O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Chineses renunciam cada vez mais ao Partido Comunista

A charge tenta apresentar a felicidade dos chineses
que renunciam ao Partido Comunista Chinês
em contraste com o edifício decrépito e em ruínas do regime
Luis Dufaur

Um número cada vez maior de chineses está fazendo questão de publicar sua renúncia ao Partido Comunista Chinês (PCC) e a suas organizações afiliadas, noticiou o jornal online Epoch Times.

Está em curso uma campanha de renúncia ao Partido que levou mais de 176 milhões de chineses a abandonarem o comunismo desde 2004. Até certo tempo atrás, muitos cidadãos usavam pseudônimos na hora de renunciar, temendo compreensíveis retaliações do Partido Comunista. Porém, esse medo está se evaporando.

Voluntários do ‘Centro Global de Serviços de Renúncia ao Partido’ receberam muitas ligações de ex-membros do PC pedindo que fosse anunciada publicamente sua renúncia e usando nessa ocasião seus nomes verdadeiros.
“Este é um sinal de coragem do povo chinês”, disse um voluntário do centro. “De fato, fazê-lo requer uma tremenda coragem, especialmente para aqueles que vivem na China.”

“Muitos deles são funcionários do governo. Eles souberam dessa campanha em viagens de negócios ou enquanto estavam em férias fora da China. Então, eles nos telefonaram, pedindo que os ajudássemos a abandonar o Partido Comunista.”

“Antes, muitas pessoas estavam dispostas a renunciar ao Partido, mas usavam pseudônimos. Recentemente, a situação mudou.”

“Um senhor de Pequim me disse há poucos dias pelo telefone que conseguiu um livreto de nossos voluntários num ponto turístico no exterior. Ele o leu no hotel e ficou chocado com os fatos revelados.”
A perseguição religiosa em curso na China é uma das motivações mais mencionadas pelos corajosos chineses que repudiam o odiento socialismo de Estado.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Abutres e abutres: o chinês sai ganhando com a simpatia do argentino

E se o abutre estiver onde diz não estar?
Por vezes, o esquerdismo demagógico parece esquecer o raciocínio e cai em flagrantes ridículos.

É o caso, por exemplo, do slogan “Pátria ou abutres”, que o governo populista argentino mandou seus seguidores cantarem.

Num comício encomendado pelo governo de Cristina Kirchner e definido como “antioligárquico e anti-imperialista”, os diaristas do partido cantaram contra os “fundos abutres”.

Esta é a forma deselegante com que o governo argentino se refere aos fundos de investimentos que não aceitaram as reestruturações leoninas dos títulos da dívida pública.

Esses fundos obtiveram de tribunais internacionais o pagamento de seus títulos no valor integral de 2001, quando a Argentina deu o calote. O julgamento da Justiça desatou a cólera dos dirigentes socialo-populistas.

Os organizadores do comício contra os “abutres” também leram mensagem em que Lula declara “solidariedade” a seus amigos no conflito com os fundos, noticiou o “O Estado de S. Paulo” em 13-8-2014.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

“Revolução dos guarda-chuvas” enfrenta repressão

“Revolução dos guarda-chuvas” não quer os “dois ou três” candidatos mais ou menos idênticos oferecidos pelas artimanhas políticas do PC
“Revolução dos guarda-chuvas” não quer os “dois ou três” candidatos
mais ou menos idênticos oferecidos pelas artimanhas políticas do PC
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Hong Kong, uma das grandes capitais financeiras do mundo, é proa de violentos enfrentamentos entre a polícia de um lado, e de estudantes e jovens de outro.

O caso se alastra há vários anos, mas adquiriu desta vez uma proporção inigualável. Está sendo chamado de “revolução dos guarda-chuvas”, porque os manifestantes se valem deles para se defenderem dos jatos d’água e dos gases lançados da polícia chinesa.

O bairro Central, centro das instituições financeiras, assemelha-se a um campo fortificado pelos manifestantes, informou o jornal “Libération” de Paris.

Centenas de policiais da tropa de choque tentaram desalojá-los, utilizando escudos, cassetetes e gases. Os jovens responderam “armados” com guarda-chuvas, máscaras caseiras, óculos de mergulho e barricadas improvisadas.

A disputa é por uma questão vital: a cidade terá eleições e o governo de Pequim cerceou drasticamente o seu significado.

O voto será universal, mas os candidatos foram escolhidos através de um alambicado e obscuro processo. Todos os candidatos, uns mais, outros menos, representam a mesma coisa: a vontade do governo socialista de Pequim.

Os manifestantes se sentem ludibriados: Que democracia é essa, na qual todos os candidatos dizem mais ou menos as mesmas coisas e obedecem no fundo a uma mesma ideologia??!!

Os candidatos a cada cargo ou função não poderão ser mais de “dois ou três” e todos devem ser aprovados pelo Partido Comunista.

A “revolução dos guarda-chuvas” teme que Pequim acabe enviando tanques, como fez para esmagar o movimento pela liberdade na Praça da Paz Celestial, em 1989.

Ainda assim, os jovens decidiram lançar uma “campanha de desobediência civil” antes do previsto. O jogo é tudo ou nada. É mais difícil os tanques aparecerem agora, quando ainda há um resto de liberdade, do que amanhã, quando o socialismo terá consolidado suas posições no território.

