O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

terça-feira, 12 de março de 2019

Base espacial chinesa na Patagônia
tem fins “não civis”, diz exército dos EUA

Base chinesa na Patagonia não é só civil, diz exército dos EUA
Base chinesa na Patagonia não é só civil, diz exército dos EUA
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A desproporcionada base espacial que o governo nacionalista-populista de Cristina Kirchner concedeu à China na Patagônia causa cada vez mais preocupação na Argentina e no mundo, como pode se ver em reportagem do jornal portenho “La Nación”.

Teme-se cada vez mais sobre sua verdadeira finalidade. Recentes fatos, como o pouso de uma nave chinesa no lado escuro da Lua multiplicaram os temores.

A base dirigida pelo Exército Vermelho comunista teria também um objetivo militar.

Durante milênios as guerras e as hegemonias imperiais tinham como objetivo supremo o domínio da superfície terrestre.

Em séculos recentes, os impérios coloniais como o inglês privilegiaram o controle dos mares, e dos estreitos que controlam a navegação

Infografia publicada pela imprensa argentina
Infografia publicada pela imprensa argentina
A II Guerra Mundial transferiu essa importância ao controle do ar.

As forças aéreas – os aviões primeiro, e os mísseis posteriormente – passaram a ser determinantes para o domínio do mundo ou de continentes inteiros.

Hoje o controle do espaço e das comunicações satelitais para usos militares é campo de luta primordial para as potências.

Nesse contexto foi posta em funcionamento num local desértico e afastado uma estação espacial chinesa de observação e exploração que diz ter finalidades “pacíficas”. E isso é o que cada vez menos se acredita.

Pequim ganhou de mão beijada uma área de 200 hectares, perto do povoado de Bajada del Agrio, na província de Neuquén, na estepe patagônica.

A área é na prática um enclave soberano chinês. Funciona sem supervisão das autoridades argentinas, leia-se só vigora a lei chinesa, os trabalhadores e cientistas só são chineses, que não falam a língua do país, quase não se fazem ver e obedecem a um general vermelho.

A agência Reuters obteve acesso a centenas de páginas de documentos oficiais dos acordos, aliás secretos, assinados por Kirchner. A documentação foi revista por especialistas em direito internacional.

Os EUA consideram que a China está “militarizando” o espaço e que a estação da Patagônia, acordada secretamente com um governo corrupto é mais um exemplo de táticas chinesas predatórias da soberania das nações, explicou Garrett Marquis, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Por sua vez, Tony Beasley, diretor do Observatório Nacional de Radioastronomia dos EUA estima dita base pode “escutar” os satélites de outros países para surrupiar dados confidenciais.

Trinta empregados chineses trabalham e moram na base que não admite argentinos, disse a prefeita local, Maria Espinosa. Os habitantes da zona rara vez veem alguém na cidade.

Alberto Hugo Amarilla, dono de um pequeno hotel, conta que um funcionário chinês o saudou com entusiasmo pois tinha sabido que era oficial retirado do exército. O chinês era general...

Apresentando seu informe anual, no Congresso, o chefe do Comando Sul dos EUA, o almirante Craig S. Faller, manifestou sua “preocupação” porque a base chinesa pode “monitorar alvos estadunidenses”, escreveu o quotidiano “Clarin” de Buenos Aires.

Os perigos da penetração informática militar da China na Argentina atingem toda a América do Sul.

Eles são acrescentados pela expansão de empresas engajadas com a telefonia celular, como a Huawei e a ZTE que “penetraram agressivamente na região”, com uma estratégia que “põe em risco a propriedade intelectual, dados privados e segredos de governo”.

O Pentágono considera, além do mais, que essas empresas incluem dispositivos nos smartphones que comercializam para grampeá-los e repassar os dados à China.

De maneira análoga, segundo a agencia britânica Reuters a base chinesa age como uma “caixa preta” para registra toda espécie de informações sensíveis.

Segundo militares citados pela revista Foreign Policy a forma do imenso radar revela que é usado para reunir informação sobre a posição e as atividades dos satélites militares americanos. E sublinham que a China fala muito de um espaço livre de armas, mas é a primeira em não respeitar o que diz.

Base funciona como território soberano chinês.
Base funciona como território soberano chinês.
No Congresso estadunidense, o almirante Faller elencou entre as “principais ameaças” à paz mundial, a Rússia, a China, o Irã, e seus “aliados autoritários” de Cuba, Nicarágua e Venezuela.

O jornal portenho “Clarín” publicou fac-símiles do tratado secreto que confirmam esses temores.

