William Chan do Serviço Secreto de EUA e Ross Bautista, diretor do National Bureau of Investigation, mostram notas falsificadas |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Como faz a Coreia do Norte, reduzida à máxima miséria pelo socialismo, para financiar um custosíssimo programa nuclear que poderia empurrar o mundo para um cataclismo jamais visto?
A fórmula é simples, mas tenebrosa: Pyongyang recorre a múltiplas formas de crime organizado para encher seus cofres, segundo noticiou “La Nación” de Buenos Aires.
O regime imprime dólares e yuanes falsos, pratica “assaltos bancários cibernéticos”, dirige um intenso comercio internacional ilegal, fabrica mercadorias falsificadas e exporta mão-de-obra para seu máximo protetor: a China, também socialista.
“O regime norte-coreano consagra dez bilhões de dólares anuais ao seu programa nuclear. Essa cifra representa entre 20% e 25% do PBI, que oscila entre 30 e 40 bilhões”, afirma a geoestrategista francesa Valérie Niquet, especialista da Fundação para a Investigação Estratégica (FRS).
“A maior parte provém de atividades ilícitas”, explicou.
Num assalto cibernético em 2016, o Banco Central de Bangladesh foi lesado por Pyongyang em 81 milhões de dólares, duas terças partes dos quais (51 milhões) foram “lavados” pelos cidadãos chineses Ding Shizue e Gao Shuhua em dois casinos de Manila.