não estivesse à beira de um colapso financeiro que poderá arrastar todo o planeta.

Mas ideologia é ideologia, independente do bom senso, e as instruções do fundador do comunismo chinês devem ser executadas, ainda que à custa da vida de 300 milhões de chineses, segundo o próprio Mao Tsé-Tung.

A China comprou importante parte da dívida externa da Costa Rica, onde criou o Instituto Confúcio. Também construiu um estádio de futebol com tecnologia avançada, com o qual o país só podia sonhar.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Bolivarianismo se põe aos pés de uma China
que estadeia bilhões que não tem

Dilma e Li Keqiang prometendo o que não tem e que não vai dar.
Dilma e Li Keqiang prometendo o que não tem e que não vai dar.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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diversos blogs






O premiê chinês Li Keqiang passou pela América Latina agitando promessas mirabolantes. No Brasil, acenou com um faiscante pacote de projetos no valor de US$ 53 bilhões (R$ 160 bilhões).

É claro que nada será grátis e, como o Brasil não tem dinheiro nas quantidades requeridas, o dirigente comunista assume ares de um super-gato olhando de cima para um mísero rato que ele deseja astutamente engolir.

Mas o que tampouco está claro é se a China possui o dinheiro que diz ter, de tal maneira são graves as dúvidas sobre a saúde financeira do gigante asiático, que não exibe suas contas de modo convincente. Nesse caso o super-gato não passa de uma fantasia de papel crepe, como gostam os chineses.

A promessa de maior destaque é uma eventual participação chinesa na Ferrovia Transoceânica que ligaria a nossa Ferrovia Norte-Sul à costa do Pacífico, no Peru, com um custo estimado entre 4,5 e 10 bilhões de dólares.

Mas a Transoceânica não é o único projeto acenado por Li Keqiang. Ele assinou em Brasília 35 atos, levantando o sonho de investimentos em infraestrutura e de aumento da capacidade produtiva do Brasil.

Isso permitirá que o País “exporte mais aço e menos minério de ferro”, sonhou de olhos abertos o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário-geral de Política 2 no organograma do Itamaraty, responsável pelas relações com a Ásia.

E o termo “sonho” usado pela Folha de S. Paulo (12/05/2015) foi bem apropriado, pois, como informou o mesmo jornal, as “promessas não cumpridas da China somam US$ 24 bilhões” e muito pouco se pode dizer das promessas cumpridas (22/05/2015).

Lia Valls, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, mostrou-se cética em relação à realização de investimentos na casa dos US$ 50 bilhões anunciados pelos chineses no Brasil (cfr O Estado de S.Paulo).

Centenas de milhões de chineses vivem na miséria enquanto o governo socialista diz se interessar pelo desenvolvimento dos outros. Foto: rua de Pequim.
Enigma chinês: centenas de milhões de chineses vivem na miséria
enquanto o governo socialista diz se interessar
pelo desenvolvimento dos outros. Foto: rua de Pequim.
O que pode haver fora de uma intenção colonialista ideológica?
Ela ressaltou que uma coisa é a intenção e outra coisa é detalhar como serão feitos os projetos.

“O diabo mora nos detalhes. Precisa ver como é que será feito, se isso vai se concretizar mesmo”. E o socialismo chinês mora à vontade nesses detalhes.

“Muitas coisas são memorandos de entendimentos, protocolos, acordos de cooperação. Isso significa que você vai detalhar o que é isso. Todos esses US$ 50 e tantos bilhões na realidade ainda vão ter uma outra etapa que é detalhar como será feito esse acordo.

“Uma coisa é intenção e outra coisa é quando você senta para detalhar como será feito, como será construído. O diabo mora nos detalhes. Tem de olhar para ver se isso vai se concretizar mesmo. Não é tão óbvio que vão bancar isso tudo, não”, acrescentou.

Li Keqiang classificou pomposamente os 35 acordos assinados entre o Brasil e a China como uma “cooperação entre dois gigantes”. Segundo ele, a parceria e os equipamentos de infraestrutura chineses permitirão ao Brasil “avançar mais rapidamente”, noticiou O Estado de S. Paulo.

Mas a prudência e a experiência histórica apontam que há demasiada lábia nessas expressões de “diabo” morador em detalhes.

Em Barreiras (BA), um megaprojeto de processamento de soja parou na terraplanagem. No porto do Açu (RJ), a siderúrgica Wisco desistiu de ter uma unidade no Brasil. Em Mato Grosso e no Pará, o acordo para o financiamento de uma ferrovia está parado há três anos.