O tratado cria “uma zona de exclusão”, que tem um raio de até 100 kms em volta dos 200 hectares. Nessa “zona de exclusão”, os civis argentinos não poderão acionar aparelhos que usem ondas de rádio “como equipamentos domésticos, dispositivos para carros,” etc.

O prefeito de Bajo del Agrio, a localidade mais próxima à base, Ricardo Fabián Esparza, usou uma metáfora caseira para dizer que tudo se passa como se os chineses quisessem espionar até as peças íntimas de nosso vestuário.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Coreia do Norte enganou Ocidente com bases atómicas secretas

Base secreta de Sino-ri. Foto de European Space Agency
Base secreta de Sino-ri. Foto de European Space Agency
Luis Dufaur
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Após foguetes atômicos intercontinentais caírem sobre seu próprio território, a Coreia do Norte anunciou o fim de seu programa nuclear e o fechamento das instalações criadas para esse fim. (cfr. Míssil de Kim Jong-un destrói cidade de seu próprio país)

O embuste enganou muitos ingênuos ocidentais. Para explicar a mudança de 180º do ditador comunista, esses ingênuos chegaram até a atribuir a causa a uma feliz intercessão da China comunista, que é o regime que esquenta as costas do bravateiro ditador de Pyongyang.

Até a equipe do presidente Trump pareceu cair no conto e foram feitos encontros entre o líder da maior potência mundial com o déspota do país infeliz, transformado num favelizado ninho de ratos marxista.

Mas, a mentira tem pernas curtas.

De fato, o ditador Kim Jong-un só estava aplicando um velho truque. Menti, menti, que algo ficará, dizia o panfletário Voltaire. E quanto diante do criminoso agressor há um pacifista empedernido, a mentira pega mesmo.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Invasão económica chinesa da América Latina

A base é apenas o início para a China entrar nas imensas jazidas energéticas patagônicas
A base é apenas o início para a China entrar nas imensas jazidas energéticas patagônicas
Luis Dufaur
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A antena chinesa na Patagônia alta como prédio de dezesseis andares que pesa 450 toneladas e que está sob o comando do Exército vermelho, é apenas um símbolo do expansionismo da potência marxista asiática na América Latina.

O desafio aos EUA é evidente, reconheceu o jornal “The New York Times”.

Mas a penetração chinesa na América do Sul é muito mais ampla, insidiosa e astuta do que se pode pensar.

“Pequim vem transformando as dinâmicas da região, desde dirigentes e empresários até a própria estrutura das economias, inclusive das dinâmicas de segurança”, disse Evan Ellis, professor de Estudos Latino-americanos da Escola Superior de Guerra do Exército dos EUA, informou o mesmo “The New York Times”.

No nosso continente, o plano do presidente comunista Xi Jinping é de longo alcance. Se a antena da Patagônia pode ser comparada a um peão de xadrez, a penetração econômica chinesa é a Rainha da jogada.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Base chinesa na Patagônia:
peão de ousada manobra do xadrez de Pequim

Estação de 50 milhões de dólares é dirigida por órgão das forças armadas chinesas
Estação de 50 milhões de dólares é dirigida por órgão das forças armadas chinesas
Luis Dufaur
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Uma antena gigantesca de metal resplandecente surge isolada e misteriosa numa área desértica da Patagônia. Ela tem uma altura equivalente a um prédio de dezesseis andares.

O dispositivo central pesa 450 toneladas e serviria para controle de satélites e missões espaciais chinesas. Por isso mesmo o comando está nas mãos do Exército vermelho.

A enigmática base solitária é um dos símbolos mais impactantes da estratégia de Pequim desafiando os EUA na América Latina, escreveu o jornal “The New York Times”.

A estação é plenamente operacional desde março e a China alega estudar a Lua. As condições em que foi iniciada foram estritamente ilegais. Por fim o governo Kirchner arrancou uma aprovação do Congresso para abafar o escândalo.

O segredo da negociação, construção e finalidades suscitou debate na Argentina sobre os riscos do país ser arrastado à órbita de influencia do comunismo chinês.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Nasce a mais requintada ditadura
rotulada “crédito social”

Comprar ou não comprar? Comer ou não comer?
O sistema socialista do 'crédito social' dirá se você pode e o que é que pode. ç
Crédito: Kevin Hong
Luis Dufaur
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A rama financeira de Alibaba, o maior conglomerado de comércio eletrônico do planeta aliás chinês, já passou a incluir em seu sistema o 'Zhima Credit'.

Esse apresenta no smartphone um inexplicado número de três cifras, entre 350 e 950.