Como é de praxe nas ditaduras comunistas, o regime pôs a culpa da rebelião de seus cidadãos na “ingerência estrangeira”, leiam-se EUA e Grã-Bretanha.

“Revolução dos guarda-chuvas” resiste às tentativas de repressão policial
“Revolução dos guarda-chuvas” resiste às tentativas de repressão policial
“Hong Kong é China” e os assuntos do território “pertencem à soberania chinesa”, afirmou Hua Chunying, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, durante uma coletiva de imprensa.

Hua se referia às reações de várias nações livres diante da repressão violenta das manifestações democráticas. O território está em processo de reintegração à China desde 1997, com salvaguardas explícitas das liberdades adquiridas.

O porta-voz insistiu que o governo chinês recusa qualquer tipo de apoio às iniciativas do movimento democrático, qualificadas arbitrariamente por ele de “atividades ilegais”, segundo noticiou o jornal espanhol “El Mundo”.

Hua qualificou de “assembleia ilegal” os sucessivos protestos que estão acontecendo em Hong Kong, os quais, segundo o ditatorial sistema chinês, “debilitam a ordem social e o estado de direito”, coisas que o socialismo chinês jamais leva a sério.

Até o presente, a polícia havia utilizado a violência maciça e gases lacrimogêneos contra a população de Hong Kong. Seria preciso remontar aos tempos da repressão maoísta dos anos 1960 para encontrar algo igual, escreveu o jornal “Le Figaro” de Paris.

As manifestações estão se espalhando pelos bairros populares e aguarda-se uma passeata gigante para o 1º de outubro, aniversário da instalação do poder comunista.

“A população está encolerizada”, diz Jean-Pierre Cabestan, professor da Universidade Batista de Hong Kong. “Ela se sente enganada. Nós lutaremos até o fim para impedir que vire uma cidade chinesa como as outras”, onde não há liberdade, acrescentou.

O movimento havia organizado um referendo não reconhecido pelo governo, contra os projetos liberticidas de Pequim, e recolheu 700.000 votos de apoio em junho.

Surpreendida pela extensão do protesto, Pequim mandou recolher sua tropa de choque. Mas a multidão continua em pé de guerra.

“Revolução dos guarda-chuvas” diz “não” ao liberticídio socialista
“Revolução dos guarda-chuvas” diz “não” ao liberticídio socialista

Para o jornal francês “Le Monde”, a lembrança de Tiananmen (abril a junho de 1989) está viva em muitas pessoas, inclusive nos dirigentes do Partido Comunista. Aquelas manifestações foram trucidadas e centenas de jovens massacrados na Praça da Paz Celestial, a maior de Pequim.

Passar os tanques por cima dos manifestantes de Hong Kong não parece provável, diz “Le Monde”, mas há vozes no governo socialista que pedem essa solução.

Como o Partido Comunista não goza de simpatias dignas de nota no território de Hong Kong, ele confia em partidos camuflados com nomes enganosos, como o DAB (em inglês: Aliança Democrática pela Melhoria e pelo Progresso de Hong Kong).

Tsang Wai Hung, chefe da polícia local, após os enfrentamentos que mandaram 26 jovens ao hospital, garantiu que só fará um “uso mínimo” da força.

Por sua vez, o movimento democrático Occupy Central condenou a conduta “unilateral” das autoridades e exigiu que a polícia pedisse desculpas. A violenta repressão está suscitando muitas simpatias na opinião publica chinesa e internacional.


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Base espacial chinesa na Patagônia serve para finalidade militar

O secretario de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte, apresenta a base
O secretario de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte, apresenta a base
A instalação de uma estação espacial chinesa na Patagônia causou vivas apreensões no país vizinho, informou o jornal portenho “La Nación”.

A base começou a ser construída após o acordo firmado entre a presidente Cristina Kirchner e o seu homólogo chinês Xi Jiping, mas não teve sequer o indispensável aval do Congresso.

O temor mais grave é que venha a ser usada com intuitos militares.

A base está sendo construída às pressas na desértica localidade de Bajada del Agrio, na província de Neuquén, aos pés dos Andes, não distante da fronteira com o Chile e a 1.380 km de Buenos Aires.

O secretário geral da Comisión Nacional de Actividades Espaciales (Conae), Félix Menicocci, declarou no Senado que este deve aprovar o acordo e que “não haverá pessoal militar da China no projeto”. Ele também não deu importância ao efeito geopolítico mundial da controvertida estação espacial chinesa na Argentina.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Samsung suspende produção
por causa de trabalho infantil “escravo”

Fábrica da Samsung na China.

A Samsung, a maior fabricante de smartphones do mundo, fechou temporariamente uma de suas fábricas na China após constatar que um de seus fornecedores, a Dongguan Shinyang Electronics, explorava trabalho infantil, noticiou o site “Quartz”.

A decisão foi tomada depois que a associação China Labor Watch (CLW) denunciou os métodos ilegais da Dongguan para contratar trabalhadores excessivamente jovens e obrigá-los a trabalhar 11 horas por dia, sem lhes pagar sequer as horas extras.