Foram projetos bilionários com capital chinês, anunciados com estardalhaço nos últimos cinco anos, mas que nunca saíram do papel.


“Negócio da China” saiu ao revés

E o diabo dos detalhes é tal, que o imbróglio chinês não se restringe às grandes obras não realizadas. Em setembro de 2014, o jovem Daniel Falco, de Belo Horizonte, comprou um caminhão T140 na concessionária Jac Motors.

Pagou à vista, mas até maio de 2015 não o tinha recebido, conforme declarou ao jornal “O Tempo” (25-05-2015).

A explicação do gerente foi de que o veículo havia sido vendido para outra empresa, depois houve um cancelamento, mas o documento já havia sido emitido.

Mas isso não impediu que o jovem devesse pagar, em fevereiro, o IPVA de 2015 do caminhão, com a promessa de liberação do mesmo em 48 horas...
Somadas, essas promessas não cumpridas ou redimensionadas para baixo acumulam ao menos US$ 24 bilhões sumidos nos endiabrados detalhes, segundo levantamento da Folha.

No ramo automotivo, alguns fabricantes de automóveis ainda não implantaram os trombeteados projetos industriais no Brasil – casos da Lifan, da Hafei e da Zotye.

Outros investimentos acabaram sendo pagos com dinheiro brasileiro. Em Camaçari (BA), onde a JAC Motors planeja uma fábrica de R$ 1 bilhão, a obra está parada à espera de um financiamento estadual de R$ 122 milhões.

A fábrica da Foton Caminhões, que está sendo erguida em Guaíba (RS), todo o capital de R$ 400 milhões saiu do bolso dos brasileiros; a China entrará com a tecnologia. Será própria ou surripiada de outros? O diabo dos detalhes sabe.

No caso da soja, um dos principais produtos de exportação brasileira para a China, investimentos de pelo menos US$ 8,7 bilhões –que incluiriam compra de terras e infraestrutura para escoamento – não se materializaram.

Em telecomunicações, a visita da presidente Dilma Rousseff à ZTE, em Xian (China), em 2011, não foi suficiente para a empresa implantar uma fábrica de US$ 200 milhões em Hortolândia (SP).

O Brasil tampouco conseguiu atrair os chineses para grandes obras de infraestrutura. As empresas de Pequim são pouco receptivas ao modelo de concessão e à participação em licitações, acostumadas como estão ao sistema dirigista do socialismo chinês.

O Planalto não teve êxito, por exemplo, em envolver Pequim no projeto do trem-bala entre Campinas e Rio, várias vezes adiado.

Por outro lado, a Huawei cumpriu a promessa – mirabile dictu – de abrir um centro de pesquisa e desenvolvimento em Campinas (SP), orçado em US$ 300 milhões.

Esses antecedentes provocaram ceticismo sobre os anúncios do primeiro-ministro Li Keqiang, como a construção da ferrovia transoceânica e a criação de um fundo de investimento de até US$ 53 bilhões.

Linda visita da presidente Dilma Rousseff à ZTE, em Xian, não rendeu nada.
Em julho de 2014, durante a visita do presidente da China, Xi Jinping, o governo brasileiro anunciou um “acordo de cooperação estratégica” entre a estatal Furnas e a gigante chinesa China Three Gorges para erguer a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, projeto estimado em mais de R$ 30 bilhões.

Até hoje a usina não teve a sua viabilidade ambiental comprovada, registrou O Estado de S. Paulo.

O discurso triunfal em torno do projeto de construir uma ferrovia binacional unindo o Brasil e o Peru, o Atlântico e o Pacífico foi típico. É o exemplo mais claro da distância que ainda separa os protocolos de intenção assinados com os chineses e aquilo que, efetivamente, tem chances reais de vingar, ainda que a longo prazo, acrescentou o jornal.

Levantamento da Folha mostrou que apenas 14 dos 35 acordos recém-assinados têm recursos assegurados e compromissos mais firmes.

A exceção de destaque foi que o governo brasileiro deu ganho de causa à empresa chinesa CEIEC, que levou a licitação para construir a nova estação científica “Comandante Ferraz”, na Antártida, por US$ 99,662 milhões, segundo noticiou O Estado de S. Paulo. Mas, neste caso é o Brasil que paga.