O jornalista de “La Nación” de Buenos Aires constatou que seu número era 654, uma qualificação considerada 'excelente'.

Muito poucos sabem o que significa. Trata-se da entrada no sistema de pontuação social aplicado por Alibaba, para julgar seus clientes.

Oficialmente é uma nota à conduta dos usuários e um indicador da confiança que merecem.

O algoritmo que fixa a qualificação é extremamente opaco, e considera o que compram, a quem, multas e conduta face aos créditos bancários.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Arrancando “confissões”
como no auge da Revolução maoísta

Gui Minhai e Peter Dahlin foram forçados a 'confessar' pela TV chinesa.
Gui Minhai e Peter Dahlin foram forçados a 'confessar' pela TV chinesa.
Luis Dufaur
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Em 2016, Peter Dahlin, militante de uma ONG pelos direitos humanos ativa na China “desapareceu” na estrada rumo ao aeroporto de Pequim.

Poucas semanas depois, reapareceu na TV estatal confessando ter “posto em perigo a segurança do Estado” apoiando ativistas locais. Pediu então perdão por “ferir os sentimentos do povo chinês”.

Algumas semanas mais tarde, após ser deportado à Suíça, ele revelou que aquela “confissão” pública foi forçada pelas autoridades. Essas exploraram sua frágil saúde e ameaçaram sua noiva que também ficou “desaparecida”, denunciou reportagem de “El Mundo” de Madri.

A ONG Safeguard Defenders recolheu em relatório essa horrível experiência e a de outros presos que durante os últimos anos viveram amargos momentos similares.

O relatório aponta que o regime comunista – “o que melhor aplica a doutrina social da Igreja”, segundo o representante vaticano D.Sánchez Sorondo – usa sistematicamente métodos de intimidação e terror.

Ele age como sempre agiu o regime marxista com finalidades de propaganda violando os fundamentos de qualquer processo jurídico internacionalmente reconhecido.

O relatório de Safeguard Defenders analisa 45 casos registrados entre julho de 2013 e fevereiro de 2018. Mais da metade deles vitimaram advogados, jornalistas ou defensores dos direitos humanos.

A grande maioria dessas “confissões” foram divulgadas pela TV, antes mesmo de haver algum procedimento judicial, ignorando por completo a presunção de inocência que está incluída na legislação chinesa. Para inglês ver obviamente.

A TV chinesa irradia as 'confissões' que justifiquem a condena.
A TV chinesa irradia as 'confissões' que justifiquem a condena.
Os “arrependidos” descreveram como foram vestidos pela polícia para a iníqua encenação e o script que deviam memorizar, com instruções precisas de quando chorar ou fazer algum gesto desejado pelos torturadores.

Segundo o relatório, os torturadores procediam a várias gravações até que os chefes marxistas se achavam satisfeitos com o resultado.

“Tudo era uma coreografia que durou por volta de sete horas, mas as repetições foram tantas que não lembro com certeza”, disse um dos “arrependidos” identificado com o pseudônimo de Wen.

Nos tribunais chineses as condenas caem sobre mais de 99% dos acusados.

Outra associação, a Anistia Internacional em relatório 2015, registra que a justiça penal socialista se baseia principalmente nas “confissões” de réus para poder condena-los.

Por isso os agentes policiais não hesitam em recorrer à violência para arrancar a auto admissão dos fatos imputados e encerrar o caso.

Encenação dos maus tratos para arrancar 'confissões'.
Encenação dos maus tratos para arrancar 'confissões'.
“(A policia) me ameaçou dizendo que se não cooperava seria sentenciado à prisão, perderia o emprego, minha família me abandonaria e perderia a reputação para o resto da vida”, garantiu uma vítima do sistema identificada como Li.

O relatório de Safeguard Defenders sublinha a parte dos meios de comunicação, que colaboram na gravação e difusão desses mea culpa forçados.

“A mídia que filma, colabora com a polícia na montagem do processo, e emite as ‘confissões’ pelos órgãos estatais ou privados, é tão culpada quanto o Estado chinês nessa prática enganosa, ilegal e que viola os direitos humanos”, constata o texto.

A maior parte dessas emissões foi ao ar pelo canal estatal CCTV.

Em 2016, o site ‘The Paper’ financiado pelo governo emitiu mais uma “confissão” trucada de Wang Yu, advogada de direitos humanos, em que ela garantia que “forças estrangeiras” utilizaram sua empresa jurídica para danificar a reputação da China.

