Pintadinho e modernizado o porta-aviões chinês Liaoning veio para criar tensão nos Mares da China e do Japão |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Um novo navio chinês, o porta-aviões Liaoning CV-16, entrou cinematograficamente em atividade. O golpe tem mais de propaganda do que importância real.
Mas é revelador da mentalidade expansionista militar de Pequim.
Com efeito, uma boa pintura e arrumação mascara o monstrengo.
O navio foi encomendado pela extinta URSS. Embora inconcluso, em 1988 já se chamava Riga. Depois, foi rebatizado Varyag e, em 1990, com o fim da União Soviética, foi abandonado na linha de montagem quando faltava por volta de 32%, para ficar pronto, segundo o jornalista especializado Roberto Godoy, de “O Estado de S. Paulo”.
A carcaça ficou enferrujando e foi aproveitada pela Ucrânia como hotel de emergência. Mas nem para isso serviu muito.