Primeiro porta-aviões chinês, muita propaganda e muitas carências operacionais |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Enquanto os EUA enviavam dois de seus superpoderosos porta-aviões nucleares em direção à Coreia do Norte, Pequim lançava seu primeiro porta-aviões desenhado e fabricado no país, noticiou o jornal portenho “La Nación”.
O “Liaoning” – como se chama – resultou da recuperação de um porta-aviões russo inconcluso e sucateado, mas até agora não foi testado em operações exigentes. Ele fez sua primeira saída ao Pacífico em 2016.
O casco do novo navio, construído nos estaleiros de Dalian e inaugurado com champanha importada, não tem data prevista para entrar em funcionamento, anunciou a agência oficial Xinhua. Mas Pequim explorou o evento para desafiar os EUA.
Quando entrar em operações, o novo porta-aviões de propulsão convencional poderá levar aviões Shenyang J-15.
As ambições são grandes e a planificação comunista exige cada vez mais forças navais.
Mas essas estão muito longe de rivalizar com as americanas, que possuem uma dezena de porta-aviões nucleares operacionais, cada um levando uma frota aérea superior à da maioria dos países do mundo.