O relatório cita o jornal ‘South China Morning Post’, “o mais destacado jornal colaborador em inglês”, editado em Hong Kong, que publicou uma entrevista em que Gui Minhai, um dos cinco livreiros raptados em Hong Kong em 2015 diz que eles difundiam textos que danificavam a reputação do Partido Comunista chinês.

Desde que o presidente Xi Jinping assumiu o poder em 2012, foi desencadeado um ataque contra a sociedade civil, prendendo qualquer um que não esteja em consonância com o Partido Comunista chinês e suas políticas.

O advogado Xie Yang antes de ser preso 'Teu único direito é obedecer' diziam os guardas.
O advogado Xie Yang antes de ser preso 'Teu único direito é obedecer' diziam os guardas.
É o caso da Igreja Católica dita “clandestina” que não aceita as doutrinas e chantagens socialistas e por isso é perseguida até pela Ostpolitik vaticana.

Nesse caso, Pequim, mais do que confiar em sua polícia ideológica e nas torturas, prefere que o Vaticano se encarregue de reprimir. Essa é a essência dos desejos de Pequim num acordo com a Santa Sé dirigida pelo Papa Francisco.

O método das confissões forçadas foi imposto pelo ditador marxista Joseph Stalin na União Soviética. Mao Tsé Tung o adotou na China antes mesmo de usurpar o poder em 1949.

“O processo de autocrítica é um dos objetivos mais importantes da cultura e da arte. Se se faz forma correta... podemos estar certos da qualidade e da efetividade da educação das massas”, garantiu o líder comunista em um de seus mais cultuados e monstruosos discursos.

Essa prática foi especialmente aplicada durante a Revolução Cultural chinesa (1966-1976) tão admirada pelos agitadores de Maio de 68 no Ocidente.

E hoje voltam por instrução de Xi Jinping também em boas relações com as esquerdas civis e vaticanas.



terça-feira, 10 de abril de 2018

A producao em laboratorio do homem perfeitamente igualitário e o reinado de Satanás

Macacos de laboratório Zhong Zhong e Hua Hua pensando no homem planificado exatamente igual pela ditadura marxista
Macacos de laboratório Zhong Zhong e Hua Hua
pensando no homem planificado exatamente igual pela ditadura marxista
Luis Dufaur
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O Instituto de Neurociências de Xangai (China) procedeu a clonar dois primatas numa primeira experiência para aplicar a técnica na produção de seres humanos visando um futuro em que a Humanidade estaria composta de seres inteiramente iguais programados segundo as conveniências materiais do Partido Comunista.

No caso, o experimento foi feito com macacos-de-cauda-longa que receberam os nomes repetitivos de Zhong Zhong e Hua Hua por serem geneticamente idênticos. Os nomes significam em mandarim ‘nação’ e ‘pessoa’, segundo a BBC.

Os cientistas responsáveis publicaram seu trabalho na revista Cell, e alegaram visar o estudo de doenças e o desenvolvimento de novos remédios. Porém, foram alvo da fúria de instituições que condenam experimentos de clonagem, segundo “The Guardian” de Londres

Até uma ONG Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais (Peta), que milita no extremismo ecologista divulgou protesto classificando a clonagem como uma “ciência Frankenstein”.

terça-feira, 27 de março de 2018

Fugitivos da Coreia do Norte
consumidos por parasitas e doenças

Soldado foge da Coreia do Norte. Foi ferido mas levava inúmeras doenças generalizadas no país
Soldado foge da Coreia do Norte. Foi ferido mas levava inúmeras doenças generalizadas no país.
Luis Dufaur
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Quando o Natal de 2017 se aproximava, houve duas fugas espetaculares de soldados da Coreia do Norte comunista para a Coreia do Sul livre.

Na fronteira terrestre mais fortemente vigiada um soldado desafiou a morte sob uma chuva de balas que o feriu gravemente, mas conseguiu fugir para a liberdade, informou “El Mundo” de Madri.

Seu corpo quase exangue foi recuperado sob uma espessa névoa por soldados sul-coreanos. Estes dispararam 20 rajadas de metralhadora, como advertência aos soldados comunistas que ameaçavam invadir o território para recuperar ou suprimir o fugitivo.

Desde que o ditador marxista Kim Jong-un herdou o poder em 2011, na vigiadíssima fronteira só houve cinco fugas de militares.