A Samsung deslanchou sua própria investigação na fábrica denunciada e decidiu suspender temporariamente o contrato.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Balé da morte sobre o Mar da China

Jato chinês que hostilizou avião de inteligência americano sobre o Mar da China. Na hora da foto já estava mirado pelo avião dos EUA.
Jato chinês que hostilizou avião de inteligência americano sobre o Mar da China.
Na hora da foto já estava mirado pelo avião dos EUA.
Um jato de guerra chinês quase provoca um grave atrito militar sobre o Mar da China, “aproximando-se de maneira perigosa, não profissional e muito arriscada” de um avião de reconhecimento americano na área internacional próxima à ilha Hainan, noticiou “AsiaNews”.

O Pentágono apresentou um protesto formal perante o Comando Militar de Pequim e qualificou o piloto de “irresponsável”. Pequim negou a ocorrência, mas os EUA publicaram as fotos do atrito.

Numa delas, podem-se até distinguir o piloto e o sistema de disparo do avião americano já mirando o alvo.

A manobra perigosa aconteceu em 19 agosto entre um jato chinês Su-27 e um P-8 Poseidon americano – um Boeing transformado no maior avião de inteligência do mundo. Foi o quarto incidente do gênero desde março de 2014.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Erradicando os “advogados irredutíveis”
que defendem dissidentes

Pu Zhiqiang, advogado defensor dos direitos de dissidentes, foi presso e tudo indica que está condenado antes do julgamento.
Pu Zhiqiang, advogado defensor dos direitos de dissidentes, foi presso
e tudo indica que está condenado antes do julgamento.
A mídia chinesa e seu patrão – o governo comunista – qualificam com o pior título que conseguiram, os advogados que levam o Direito a sério.

Mas esse insulto das esferas oficiais soa como louvor para os amantes da Lei e da ordem. O título é “advogados irredutíveis”, os quais são oficialmente assemelhados a uma execrável forma de dissidência.

Para ganhar esse título é preciso denunciar com combatividade os abusos do poder e a corrupção no mais alto nível do governo – ou do Partido Comunista, segundo escreveu o jornal parisiense “Le Figaro”.

Esses ‘contrarrevolucionários’ fedorentos reclamam por uma justiça transparente e cometem o ‘crime’ de defender dissidentes cristãos, políticos, sociais ou culturais que o Partidão – o Partido Comunista Chinês (PCC) – considera inimigos do povo e quer reduzir ao silencio.

A principal federação de advogados da China – filiada ao governo, como toda associação que quer sobreviver –, alertou seus membros contra todo comportamento “impróprio” na Internet (leia-se: algo que danifique a imagem do governo socialista).

terça-feira, 22 de julho de 2014

Líder vietnamita repudia socialismo e entra na Igreja Católica

Tô Hai, um “prócer” do comunismo vietnamita e célebre compositor no país, anunciou que abandonava o Partido Comunista num livro que causou sensação: ”Journal d’un lâche” (“Diário de um covarde”), segundo informou o site “Le Salon Beige”.

No dia 28 de maio 2014, ele descreveu em seu blog o que sentia com a sua conversão ao catolicismo com uma frase lacônica, mas muito expressiva:

“Uma imensa alegria no fim de minha vida… “.

No dia anterior, quer dizer 27 de maio, ele havia escrito no mesmo blog:

“Após muitas noites sem dormir, eu por fim encontrei o caminho rumo a uma razão de viver, uma via que eu tinha recusado desde a minha infância: Eu me voltei para Deus!

“Meu coração fica agora em paz com minha fé em Deus. O mal foi expulso, eu viverei livre da angústia até o dia em que fecharei os olhos nesta vida”.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Dona abre pacote e encontra carta desesperada
pedindo auxílio da China

A carta com o apelo do trabalhador escravo
A carta com o apelo do trabalhador escravo

A dona de casa Stephanie Wilson, 28, uma australiana que vive em West Harlem, Manhattan, New York, estava procurando um recibo numa sacola que recebeu do shopping eletrônico Saks Fifth Avenue quando encontrou uma carta clamando “AUXÍLIO, AUXÍLIO, AUXÍLIO”.

A mensagem estava escrita com tinta azul e parecia ser o brado desesperado de um homem que teria confeccionado a referida sacola numa fábrica-prisão chinesa a 7.000 milhas de distância.

“Nós somos tratados pessimamente e trabalhamos como escravos 13 horas por dia montando estas sacolas numa fábrica-prisão”, explicava a carta, dissimulada no fundo da sacola.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Cardeal Zen exorta chineses a enfrentar heroicamente o comunismo

Após o governo comunista de Pequim ameaçar a cidade de Hong Kong com a privação total de suas liberdades, o Cardeal Joseph Zen Ze-kiun, arcebispo emérito da cidade, reagiu como os católicos desejariam que seus bispos reagissem diante do anticristianismo ovante.

Com efeito, dirigindo-se ao governo comunista, o cardeal disse pela rádio: “Vós podeis me amarrar, me sequestrar ou me decapitar, mas nunca fareis de mim um escravo”.