A China levou de presente a licitação da base brasileira na Antártida que serve a seus interesses militares.
A China levou de presente a licitação da futura base brasileira na Antártida
que serve a seus interesses militares.
O resultado foi o maior sucesso oferecido pela presidente Dilma Rousseff ao eminente chefe chinês no Palácio do Planalto. E os chineses comemoraram sua vitória sobre o consórcio brasileiro-chileno Tecnofast/Ferreira Guedes.

O Brasil precisa da base e não podia continuar demorando. Mas a China está empenhada em instalar uma rede global de comunicações com satélites de uso também militar. Nesse sentido, ela apressa a construção de uma misteriosa base na Patagônia, à qual os argentinos não terão acesso.

Essa rede serve diretamente ao sonho chinês de hegemonia militar mundial e de oposição aos EUA. Compreende-se que Pequim tenha a intenção de fazer algo de fato.

Li Keqiang visitará também o Chile, o Peru e a Colômbia, com análogos métodos propagandísticos e intuitos políticos.

O golpe de guerra psicológica de conquista sem disparar um só tiro está sendo obtido graças à cooperação dos “companheiros de viagem” petistas ou nacionalistas bolivarianos.


terça-feira, 12 de maio de 2015

Pequim monta ilhas artificiais
e atiça conflitos no Mar da China

Nuvem de barcos chineses joga areia sobre corais de Mischief para forjar ilhas. Foto Digital Globe.
Nuvem de barcos chineses joga areia sobre corais de Mischief para forjar ilhas.
Foto Digital Globe.



Novas fotografias satelitais revelaram a extensão das ilhas artificiais que Pequim está construindo no Mar da China, visando disputas territoriais com os vizinhos, escreveu The Telegraph, de Londres.

Tiradas durante várias semanas, as fotos flagraram navios chineses dragando o fundo do mar para transformar em “terra firme” cerca de 1,5 milhas quadradas de bancos de corais semi-submersos e ali construir prédios.

As imagens – capturadas pela DigitalGlobe, firma comercial provedora de imagens satelitais – foram analisadas pelo Center for Strategic and International Studies - CSIS, de Washington, e mostram um banco de coral a oeste das disputadas ilhas Spratly, cuja soberania é reclamada pelos seguintes países: Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O exemplo da China: Estado Islâmico
extrai à força órgãos de prisioneiros vivos

Hu Jie, 25, aceitou ser doador de órgãos, mas mudou de ideia. Não adiantou. Tiraram-lhe um rim com base no papel assinado.
Hu Jie, 25, aceitou ser doador de órgãos,
mas mudou de ideia. Não adiantou.
Tiraram-lhe um rim com base no papel assinado.



O diplomata iraquiano Mohamed Alhakim denunciou na ONU que o Estado Islâmico (EI, ou ISIS) arranca órgãos vitais de suas vítimas para contribuir no financiamento da organização terrorista, escreveu o Epoch Times.

Alhakim fez a denúncia sobre a extração forçada de órgãos em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O ISIS pratica terríveis métodos de execução de seus prisioneiros, como decapitações, crucifixões ou incineração de pessoas vivas. Mas também copia o perverso esquema do Partido Comunista Chinês.

Segundo Alhakim, corpos encontrados em valas comuns evidenciam partes retiradas através de incisões cirúrgicas. Os órgãos teriam sido vendidos para lucro do Estado Islâmico.

Na China, as alegações da extração forçada de órgãos remontam a 2006. Os órgãos são vendidos por mais de cem mil dólares a estrangeiros e chineses ricos, em hospitais estatais. As vítimas são prisioneiros de consciência como cristãos, tibetanos, uigures, ativistas de direitos humanos.

A China promove o “turismo de transplantes”, destinado a estrangeiros ricos que viajam para fazer transplantes por vias imorais, porém mais em conta.

Ethan Gutmann, analista especializado em China e investigador de direitos humanos, autor do livro O Massacre: Assassinatos em massa, extração forçada de órgãos, e a solução secreta da China para o seu problema de dissidentes, calcula que mais de 65 mil opositores chineses sofreram essa cruel forma de extermínio.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Corrupção generalizada, instrumento da opressão maoista

O miliardário Liu Han associado aos círculos do poder foi a vítima escolhida para distrair as atenções.
O miliardário Liu Han associado aos círculos do poder
foi a vítima escolhida para distrair as atenções.


