Refeição chinesa tradicional. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Mao Tsé-Tung, fundador do comunismo chinês, disse outrora que uma revolução não é um banquete: todas as formas de feiura e de crime estavam legitimadas na revolução niveladora do comunismo.
Ele agiu em consequência, arrasando o passado cultural chinês, sua hierarquia social, os requintes de sua arte e as “superstições” das religiões, com ódio especial ao catolicismo, apesar de Mao ter sido formado em escola de jesuítas.
Mas sendo “a alma humana naturalmente cristã”, como disse Tertuliano, todo ser humano aspira no fundo à beleza, à perfeição e, em suma, ao catolicismo.
As conveniências de expansão da revolução comunista chinesa exigiram um abrandamento da ditadura miserabilista.
Então a China virou potência industrial e comercial. Com uma consequência indesejada pelo marxismo: setores dela passaram a usufruir de algumas vantagens da civilização ocidental, outrora cristã.