Em novembro, o militar Oh Chong-song [nome fictício para não comprometer sua família] protagonizou uma espetacular fuga na Zona de Segurança Conjunta (JSA) de Panmunjom, jogando seu jipe a toda velocidade contra o controle comunista.

quarta-feira, 21 de março de 2018

600 milhões de câmeras e um controle
que parece pesadelo do Apocalipse

Policial com óculos de reconhecimento facial na estação ferroviária de Zhengzhou.
Policial com óculos de reconhecimento facial na estação ferroviária de Zhengzhu.
Luis Dufaur
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600 milhões de câmeras ligadas a supercomputadores com tecnologia de reconhecimento facial são as pilastras de um plano ironicamente qualificado de 'crédito social’, com o qual a ditadura de Pequim elaborará o 'carnê do bom cidadão' e identificará os sinais de mal-estar com o regime comunista a partir de 2020, escreveu “El Mundo” de Madri.

Já funcionam câmeras capazes de identificar 200 pessoas por minuto, reconhecer o ‘criminoso’ e passar sua posição à polícia. O sistema chinês cruzará os dados com a atividade econômica do ‘suspeito’, num sistema de controle sem precedentes.

O sistema não é só da China. No Ocidente, câmeras de vigilância identificam o rosto dos visitantes saindo do elevador e lhes abrem ou fecham portas sem necessidade de chaves ou códigos de acesso.

Em Pequim, a apresentação do sistema em tempo real focou uma multidão desembarcando na estação de trem de Hangzhou, no sul do país. O computador atribuía um número a cada rosto, enquanto reconhecia a sua identidade.

Segundo os jornais “The Paper” e “O Quotidiano do Povo”, citados por “Libération” de Paris, na estação de Zhengzhou, o maior entroncamento ferroviário do pais, a polícia testou os primeiros óculos de reconhecimento facial.

segunda-feira, 19 de março de 2018

“Barcos fantasmas” norte-coreanos
lotados de cadáveres

Barcos fantasmas nortecoreanos chegam ao Japão com lúgubres cargamentos
Barcos fantasmas nortecoreanos chegam ao Japão com lúgubres cargamentos
Luis Dufaur
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A corrente marítima de Tsushima está trazendo carregamentos sombrios para as praias do Japão: dezenas de “barcos fantasma” norte-coreanos à deriva, muitas vezes cheios de cadáveres, informou “El Mundo” de Madri.

O número dessas decrépitas embarcações vem aumentando continuamente e seu mistério está sendo desvendado com os testemunhos de dez marinheiros excepcionalmente vivos a bordo, como aconteceu no fim do ano passado.

Numa rudimentar nau de madeira, boiando sem rumo diante da costa da cidade de Oga, os guarda-costas nipônicos encontraram horrorizados oito cadáveres, alguns deles reduzidos a ossos. Experiências anteriores apontavam que partiram da Coreia do Norte.

No mesmo fim de semana foram encontrados mais dois corpos em avançado estado de decomposição. Nos restos de um bote encontrado na ilha japonesa de Sado havia caixas de cigarro norte-coreano e um salva-vidas com inscrições no alfabeto coreano.

No Japão sabe-se que os pescadores norte-coreanos têm cotas impostas pela ditadura que os obriga a ir além de suas possibilidades, esgotando os cardumes e a gasolina dos botes.

Em 2017, centenas dessas naus pesqueiras em péssimo estado foram detectadas pescando ilegalmente na zona econômica exclusiva nipônica do Mar do Japão. Nos últimos meses, a guarda costeira japonesa advertiu quase 2.000 naves norte-coreanas.

Os pesqueiros não têm equipamento para pedir socorro e lhes falta combustível para ir tão longe e regressar.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Míssil de Kim Jong-un destrói cidade de seu próprio país

Imagem satelital mostra como ficou a cidade impactada pelo míssil desastrado
Imagem satelital mostra como ficou a cidade impactada pelo míssil desastrado
Luis Dufaur
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No início do ano, a revista especializada “The Diplomat” revelou que no dia 28 de abril de 2017, a Coreia do Norte lançou o míssil balístico de rango intermédio Hwasong-12 /KN17 desde a base aérea de Pukchang, na província Pyongan do Sul.

O engenho falhou logo depois da partida e caiu sobre a cidade norte-coreana de Tokchon (aproximadamente 237.000 habitantes), causando danos consideráveis a um complexo de prédios industriais e agrícolas.

A destruição foi fotografada por satélites do governo dos EUA e divulgada por uma agência oficial especializada no acompanhamento dos programas de armas de Coreia do Norte. As imagens da devastação foram colhidas nos meses de abril e maio de 2017.

Segundo a agência o foguete não superou os 70 quilômetros de altitude. Os motores da primeira etapa do míssil apresentaram defeito após um minuto de voo provocando “um desastre catastrófico”.