No mês de fevereiro de 2015 o governo socialista de Pequim ordenou a execução de cinco empresários que haviam formado grandes fortunas, informou o site FranceTVinfo.

Entre eles, o miliardário da indústria mineira Liu Han, seu irmão e três sócios.

É impossível formar uma grande fortuna sob um regime socialista nivelador sem ter importantes cumplicidades com o seu sistema hegemônico.

As desigualdades econômicas são incompatíveis com o socialismo e essa foi a causa invocada pelos ideólogos marxistas para produzir a maior chacina da História.

terça-feira, 31 de março de 2015

Produtos Apple feitos em condições inumanas

Operários exaustos na linha de produção do iPhone
Operários exaustos na linha de produção do iPhone


Reportagem da BBC apontou que as fábricas de onde saem os produtos Apple não cumprem com as condições básicas de humanidade prometidos pela empresa.

O serviço apontou que na linha de produção do iPhone 6, as promessas de proteger os trabalhadores são violadas rotineiramente.

A investigação jornalística encontrou violações em matéria de horas de trabalho, dormitórios, reuniões extras e jovem idade dos empregados.

A Apple tentou se desculpar manifestando forte desacordo com as conclusões da investigação da BBC.

Porém, as imagens estão aí: trabalhadores exaustos que caem dormidos após períodos de 12 horas nas fábricas de Pegatron, na periferia de Xangai.

Um repórter não identificado passou a trabalhar numa fábrica de componentes para computadores Apple e teve que trabalhar 18 dias sem interrupção a despeito de repetidas solicitações de um dia de intervalo.

terça-feira, 24 de março de 2015

China vira campeã dos atentados ao Direito
e da repressão na Internet

Policial impede fotos durante prisão de manifestantes
Policial impede fotos durante prisão de manifestantes



O presidente comunista chinês, Xi Jinping, acaba de ganhar o indesejável prêmio de maior violador dos direitos humanos, segundo se depreende de um balanço da ONG Human Rights Watch (HRW).

O argumento em favor da premiação foi que o governo chinês por ele presidido lançou desde março de 2013 “um ataque espetacular contra os direitos humanos fundamentais, com uma ferocidade inédita há anos”, escreveu o diário de Paris “Le Figaro”.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Sonho de Mao: chineses empreendem a conquista da África

A China deita a mão na infraestrutura africana
A China deita a mão na infraestrutura africana
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Habilidosamente, a China está tomando conta da infraestrutura básica do continente africano, apontou Sébastien Le Belzic, especialista em relações sino-africanas e correspondente do jornal “Le Monde” em Pequim.

Estradas, autoestradas, aeroportos e vias férreas: a China está ficando com uma malha de vias de comunicação que perpassa toda a África e serve à maravilha aos interesses do imperialismo chinês.

A preferência é pelas rotas por onde circulam as matérias-primas africanas.

Em Pequim, a China e a União africana (UA) fecharam um acordo sobre um vasto projeto de infraestrutura para ligar as capitais africanas por meio de autoestradas, trens de alta velocidade e conexões aéreas.

“Foi o projeto mais importante jamais assinado pela União Africana”, disse o presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma.
É o “acordo do século”, exultou o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Zhang Ming, já prelibando o objetivo da hegemonia mundial chinesa sonhada por Mao Tsé-Tung.

Pequim já construiu 2.200 quilômetros de trilhos no continente e outros 1.000 estão em obras. Empresas chinesas constroem linhas desde a capital etíope, Addis Abeba, Djibuti, Nairobi e Mombasa até o Quênia, bem como em cidades da costa nigeriana do outro lado do continente.

O primeiro ministro chinês Li Keqiang e  o presidente da Quênia Uhuru Kenyatta  aplaudem acordo ferroviário em Nairobi
O primeiro ministro chinês Li Keqiang e
o presidente da Quênia Uhuru Kenyatta
aplaudem acordo ferroviário em Nairobi
Só em Quênia há 5.000 operários chineses trabalhando. Em Angola, a China Railway Construction (CRC) completou a linha que liga o porto de Lobito à rede férrea de Katanga, na República Democrática do Congo.

Mais de 20 milhões de toneladas de matérias-primas passam por ela todo ano. Os trabalhos custaram 1,83 bilhões de dólares a Angola.

Mas o cimento, os trilhos, os instrumentos de comunicação e uma grande parte da mão-de-obra vieram da China.

