O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Milagre econômico chinês deu em terremoto financeiro mundial

Projetos concebidos sem relação com a realidade
Projetos sem relação com a realidade presagiam terremoto financeiro
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









O editor de economia da BBC, Robert Peston, vem investigando como a desaceleração econômica da China pode levar a uma 'terceira onda' da crise econômica que abalou o mundo em 2008, noticiou G1.

A cidade chinesa de Wuhan é um exemplo: cresceu mais do que qualquer outra cidade do país nas últimas três décadas.

Mas hoje é o símbolo que o “milagre” econômico chinês beira o fim com sério risco para os mercados mundiais.

O prefeito de Wuhan, Tang Liangzhi, gasta quase R$ 800 bilhões na tentativa de transformar a cidade – 10 milhões de habitantes – querendo construir uma megametrópole que dispute com Xangai o segundo lugar entre as cidades chinesas.

Gigante chinesa ameaça desabar e o mundo e o Brasil podem ser afetados



Em Wuhan se constroem centenas de edifícios residenciais, anéis viários, pontes, ferrovias, um sistema de metrô e um aeroporto internacional, entre outras coisas mastodônticas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Da China: sinais de terremoto financeiro mundial

Pequim intervem mercados tecnológicos e faz tremer o mundo
Pequim intervém mercados tecnológicos e faz tremer o mundo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Pequim passou a intervir rudemente em diferentes mercados, como os de tecnologia e educação, radicalizando o controle socialista das grandes empresas que enriqueceram a China nas últimas décadas.

Nessas décadas que começaram com a viagem entreguista do presidente americano Richard Nixon, que bancava de conservador, os investimentos americanos, ocidentais e de países capitalistas do Oriente, reergueram a China, miserabilizada pelas reformas de base do líder marxista Mao Tsé Tung.

Nelas o governo comunista tolerou a competição das empresas que surgiram para produzir para Ocidente e que visavam ganhar o mercado nascente, inovar e destruir a concorrência, escreveu Rodrigo Zeidan, Professor da New York University Shanghai (China) na “Folha de S.Paulo”.

Porém, esse período otimista está sendo abalado por Xi Jinping. Esse voltou a agitar a bandeira vermelho tijolo do marxismo estatista e igualitário, sem fornecer razões, gerando uma incerteza corrosiva das pirâmides financeiras e industriais, aliás de mal explicada consistência.

Xi promete a vitória da corrente exacerbadamente nacionalista e marxista que comanda dentro do Partido Comunista Chinês com um retorno ao “socialismo raiz”.

domingo, 5 de setembro de 2021

Milionários subornos chineses para espalhar o medo do aquecimento global

Chefe de Departamento de Harvard recebia verbas ocultas da China
Chefe de Departamento de Harvard recebia verbas ocultas da China
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A China teria investido bilhões de dólares para seduzir cientistas em universidades americanas de elite como Harvard, Yale, Georgetown e Cornell com o objetivo de promover o alarmismo climático, segundo documentos colhidos pelo Ministério de Educação dos EUA. Cfr. Climate Change Dispatch: “How China’s Communist Party Is Stoking Climate Alarmism At Elite Colleges”.

Os documentos deixam ver que Pequim aposta nesse alarmismo como “uma das principais armas do Partido Comunista Chinês contra os EUA”, pois induz a prejudiciais despesas e restrições econômicas.

Os dados constam num relatório publicado por Jay Lehr, analista da International Climate Science Coalition e ex-diretor do Heartland Institute, e por Tom Harris, diretor executivo da International Climate Science Coalition, sediada no Canadá.

As Universidades americanas são obrigadas por lei a declarar a procedência de qualquer doação superior aos 250.000 dólares proveniente do exterior, mas a lei não era aplicada.

Lehr e Harris citam um documento de 2019 do Conselho Geral do Departamento de Educação dos EUA afirmando que haviam sido descobertos US $ 6,5 bilhões em financiamentos universitários não declarados.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

“Sinicização do cristianismo” não prevalecerá sobre a Igreja

Acelerar a “sinicização do cristianismo” é a ordem do PC
Acelerar a “sinicização do cristianismo” é a ordem do PC
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O 100º aniversário do Partido Comunista Chinês (PCCh) comemorado em 2021 foi escolhido para acelerar a “sinicização do cristianismo” segundo relataram cristãos de diversas denominações em 13 de julho em Xangai, citados por “Bitter Winter”.

A “sinicização” promovida pelo PCCh visa que os chineses “se livrem completamente da religião estrangeira”.

O que isto significa? O cristianismo é chamado de “religião estrangeira” pela propaganda ateia do PCCh.

No jargão do PCCh, “sinicização” não significa apresentar o Evangelho em um estilo adaptado ao chinês como vem fazendo os missionários há séculos.

Significa apresentar o cristianismo em termos comunistas, persuadir os cristãos de que a Bíblia confirma as teorias do PCCh, como faz a Teologia da Libertação com o comunismo latino-americano.

“Ouvimos muito que devemos incluir em nossas igrejas a ‘excelente cultura tradicional chinesa’” disse a “Bitter Winter” uma testemunha que pediu permanecer no anonimato por prudência.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Se a bolha chinesa explodir,
nem o Brasil sairá ileso

Se a bolha chinesa explodir até os EUA sofrerão o impacto.
Se a bolha chinesa explodir até os EUA sofrerão o impacto.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Numa economia do tamanho da Grécia, o pior dos cenários ocasionaria um abalo que poderia ser assimilado.