Pelas imagens se pode estabelecer que, tendo voado pouco e tendo consumido uma parte menor do combustível, a queda provocou uma grande explosão em Tokchon.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Semi-deus tiraniza um povo com tédio do comunismo

Xi Jinping, o Big Brother se perpetua
Xi Jinping, o Big Brother se perpetua
Luis Dufaur
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É a um só tempo ridículo e aterrorizador para os chineses: a doutrinação ideológica marxista foi intensificada sob “Xi Dada” – que significa “Papai Xi” –, segundo a reportagem do jornal “Le Figaro” de Paris.

Há dois anos, os 12.000 jovens desejosos de ingressar na Universidade de Tecnologia de Pequim deviam saber desenhar de cor o rosto do ditador.

Xi até escreveu um livro: O governo da China.

Como não poderia deixar de ser, foi todo um sucesso editorial! Traduzido em oito idiomas, vendeu mais de 20 milhões de exemplares.

O mais provável é que tenha sido distribuído gratuitamente, e pode bem ter acabado como as intérminas edições soviéticas do Capital de Marx, cujo papel era usado pelos russos não só pobres, mas miseráveis, para fins muito prosaicos.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

China se exibe ao Ocidente como um punho de ferro ordenativo, mas nivelador e feroz!

Xi Jinping 'o próximo imperador(The Economist, outubro 2017).  Entre as nomenklaturas comunistas e o alto capitalismo há curiosas consonâncias
Xi Jinping 'o próximo imperador(The Economist, outubro 2017).
Entre as nomenklaturas comunistas e o alto capitalismo há curiosas consonâncias
Luis Dufaur
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Encerrou-se em Pequim a teatralização quinquenal máxima do XIX Congresso do Partido Comunista Chinês. O telão do teatro já baixou.

Como de praxe, as políticas que regerão a China nos próximos anos e as verdadeiras decisões já haviam sido tomadas antes.

A peça, encenada por 2.300 figurantes ou “representantes do povo”, foi executada ao pé da letra. Um só erro poderia acarretar a execução do infeliz discordante do coro.

A mídia oficial e estrangeira encheu o Ocidente com especulações animadas por indiscrições e subtis vazamentos, habilmente passados pelo Partido Comunista.

E o mundo pode julgar-se informado do que aconteceu no cenário.

Mas não ficará por certo sabendo das elucubrações enigmáticas dos manipuladores dos figurinos que nele se movem.

Em qualquer caso, a peça foi encenada para passar palavras de ordem sobre o futuro andamento da China.

No XIX Congresso do PC chinês, Xi Jinping ingressou no Olimpo marxista dos semideuses.

Nos outdoors, estações de trem e paradas de ônibus, seu enigmático sorriso diz: “Agora Big Brother sou eu”.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Propagandísticas invenções de Pequim

As experiências com o trem por levitação magnética de Shangai serão úteis.
Luis Dufaur
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A China apresentou um projeto de “trem voador” capaz de quintuplicar a velocidade dos aviões comerciais hoje em uso, noticiou o “Clarin” de Buenos Aires.

O projeto está nas mãos da estatal Aerospace Science & Industry Corporation (CASIC) que fabrica desde caminhões até foguetes. A promessa é que o futuro T-Flight atinja 4.000 quilômetros por hora, disse o engenheiro chefe Mao Kai ao canal de noticias também estatal China News Service.

“A aceleração do veículo seria mais lenta que a do avião na hora de decolar para que os passageiros não se preocupem com a segurança”, disse Kai.

A segurança!: esse é o grande temor dos chineses com as invenções que vem do governo.

O novo projeto provém do MagLev, primeira linha comercial de alta velocidade de Shangai que usa a levitação magnética. Seu percurso máximo é de 30 quilômetros, em virtude de seu altíssimo custo de implementação, e o projeto em verdade é alemão.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Líderes materialistas da China
bafejam culto de Mao tsé-tung

Luis Dufaur
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O presidente chinês voltou a exortar o ensino do marxismo para segurar a degringolada da adesão da juventude aos ideais fundadores da China comunista.

Mas, a promoção do marxismo na versão de Mao Tsé Tung não é a única arma ideológica para segurar um regime abalado precisamente no campo das ideias pelo progresso da religião, notadamente a cristã.

A ditadura socialista também explora a superstição.

Exemplo disso é a antiga e devastada cidade de Yanan, província de Shaanxi, é um local de peregrinação estimulada pelo regime anti-religioso socialista.

Por incrível que pareça, trata-se de um local de romaria ateia! Pois Yanan foi a cidade onde Mao Tsé-tung instalou pela primeira vez seu governo comunista.