A CRC ganhou também um mega-contrato de 12 bilhões de dólares, para construir na Nigéria uma linha férrea que percorre as extensas e ricas costas do país, numa extensão de mais de 1.400 quilômetros.

A China já possui o equivalente à metade da rede de trens de grande velocidade do planeta, embora sua qualidade seja discutível, e prossegue assinando contratos para construir mais.

Trata-se de uma “diplomacia dos transportes”, diz Sébastien Le Belzic. O sonho é de que por volta de 2063 a África seja um continente “unificado e próspero”. Mas o sonho tem um preço: o jugo chinês.

O financiamento é garantido pela China, que banca de inocente fada.

O Exim Bank chinês adianta os meios para o conjunto das obras, e Pequim empresta mais dinheiro à África do que o Banco Mundial.

Até que ponto isso seja uma miragem de números sem fundamento sólido na misteriosa China, ninguém sabe.

A China deita a mão na infraestrutura africana
A China deita a mão na infraestrutura africana
Mas, em matéria de finanças, a ilusão por vezes vale mais do que a realidade, e ninguém quer aprofundar seriamente o problema, de medo de descobrir algo assustador.

Há muitas críticas econômicas na África: pilhagem de matérias-primas, neocolonialismo, etc.

Mas nenhuma delas vai ao cerne do problema: o projeto chinês de uma hegemonia maoísta-marxista universal a qualquer preço material e humano.

Pequim prevê a construção de sete grandes portos no continente: em Djibuti, na Tanzânia, em Moçambique, no Gabão, em Gana, no Senegal e na Tunísia.

Segundo Sébastien Le Belzic, para o continente será como um colar de pérolas pago com um empréstimo de 40 bilhões de dólares adiantados diretamente pelo governo chinês.

Até o dia em que os infelizes enganados descobrirem que o colar era a corda com que os herdeiros de Mao iriam enforcá-los.

domingo, 15 de março de 2015

“Nacionalistas” abrem as portas da Argentina
e da América do Sul ao comunismo chinês

O presidente chinês Xi Jiping assina acordos na Casa Rosada. A seu lado, o vicepresidente argentino Amado Boudou, hoje indiciado pela Justiça.
O presidente chinês Xi Jiping assina acordos na Casa Rosada com
o vicepresidente argentino Amado Boudou, hoje indiciado pela Justiça.



Os acordos argentinos com a China vão além da economia e ameaçam a soberania territorial e comunicacional. E por obra de um governo que se diz nacionalista, serve à maravilha às conveniências do comunismo chinês.

Os acordos concedem benefícios únicos à China em matéria de energia, minerais, manufaturas, agricultura e centros de investigação e desenvolvimento.

Não há contrapartidas, que são habituais nesses acordos, como transferência tecnológica.

Os chineses poderão negociar e inverter, sem necessidade de informar o país hóspede. Funcionários do governo populista argentino também poderão assinar acordos complementares específicos sem licitação pública. E, para completar, os chineses serão beneficiados com isenções tributárias federais, estaduais e municipais.

Eis os pontos mais relevantes conhecidos dos acordos:

1) 4,714 bilhões de dólares para as barragens Kirchner e Cepernic, já adjudicadas à Electroingeniería S.A., empresa ligada a figuras do governo nacionalista.

2) Convênio com o Banco Central – SWAP de moedas locais por um valor equivalente a 11 bilhões de dólares. Só que em yuans, e, portanto, não podendo ser convertidos em dólares, o que obriga a Argentina fazer comércio exclusivamente com o gigante comunista asiático.

3) 2,099 bilhões de dólares para restaurar a sucateada ferrovia Belgrano Cargas. As obras já estão adjudicadas à equipe de discípulos ideológicos do regime.

Base chinesa na Patagonia foi sendo construída ilegalmente.  O regime "nacionalista" sarou as ilegalidades.  A base será uma "ilha legal, trabalhista, policial e tributária" chinesa no país.
Base chinesa na Patagonia foi sendo construída ilegalmente.
O regime "nacionalista" sarou as ilegalidades.
A base será uma "ilha legal, trabalhista, policial e tributária" chinesa no país.
4) Aquisição de 11 navios chineses por um total de 423 milhões de dólares.

5) Acordo nuclear para a construção de um reator de água pesada e uma central nuclear, tecnologias que a Argentina já domina.

6) Acordo para que a petrolífera estatal YPF e o Banco Nacional de Desenvolvimento da China trabalhem as imensas jazidas da gás de xisto na Patagônia.