E exortando o povo de Hong Kong para não ceder diante da ameaça contra suas liberdades, advertiu: “Se vos inclinardes [diante do comunismo de Pequim], se puserdes um joelho em terra, tudo estará perdido”, informou a “Agence d’informations des Missions étrangères”.

Os ambientes anticomunistas de Hong Kong estão engajados há várias semanas na luta para obter a instauração plena e inteira do sufrágio universal em 2017.

O território de Hong Kong está sendo transferido pela Grã-Bretanha à China continental. Mas se o sufrágio universal estivesse em vigor, as autoridades de Hong Kong seriam anticomunistas e Pequim teria dificuldades sérias para implantar ali o comunismo.

A Igreja Católica não se engaja em questões meramente políticas, mas intervém quando a moral ou os bons costumes estão ameaçados, pondo em risco a salvação das almas.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Hong Kong: imensa multidão lembrou massacre de Tiananmen

No Vitoria Park, 14 de junho de 2014, lembrando
a repressão sangrenta comunista da Praça da Paz Celestial
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Dezenas de milhares de pessoas se congregaram em Hong Kong para lembrar a sanguinária repressão da Primavera de Pequim há 25 anos, noticiou a revista “Le Point” de Paris.

“Justiça para o dia 4 de junho!” cantou a multidão numa vigília de velas acessas, agitando faixas, enquanto eram lidos os nomes dos mortos na Praça da Paz Celestial, ou Tiananmen, esmagados brutalmente pelo Exército Vermelho.

Tiananmen significou uma tentativa de reproduzir em território chinês, o movimento liberalizante que derrubou a URSS. Mas o comunismo se impôs com a força dos tanques e das metralhadoras.

“Esse acontecimento (Tiananmen) deve ser instilado no coração de todos e cada um, nós não podemos deixar que o tempo dilua a sua lembrança”, comentou Anna Lau, estudante de 19 anos, que não tinha nascido no tempo da revolta que abalou o comunismo chinês.

A presença da juventude reforçou a ideia de que o movimento anticomunista tem muito futuro pela frente.

Maioritário número de jovens protestou contra o comunismo
“A cólera e as lágrimas pelo massacre ainda estão muito vivas” em nossa memória, declarou Lee Cheuk-yan, presidente da Aliança de Apoio aos Movimentos Democráticos da China.

Entre os presentes havia muita gente vinda da China continental.

“Eu vim aqui porque na China nós não temos nenhum direito nem nenhuma liberdade”, explicou Huang Waicheng, engenheiro de 35 anos que mora na vizinha Shenzhen.

Outras centenas de pessoas manifestaram no mesmo dia pela mesma causa em Taipei, capital de Taiwan. Pequim acha que a ilha de Taiwan lhe pertence.

Hong Kong, antiga colônia inglesa, é o único local chinês onde se pode relembrar Tiananmen.

No resto do país, o Partido Comunista Chinês (PCC) instaurou o silêncio de Estado sobre a revolta de jovens esmagada pelo exército.



Desta vez Pequim reagiu contra as manifestações num documento com ameaças, exigiu da Grã-Bretanha a entrega sem “poderes residuais” da rica Hong Kong, e reclamou o direito de passar por cima do “alto grau de autonomia” que a cidade tem, informou “The Telegraph” de Londres.

Os líderes de Hong Kong quereriam a instalação do sufrágio universal em 2017, liberdade que Pequim não tolera.

Jovens passearam pelas ruas de Hong Kong com a bandeira colonial inglesa
Michael DeGolyer, diretor do Hong Kong Transition Project, denunciou o documento como não somente uma forma de intimidação ao povo da cidade, mas como uma tentativa de extinguir as bases da autonomia local, inclusive com o uso das forças armadas.

O mal-estar cresceu muito porque a mídia de Hong Kong assumiu uma atitude subserviente em relação ao comunismo de Pequim.

“A maioria dos nossos jornais e TV agora são pró-China. Eles são manipulados por empresários pró-China”, disse Andrew Shum, da Frente pelos Direitos Humanos de Hong Kong, que participou da organização dos protestos.

CY Leung, representante oficial de Pequim em Hong Kong, negou a existência do inquietante documento.

Muitos residentes da cidade temem que nos próximos meses e anos haverá “crescentes intervenções de Pequim” e a “erosão de valores essenciais e do estilo de vida que desejamos”, explicou Joseph Cheng, professor de Ciências Políticas na Universidade da Cidade de Hong Kong.




terça-feira, 24 de junho de 2014

EUA indicia oficiais do Exército chinês fautores de ciberespionagem

Departamento de Justiça dos EUA pede prisão de cinco oficiais chineses indiciados por cyberespionagem
Departamento de Justiça dos EUA pede prisão de cinco oficiais chineses indiciados por cyberespionagem
Pela primeira vez, os EUA vão processar agentes estrangeiros engajados na ciberespionagem. A Justiça americana indiciou cinco oficiais do exército chinês por piratear os sistemas informáticos de seis empresas americanas que trabalham em setores estratégicos como o nuclear, metais e energia solar, informou “Le Figaro”.

Esses oficiais chineses são “membros da Unidade 61398 do Terceiro Departamento do Exército de Libertação do Povo” e poderiam ganhar penas de até 15 anos se forem presos fora da China.