Yanan gemeu sob a tirania do líder marxista a partir de 1935 e até 1948.

Ali Mão aplicou a reforma agrária, criou escolas marxistas com doutrinamento socialista forçado da população e ditadura eufemisticamente qualificada de “estilo de vida austero” sob “disciplina militar”.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

O “hotel maldito” de Pyongyang, símbolo do socialismo universal

Business Insider: o hotel Ryugyong é is o maior prédio abandonado do mundo
Business Insider: o hotel Ryugyong
é o maior prédio abandonado do mundo
Luis Dufaur
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O Hotel Ryugyong domina o horizonte de Pyongyang, apesar de os apartamentos de seus 105 andares nunca terem recebido cliente algum, narrou o jornal de Buenos Aires “La Nación”.

Sua forma esotérica de pirâmide de 330 metros de altura tem o recorde de prédio abandonado mais alto do mundo e assusta a capital da Coreia do Norte.

Em 1987, o Hotel Ryugyong prometia ser o sétimo arranha-céu mais alto do mundo e o primeiro hotel de grande altura.

Ele devia atrair investidores ocidentais e oferecer cassinos, clubes noturnos e salões japoneses para festas.

Devia ter sido levantado em dois anos, mas problemas na construção e nos materiais paralisaram totalmente a obra em 1992, em meio à pior fome provocada pelo socialismo no país.

Segundo a imprensa japonesa, o ditador megalomaníaco Kim Il-sung, pai do atual Kim Jong-un, consumiu na obra inconclusa US$ 750 milhões, o equivalente a 2% do PIB do país.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

“Livre” no cárcere de terror da Coreia do Norte

O visto de entrada à Coreia do Norte concedido a Suki Kim.
O visto de entrada à Coreia do Norte concedido a Suki Kim.
Luis Dufaur
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Suki Kim é uma jornalista nascida e crescida na Coreia do Sul, mas que também possui cidadania americana.

Em 2011 ela conseguiu um trabalho de professora de inglês em uma universidade de Pyongyang, destinada aos filhos homens da elite norte-coreana, “os futuros líderes do país”.

Kim passou seis meses vivendo no campus da universidade e tomou notas para seu livro Without You, There Is No Us: My Time with the Sons of North Korea's Elite (Broadway Books, 320 pp., publicado em 2015, que em tradução livre seria: Sem você, não há nós: meu tempo com os filhos da elite norte-coreana.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Coreia do Norte: o crime de Estado financia o cataclismo universal

William Chan do Serviço Secreto de EUA e Ross Bautista, diretor do National Bureau of Investigation, mostram notas falsificadas
William Chan do Serviço Secreto de EUA
e Ross Bautista, diretor do National Bureau of Investigation,
mostram notas falsificadas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Como faz a Coreia do Norte, reduzida à máxima miséria pelo socialismo, para financiar um custosíssimo programa nuclear que poderia empurrar o mundo para um cataclismo jamais visto?

A fórmula é simples, mas tenebrosa: Pyongyang recorre a múltiplas formas de crime organizado para encher seus cofres, segundo noticiou “La Nación” de Buenos Aires.

O regime imprime dólares e yuanes falsos, pratica “assaltos bancários cibernéticos”, dirige um intenso comercio internacional ilegal, fabrica mercadorias falsificadas e exporta mão-de-obra para seu máximo protetor: a China, também socialista.

“O regime norte-coreano consagra dez bilhões de dólares anuais ao seu programa nuclear. Essa cifra representa entre 20% e 25% do PBI, que oscila entre 30 e 40 bilhões”, afirma a geoestrategista francesa Valérie Niquet, especialista da Fundação para a Investigação Estratégica (FRS).

“A maior parte provém de atividades ilícitas”, explicou.

Num assalto cibernético em 2016, o Banco Central de Bangladesh foi lesado por Pyongyang em 81 milhões de dólares, duas terças partes dos quais (51 milhões) foram “lavados” pelos cidadãos chineses Ding Shizue e Gao Shuhua em dois casinos de Manila.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Havaí entra em clima de III Guerra Mundial

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Setores do mundo vão entrando num clima de III Guerra Mundial embora ainda não se ouçam as rajadas das armas.

Pois a III Guerra Mundial tem muito mais de psicológico que de militar. Pelo menos em seus inícios.

Na fase inicial predominam as táticas de “guerra híbrida” com muitas manobras de guerra psicológica, na qual a Rússia se destacou ao invadir a Crimeia e ocupar uma fração do leste da Ucrânia.