7) Investimentos em empresas públicas e privadas. Só na província (estado) de Neuquén estão sendo montadas instalações gigantes de comunicações em região fronteiriça com o Chile, construídas e manipuladas por pessoal chinês.

O objetivo declarado é acompanhar os foguetes e satélites civis chineses, mas também poderá servir para os mísseis militares da China ou de outros países, além de espionar a atividade de satélites dos EUA ou de países que competem com a China.

Na província de Rio Negro já foram concedidos 320.000 hectares para a empresa estatal Heilongjiang Beidahuang State Farmis Business Trade Group Co. LTD, com múltiplas isenções tributárias.

Dessa maneira, o governo, que vive tripudiando contra a classe do proprietários agro-industriais, a qual, segundo ele, estaria entregando o país aos EUA ou à Grã-Bretanha, entrega terras aos seguidores de Mao Tse Tung e permite que eles levem alimentos, minérios, combustíveis etc.

Nacionalismo bolivariano clama 'patria o buitres' contra os países livres e aperta a mão do grande abutre comunista do Oriente.
Nacionalismo bolivariano clama 'patria o buitres' contra os países livres
e aperta a mão do grande abutre comunista do Oriente.
Os acordos comprometem a Argentina em até 30 anos e, em caso de rescisão, as indenizações serão multimilionárias.

Para “O Estado de S. Paulo” (18-1-2015), a China obteve “assustadoras vantagens em áreas essenciais” e “as empresas chinesas terão vantagens inéditas” como a importação de insumos sem tarifas alfandegárias.

Operários chineses serão levados para a Argentina e trabalharão sob a legislação chinesa, fugindo da legislação, controles e impostos nacionais.

O acordo reproduz o mesmo modelo adotado pela China em acordos com Angola e Nigéria.

Dessa maneira, o acordo “abre a porta da América do Sul à China”, pois seus efeitos terão impacto na indústria brasileira, que terá de aceitar produtos chineses “made in Argentina”.

Mas o governo brasileiro não se queixa. Fossem os EUA ou algum país ocidental, o alarido bolivariano ecoaria por todo o continente.


quarta-feira, 11 de março de 2015

Habitantes de Hong Kong emigram
após repressão antidemocrática

Pequim reprimiu as manifestações pelas liberdades democráticas.
Os cidadãos procuram o exílio antes de padecer sob a ditadura



É cada vez mais numeroso o contingente de habitantes que abandona a cidade de Hong Kong, decepcionados com o rumo impresso à região pela administração especial apontada por Pequim, informou o site Quartz.

Após meses de protestos em favor do sufrágio universal, reprimidos por ordem de Pequim, milhares de residentes de Hong Kong empreenderam o êxodo

Em primeiro lugar os que possuem o estatuto de Cidadão Britânico de Ultramar, o qual lhes confere o direito de ingressar no Reino Unido sem visto. Estes estão solicitando a residência no país europeu, segundo a agência AFP.

Uma sondagem feita para a Universidade Chinesa de Hong Kong quando estavam começando os protestos, mostrou que um de cada cinco residentes estava considerando a hipótese de emigrar.

Outros escolhem destinos mais próximos de seu país, como a Malásia e a Coreia do Sul. Nos últimos dez meses de 2014, 6.400 residentes de Hong Kong e Macau migraram para Taiwan. O dobro do ano anterior.

terça-feira, 3 de março de 2015

Regime tenta reanimar jovens desinteressados pelo socialismo

Jovens estudantes não se interessam pelo modelo comunista mas sim pelos modelos ocidentais.
Jovens estudantes não se interessam pelo modelo comunista
mas sim pelos modelos ocidentais.


O presidente chinês Xi Jinping já não sabe o que excogitar para o país se interessar pelo socialismo maoísta oficial.

Agora pediu maior “direção ideológica” nas universidades chinesas e exigiu o estudo do marxismo, segundo espalhou a mídia estatal.

Simultaneamente, o regime restringe o acesso à ideologia ocidental. Sinal de que o marxismo não está atraindo nem convencendo as gerações das quais depende o futuro.

A reclamação ranzinza de Xi foi o mais recente sinal de sua agenda repressora aplicada numa escalada no controle da imprensa, dos dissidentes e da Internet, noticiou a agência Reuters.

O presidente socialista parece dizer: ‘Se eles não se convencerem, baixai o porrete neles e tampai sua boca’.