A acusação da Justiça emprega termos como “furto do século XXI”, “ciber-ameaças”, etc. “A gama de segredos e informações sensíveis roubada é importante e exige uma resposta agressiva”, declarou o ministro da Justiça americano, Eric Holder.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Pequim treme e
cria lista negra de 'religiões perigosas'

Policiais fazem treino ostensivo na estação de trem de Yiwu, Zhejiang
Policiais fazem treino ostensivo na estação de trem de Yiwu, Zhejiang
Pequim já não esconde seu ímpeto persecutório, constatou “Églises d’Asie” (EDA), agência de informação das Missions Étrangères de Paris.

Em 6 de maio (2014), a Academia Chinesa de Ciências Sociais publicou um “Livro Azul” com os “desafios mais sérios para o país”, que representam “ameaças” para a “segurança nacional”.

As quatro “ameaças” mais perigosas seriam:
1) a entrada no país dos ideais democráticos;
2) a hegemonia cultural ocidental;
3) a disseminação da informação pela Internet; e
4) as infiltrações religiosas.

A ameaça das “infiltrações religiosas provenientes do exterior” é um velho chavão usado contra a Igreja Católica, cuja cabeça está em Roma.

terça-feira, 10 de junho de 2014

França bate recorde de apreensão de
medicamentos falsos vindos da China

Medicamentos falsos apreendidos numa ação anterior em 2009
Medicamentos falsos apreendidos numa ação anterior
A alfândega da França bateu um recorde de apreensão de medicamentos contrafacionados, oriundos da China, evidentemente.

Nada menos que 2,4 milhões de caixas de medicamentos falsos de todos os tipos, desde simples aspirinas, excitantes sexuais até antidiarréticos foram apreendidas no dia 27 de fevereiro no porto de Le Havre, segundo “Le Figaro” de Paris.

Para Stéphane Caritté, da Direção Nacional de Informações e Inquéritos Alfandegários, este órgão começa a desconfiar de certas megaoperações analisando a mercadoria e o destino final declarado.

“Esta mercadoria estava registrada como chá verde e devia ser encaminhada para a Bélgica, segundo tudo indica através de um porto da Europa do Norte”.

terça-feira, 3 de junho de 2014

A maior greve da história da China


Seu tênis é Adidas, Nike, Converse, Puma, Asics ou New Balance? Pagou mais, ou menos por ele? Pouco importa, pois todos saem do imenso conglomerado Yue Yuen Industrial Holdings de Dongguan, na China. A super-fábrica faz toda espécie de tênis para as grandes marcas internacionais.

O capital é taiwanês, mas os operários produzem no regime de escravidão que impera na indústria chinesa, com salários miseráveis e condições de trabalho inaceitáveis em outros países.

Esses tênis estão manchados com o suor, as lágrimas e o sangue de um exército de operários que trabalham gemendo sob a chibata comunista para ganhar ordenados de miséria: menos de 500 reais por mês (e, ainda assim, um ordenado muito acima da média na China).

terça-feira, 20 de maio de 2014

Frota chinesa de tapeação
pode levar a melhor sobre a indecisão de Obama

Joia da marinha chinesa, o Liaoning já foi sucata soviética e hotel flutuante
Acompanhado por um conjunto de especialistas do Pentágono, o secretário americano de Defesa, Chuck Hagel, foi em visita oficial à China para conhecer a Marinha de guerra desse país, noticiou “Le Figaro” de Paris.

Obviamente, a China exibiu o que tinha de melhor. Porém, os especialistas americanos ficaram admirados pela vetustez do único porta-aviões chinês – um enferrujado e abandonado navio de guerra soviético, reformado e modernizado por ordem de Pequim.

Eles também externaram a inexperiência de combate da marinha comunista.

Porém, a China não cessa de provocar seus vizinhos no mar e propagandeia que está em condições de enfrentar de igual a igual os americanos.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Em 2013 a China executou mais pessoas que o resto do mundo

A China aplica a pena de morte em condições aterradoras, por vezes com o objetivo de conseguir órgãos frescos para transplante, ou para eliminar dissidentes.

A insuspeita Amnesty International publicou seu último relatório anual sobre as execuções no mundo. Nele, a China atingiu mais uma vez o sinistro recorde de exceder – e de longe – todo o resto dos países somados no método de extinção “legal” de vidas, informou “Business Insider”.

A máquina judiciária socialista sentenciou à morte milhares de cidadãos em 2013, enquanto no resto do mundo só foi pedida a pena máxima para 778 indiciados – constata o relatório.

Porém, as estatísticas da China ficam complicadas pelo fato de Pequim considerar que as execuções mortais são segredo de Estado.

Hong Lei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, defendeu que a pena de morte “se baseia principalmente na cultura tradicional e em condições nacionais específicas”.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Passeata gigante contra o comercio com a China em Taiwan

O girassol foi o símbolo da manifestação contra o imperialismo chinês.

Meio milhão de pessoas, segundo os organizadores, saíram às ruas de Taipé, capital de Taiwan, contra um tratado comercial com a China que ameaçaria a independência do país.

Eles portavam um girassol como sinal de identificação, que logo virou o símbolo do protesto contra o imperialismo chinês.