É uma situação assim que o turístico Estado de Havaí está vivendo. Suas autoridades dispuseram um sistema de alerta para a população em caso de ataque nuclear norte-coreano.

O temor cresceu após o regime comunista disparar um míssil por cima do Japão e testar uma bomba de hidrogênio, aproximadamente dez vezes mais destrutiva que uma atômica como a de Hiroshima.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Último sucesso da tecnologia chinesa não passou de fraude

Prometia levar até 1.400 passageiros por cima do trânsito, mas foi criminosa enganação. Prototipo em Qinhuangdao.
Prometia levar até 1.400 passageiros por cima do trânsito,
mas foi criminosa enganação. Prototipo em Qinhuangdao.
Luis Dufaur
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Apresentado como triunfo da tecnologia chinesa, o ônibus capaz de levar até 1.400 passageiros por cima do trânsito veicular não passa de uma formidável fraude.

Ela já vinha sendo suspeitada há tempos, mas era acobertada pelo Partido. Veja mais em: Ônibus ecologicamente correto: fraude símbolo do comunismo chinês

A polícia de Pequim prendeu 32 pessoas por coleta ilegal de fundos para o projeto de Ônibus de Trânsito Elevado (TEB, nas siglas em inglês), que prometia driblar os engarrafamentos nas ruas das grandes cidades, noticiou o jornal “The New York Times”.

A ideia futurista de um veículo que passa por cima dos congestionamentos atraiu inversores desprevenidos à Exposição Internacional de Alta Tecnologia de Pequim em 2016.

Muitos desses inversores acreditaram no conto e agora a polícia chinesa quer ver se consegue recuperar algo dos ativos desaparecidos.

À testa dos presos está Bai Zhiming, que aparece promovendo o TEB nos vídeos embaixo, diretor da empresa TEB Technologies e fundador da financeira Huaying Kailai Asset Management, informou Fortune, acrescentando que os outros detidos eram seus funcionários.

terça-feira, 11 de julho de 2017

A alma chinesa aspira à hierarquia social, à tradição e ao requinte

Refeição chinesa tradicional.
Refeição chinesa tradicional.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Mao Tsé-Tung, fundador do comunismo chinês, disse outrora que uma revolução não é um banquete: todas as formas de feiura e de crime estavam legitimadas na revolução niveladora do comunismo.

Ele agiu em consequência, arrasando o passado cultural chinês, sua hierarquia social, os requintes de sua arte e as “superstições” das religiões, com ódio especial ao catolicismo, apesar de Mao ter sido formado em escola de jesuítas.

Mas sendo “a alma humana naturalmente cristã”, como disse Tertuliano, todo ser humano aspira no fundo à beleza, à perfeição e, em suma, ao catolicismo.

As conveniências de expansão da revolução comunista chinesa exigiram um abrandamento da ditadura miserabilista.

Então a China virou potência industrial e comercial. Com uma consequência indesejada pelo marxismo: setores dela passaram a usufruir de algumas vantagens da civilização ocidental, outrora cristã.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Universidade evangêlica
para filhos de déspotas na Coreia do Norte

Imagem de vídeo: no topo do prédio louvor ao “general Kim Jong-un”.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Num campus de 100 hectares na capital da Coreia do Norte, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang participa ativamente no culto à personalidade do ditador Kim-Jong-un.

Sobre o prédio principal, grandes caracteres vermelhos bajulam o “general Kim Jong-un”, o cruel e halucinado ditador do país. Do instituto depende a formação da futura elite marxista num país que proíbe a religião mas é dirigido por cristãos evangélicos americanos, descreve reportagem do “The New York Times”.

A Universidade foi fundada há sete anos por Kim Chin-kyung, um estadounidense nascido na Coreia do Sul. Ela fornece aos filhos da nomenklatura uma educação que nunca receberiam nas raquíticas escolas estatais. As aulas são dadas em inglês por um corpo docente internacional.

Os professores apenas não podem pregar. Mas podem servir de “carne de canhão” para as extorsões do regime. Desde abril, dois voluntários norte-americanos do instituto foram feitos reféns acusados de “atos hostis”, rótulo comum para espionagem ou proselitismo, para depois serem negociados com Washington.

A disciplina é militar e os estudantes vão de um local a outro cantando sua lealdade ao ditador comunista. Os materiais didáticos são censurados pelas autoridades ideológicas que têm agentes ativos no campus.

Os catedráticos devem ter “guias” que os acompanhem quando saem do campus. Os estudantes devem denunciar qualquer comentário “subversivo” feito pelos mestres.