Os manifestantes também pediram a renúncia de Ma Ying-jeou, presidente de Taiwan, acusando-o de excessiva simpatia e falta de vigor em relação ao vizinho comunista, noticiou “Business Insider”.

A passeata foi uma das maiores das últimas décadas, num país em que elas são frequentes contra o comunismo.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Justiça socialista: “culpados” a priori quase 100% dos indiciados

Culpadou ou não, sua sorte foi decidia com um simples indiciamento

Em 2013, 99,93% das pessoas denunciadas pelo Partido Comunista Chinês ou pela polícia do regime foram declaradas culpadas pelos tribunais de Justiça, de acordo com o relatório anual da Corte Suprema – o STF da China – entregue ao público.

Em 1,16 milhões de sentenças, apenas 825, ou 0,071%, dos indiciados foram inocentados.

Em 954.000 causas penais, os tribunais condenaram 1.158 milhões de chineses, acrescentou o presidente da Corte Suprema, Zhou Qiang, apresentando o relatório diante da Assembleia Nacional Popular (ANP), do Legislativo do regime socialista.

“A Justiça é cega”, diz o velho e sábio adágio do Direito.

Na China também, só que com uma pequena, mas imensa diferença: o socialismo indicia e a Justiça condena sem olhar mais nada.

terça-feira, 25 de março de 2014

Ditador da Coreia do Norte reeleito com mais votos que Fidel Castro: 100%

Nas eleições da Coreia do Norte: ou sim ou "inexiste"
Nas eleições da Coreia do Norte: ou sim ou "inexiste"
Em eleições totalmente controladas, a Coreia do Norte reelegeu o ditador supremo, Kim Jong-um, com 100% dos votos. A abstenção atingiu 0%.

Em cada uma das 700 circunscrições havia apenas um candidato – apontado pelo partido único –, sem necessidade de urnas eletrônicas.

Os cidadãos inscritos, equivalentes a todos os que têm direito a existir sob a ditadura, podiam optar entre o 'sim' e o 'não'.

O eleitor que pretendesse escolher o 'não', deveria se dirigir a uma cabine especial.

Mas segundo Stefanie Dekker, correspondente da Al Jazeera, isso é “algo que poucos estão dispostos a arriscar”. Se alguém arriscou, não sobreviveu para contar ou seu voto não foi computado.

O voto é facultativo, como em quase todas as democracias, mas se algum eleitor não comparecia aos locais de votação, era tido como prófugo e seus parentes corriam o sério risco de serem enviados para um campo de concentração.

Obviamente, no distrito eleitoral do ditador Kim-Jong-un, os votos sem exceção foram para o líder socialista.

Ele acumula toda espécie de cargos e títulos, tão díspares como deputado, comandante supremo das Forças Armadas ou presidente da despótica Comissão Nacional de Defesa.

Para a agência oficial, houve “apoio absoluto do povo e sua profunda confiança no supremo líder Kim Jong-un”.

terça-feira, 18 de março de 2014

Apesar de morrer meio milhão de chineses cada ano pela poluição, isso não é tragédia ambiental!

Mulher tenta se proteger em Pequim
Mulher tenta se proteger em Pequim
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A poluição na China como que é crônica pelo desmedido desejo de hegemonia industrial e econômica do regime socialista. As notícias a respeito parecem repetitivas se não fossem tão trágicas.

A última onda de poluição que se abateu sobre o norte do país “era tão densa que eu não conseguia sequer perceber o imóvel que estava diante de mim. Eu não ouso sequer assomar meu nariz fora de casa porque fico doente”, explicava Gao, jornalista aposentada que vive na periferia de Pequim, ao quotidiano francês “Libération”.

O “Libération” é insuspeito: ele “morre de amores” pela revolução chinesa e pela ecologia!!!

A concentração de micropartículas no ar da capital chinesa atingiu durante uma semana por volta de 400 a 500 microgramas por metro cúbico. Isto é 16 a 20 vezes o máximo definido pela Organização mundial da Saúde — (OMS).

Em Shijiazhuang, cidade industrial próxima de Pequim onde essa concentração supera até 900 microgramas (36 vezes o máximo fixado pela OMS), um habitante ousou se queixar na prefeitura.

Li Guixin acusou as autoridades por não fazerem nada para “controlar a poluição” e “descumprir seu dever”.

Pediu até a devolução do dinheiro que ele gastou comprando máscaras médicas, um purificador do ar e um equipamento para fazer exercícios no interior de sua casa.

Ele corre graves riscos agora: o tribunal não vai aceitar sua queixa porque denuncia as autoridades e pode receber punições extralegais.
O regime "não sabe" ou "tudo até está melhor".  Os cidadãos tratados como escravos sofrem as consequências.  Cena em Pequim.
O regime "não sabe" ou "tudo até está melhor".
Os cidadãos tratados como escravos sofrem as consequências.
Cena em Pequim.

O norte da China está se afogando, mas a imprensa oficial minimiza os danos dos vapores tóxicos que envenenam a saúde dos populares.

O jornal Huanqiu garante que “a causa da poluição é desconhecida” e que “não há explicação científica confiável sobre este problema do ar”.

Um general do exército declarou em transmissão nacional de TV que a “bruma” trazia “certas vantagens” como dissimular os alvos dos mísseis americanos em caso de ataque americano.

A polícia da Internet se encarrega de censurar as reações exasperadas dos chineses com o ar irrespirável.

Um estudo científico que concluiu que Pequim já “não era mais apta a receber vida humana” despareceu da Internet logo depois de publicado.

Idêntica é a sorte dos tweets que criticam a prefeitura de Pequim pela sua passividade.

Pequim recomenda fechar certas fábricas, reduzir o número de carros em ruas e estradas e desencoraja exercícios ao ar livre: todo mundo trancado em casa. Porém que ninguém ouse verificar se a norma é aplicada.

Faltam máscaras respiratórias, filtros de ar e outros instrumentos, porque as fábricas não conseguem produzir e as importadoras não conseguem trazer o fabuloso número requerido pelos chineses, acrescentou “Libération”

Até em Singapura, os estoques estão esgotados pela demanda chinesa.

O "grande irmão" Mao Tsé Tung paira sobre dezenas de milhões de intoxicados chineses. O meio-ambiente? Ora o meio-ambiente!
O "grande irmão" Mao Tsé Tung paira sobre dezenas de milhões de intoxicados.
O meio-ambiente? Ora o meio-ambiente!
O representante da OMS em Pequim, Bernhard Schwartlander alertou que “os altos níveis de poluição podem provocar câncer no pulmão”.

Mas, foi a toa: a mídia oficial fingiu ignorar a grave advertência.

Bai Chunxue, especialista de Shangai em doenças respiratórias, prevê “a multiplicação das doenças respiratórias, do câncer no pulmão, da asma, da pneumonia e doenças cardíacas”.

E o ex-ministro da Saúde, Chen Zhu, confidenciou ao jornal de medicina britânico “The Lancet” que a poluição na China está provocando todo ano entre 300.000 e 500.000 mortes prematuras.

Porém, cinicamente, a vida dos cidadãos-escravos não tem importância.

Nem para os vermelhos de lá, nem para os “verdes” de cá.


terça-feira, 11 de março de 2014

Hong Kong protesta pelo esfaqueamento de um jornalista dissidente

Kevin Lau, jornalista não submisso ao regime, apunhalado de modo suspeito
Kevin Lau, jornalista não submisso ao regime, apunhalado de modo suspeito
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Kevin Lau, ex-redator chefe do jornal Ming Pao de Hong Kong, foi apunhalado pouco depois de ser expulso do jornal, noticiou o site “20minutes.fr”.

O método é bem conhecido nessa cidade onde ainda vigoram certas formalidades legais: o dissidente morre ou sofre um atentado dissuasório com aparências de crime comum.

No continente o procedimento é menos rebuscado: o dissidente é pego sem aviso prévio pela polícia socialista e “desaparece”.

Cabe aos parentes e amigos descobrir se foi parar a algum campo de concentração, a um “cárcere negro”, ou ... recuperar seus restos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Produtos químicos nocivos até em roupinhas para crianças

Substâncias químicas tóxicas em roupas para crianças feitas na China
Substâncias químicas perigosas foram detectadas em roupinhas para crianças fabricadas na China e vendidas por grandes marcas do Ocidente como Disney, Burberry ou Adidas.

A ONG Greenpeace explicou ter submetido a analise 82 artigos de 12 marcas tendo encontrado em cada uma delas produtos químicos nocivos, noticiou “Libération”.

Entre os elementos de vestuário envenenados figuravam igualmente produtos das grifes Nike, American Apparel, C&A e Gap.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ditadura mantém “goulag”, embora diga que o aboliu

Campo de trabalhos forçados em Kunming, província de Yunnan
Campo de trabalhos forçados em Kunming, província de Yunnan
A Assembleia Popular Chinesa, órgão político supremo em todo submissa ao Partido Comunista, anunciou a abolição dos “campos de reeducação pelo trabalho”, ou campos de concentração, no modelo hitlerista ou estalinista para suprimir os dissidentes, escreveu o jornal francês “Libération”.

“Por volta de 160.000 pessoas estavam no momento presas em entre 250 e 3300 desses campos disseminados pelo país, sem julgamento e por mera decisão administrativa ou policial”, explicou Nicolas Bequelin, da organização americana Human Rights Watch (HRW).

Esse sistema carcerário foi instaurado por Mao Tsé Tung em 1957, com a finalidade de “reeducar” os “intelectuais de direita”.

Já no início os condenados podiam ficar presos sem limite de tempo, mas nos anos 80 as penas foram reduzidas no papel a um máximo de quatro anos.

Na prática, bispos e padres passaram décadas presos, e nem se sabe se alguns ainda estão com vida nesses campos de horror.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A lição da Coreia do Norte executando “traidores” e “inimigos do socialismo”

Jang Song Thaek preso de modo humilhante em sessão do Partido Comunista
Jang Song Thaek preso de modo humilhante
em sessão do Partido Comunista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Kim Jong-um, o ditador comunista da Coreia do Norte, ordenou a execução de seu tio e antigo tutor, Jang Song-thaek.

A supressão repentina do tio do ditador aconteceu nas condições mais humilhantes.

Ele foi preso durante a reunião do Partido Comunista, na presença de todo o plenário de dirigentes, e julgado sumariamente.

Do tribunal militar de condenação ele foi arrastado diretamente para a execução de forma degradante.

Jang Song-thaek foi vice-presidente da Comissão de Defesa Nacional, órgão de decisão mais poderoso do país, explicou o jornal “Libération” de Paris,

Nunca se saberá exatamente a causa do homicídio do dirigente. A agência oficial KCNA o acusou de “traidor”.

Como é costume, os insultos e acusações misturam-se arbitrariamente na ata de morte:

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

“Política do filho único” continuará apesar de discursos oficiais

Partido Comunista diz relaxar política do filho único

O Partido Comunista da China anunciou que flexibilizará o controle da natalidade da população, a “política do filho único”, que dizima o país há 34 anos, informou a “Folha de S. Paulo”.

A decisão e outras ordens emitidas pelo Comitê Central do Partido Comunista chinês, na primeira reunião geral sob o comando do novo presidente Xi Jinping, foi divulgada pela agência de notícias estatal Xinhua.

Segundo a Xinhua, os casais estão autorizados a ter dois filhos, se um dos cônjuges for filho único.

O argumento do Partido Comunista obedece à mesma lógica materialista ditatorial: a planificação econômica. O comunismo precisa aumentar a taxa de fertilidade porque o crescimento está caindo pela aplicação da política familiar.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Bebê “eutanasiado” chora na hora de ser cremado

Bebê chinês declarado morto chora quando iam incinerá-lo
Um menino chinês que havia sido declarado morto no hospital pediátrico da província de Anhui (leste da China) começou a chorar quando estava prestes a ser cremado, informou a imprensa local, segundo reproduziu a agência AFP.

Os pais do bebê, que tinha menos de um mês e estava gravemente doente, aceitaram a eutanásia proposta pelos médicos para acabar com a vida do inocente, afirmaram fontes do hospital à agência oficial Xinhua.

Após a assinatura da certidão de óbito, o bebê foi entregue a uma funerária, que não efetuou a cremação porque a criança começou a chorar.

O bebê retornou imediatamente ao hospital. Após o incidente, um médico do hospital foi suspenso e uma enfermeira foi demitida.

O caso patenteia a inumanidade dos procedimentos contra a natalidade na China comunista. Mas, é só na China?

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Mensagem do webmaster:
2014?

2013 sem dúvida passará para a História.

Só pensar que apenas iniciado o ano, nos céus de Roma, emoldurados pelos símbolos sagrados do Papado, um helicóptero fazia o voo de despedida de Bento XVI!

A renúncia, segundo o decano dos cardeais Ângelo Sodano, caiu “como um raio em céu sereno”. E na mesma noite, um raio atingiu a cúpula da Basílica de São Pedro.

Poucos dias antes, um temporal de violência inusitada danificou o Santuário de Fátima, no 75º aniversário da aurora boreal anunciada por Nossa Senhora: “quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida sabei que é o grande sinal, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre”.

Logo depois um meteoro explodiu no céu da Rússia com a potência de 20 bombas atômicas. Outra bola de fogo cruzou o céu da costa oeste dos EUA, mais uma apavorou o centro da Espanha e, por fim, em nove estados da Argentina outro meteoro comparável ao russo fez a noite virar dia, a terra tremer, e o povo achar que era “um sinal divino”.

Esses fatos incomuns devem ser vistos à luz da Fé que nos leva a mantermos inalterada nossa Esperança e nossa Caridade.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Exército secreto
de 2 milhões de censores da internet

A China tem dois milhões de pessoas vigiando a internet, contingente maior que o das Forças Armadas do país, informou a “Folha de S.Paulo” (11-10-2013).

O número foi divulgado pelo jornal estatal Beijing News.

Ele oferece uma rara pista para dimensionar o exército secreto usado pelo governo para controlar e censurar a rede dentro do país e no exterior.

Descritos pelo jornal como “analistas de opinião”, os vigilantes da rede são empregados pelo Estado e por empresas comerciais para filtrar o que é publicado em sites, blogs e microblogs, como o popular Sina Weibo, a versão chinesa do Twitter, com milhões de assinantes.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Pedir legalidade é crime na China de Xi

Novo presidente desencadeou implacável limitação das liberdades
Novo presidente desencadeou implacável limitação das liberdades
Os advogados chineses que ousaram defender nos tribunais a internautas, jornalistas e defensores dos direitos humanos queixosos estão sendo presos dentro do movimento de brutal repressão politica desencadeado pela administração do novo presidente socialista Xi Jinping, explicou reportagem do “Le Monde”

O advogado Li Fangping, defensor de longa data das vítimas da arbitrariedade na China denunciou as novas artimanhas processuais que estão sendo postas em prática.

Alguns advogados foram proibidos de defender causas “sensíveis” e tiveram que abandonar seus clientes no meio do processo. E os que ainda podem exercer, tiveram cerceada a liberdade de visita-los.

Embora pareça tragicômico, quando as intimidações da ditadura não desanimam os dissidentes, os advogados podem vir a parar na prisão e serem torturados até seus cliente mudarem de pensamento.