Porém, caso as negras perspectivas na China se confirmem, dificilmente algum país do mundo ficará ileso.

A crise da China interessa sobremaneira ao Brasil, considerado há muito tempo pelos investidores como um “derivativo da China” por sua quase dependência comercial com ela, consolidada no período petista.

O Brasil ficou vendendo suas matérias-primas para a indústria chinesa, fechando as fábricas nacionais e importando manufaturas de todo tipo outrora fabricadas no país.

À dependência da China, forjada em larga medida pelos governos de Lula e Dilma, se somam os incomensuráveis problemas internos que se avolumaram no mesmo período como a recessão e o desemprego.

Para O Estado de S.Paulo, o Brasil assumiu a atitude de “dependente da China como um país colonial depende da metrópole”.

domingo, 22 de agosto de 2021

Empresas ocidentais nos acumpliciam com escravagismo da China

Campos de concentração chineses exploram trabalho escravo
Campos de concentração chineses exploram trabalho escravo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Grandes empresas americanas como Amazon, Apple e Nike fecham os olhos para o trabalho escravo de que se beneficiam na China.

Assim agindo acumpliciam os consumidores com esse procedimento inumano, denunciou o senador republicano Marco Rubio diante do Comitê de Relações Exteriores do Senado em Washington, segundo reproduziu a agência Reuters.

Segundo o depoimento do senador, muitas companhias dos EUA estão colhendo lucros com os crimes do regime escravagista chinês.

“Há muito empresas como Nike, Apple, Amazon e Coca-Cola exploram o trabalho forçado ou se enriquecem com fornecedores suspeitos de usá-lo.

“Essas companhias estão nos tornando a todos nós cúmplices desses crimes”, disse.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Academias de dor e castigo fabricaram medalhistas da Olimpíada

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Na última Olimpíada os atletas chineses ganharam um número anormal de medalhas, porém elas foram sendo "produzidas" a um custo assustador, num regime carcerário, desde crianças, anos a fio.

A matéria da BBC sobre essa preparação foi reproduzida por O Globo em 2012 e os frutos se contabilizaram nas Olimpíadas que vieram depois.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A menina mártir da Eucaristia

A menina chinesa que inspirou Mons. Fulton Sheen
A menina chinesa que inspirou a Mons. Fulton Sheen
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









O arcebispo Fulton J. Sheen foi um apologeta católico de fama mundial na era da TV nascente. Numa entrevista em rede nacional de televisão meses antes da sua morte, em 1979, perguntaram-lhe:

‘Bispo Sheen, o senhor inspirou milhares de pessoas em todo o mundo. Quem inspirou o senhor? Foi acaso um Papa?’

O arcebispo surpreendeu dizendo que sua maior inspiração não foi um Papa, nem um Cardeal, nem outro bispo, e nem sequer um sacerdote ou monja. Foi uma menininha chinesa.

O arcebispo relatou que o martírio pela Eucaristia dessa menina foi a maior fonte de inspiração em sua vida.

Aconteceu assim: quando os comunistas se apossaram da China pela metade do século XX, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria e invadiram a igreja.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Babéis vazias na China: maus presságios econômicos

Kangbashi: não e filme fiction mas é mais uma cidade fantasma da China
Kangbashi: não e filme fiction mas é mais uma cidade fantasma da China
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









É uma cidade fantasma, mas não é um cenário de novela. Está despovoada, mas não é uma cidade como as da Antiguidade.

Kangbashi, na Mongólia Interior, norte da China, pode dar moradia a um milhão de habitantes, más nela só há 50.000 pessoas, noticiou “La Nación” de Buenos Aires.

É um cidade brilhante pela sua modernidade. Milagre da planificação socialista, ela possui largas avenidas, enormes prédios, parques impecáveis e gigantescos shoppings, além de um museu e uma pista de corrida de carros ‘novinha em folha’.

Só que não tem gente.

Kangbashi está no meio das estepes da Mongólia, a 23 km de Dongsheng, capital de Ordos, uma das 12 zonas da região. 

O problema foi a sua má planificação. Ela é até um símbolo do erro crasso de se pretender fazer uma urbanização planificada, nos moldes que os Planos Diretores esquerdistas no Brasil tentam a seu modo imitar.

O pesadelo começou assim: na região de Ordos foram descobertas jazidas de carvão, gás natural e “terras raras”. A partir dali começaram as elucubrações cerebrinas de uma futura metrópole invejável. A iniciativa privada foi banida de vez.

A abissal diferença entre o cálculo e o produto final não pode ser reconhecida, sob pena de crime contra a sabedoria dos dirigentes totalitários do PC.

Kangbashi: o asfalto já esta rachando mas os carros não passam
Kangbashi: o asfalto já esta rachando mas os carros não passam
Mais ainda, o responsável pelas relações públicas da cidade fantasma, Chai Jiliang, sublinhou no jornal oficial China Daily que o absurdo descompasso faz parte de um plano estratégico! Plano esse que ele obviamente não explicou, estratégia que nem sequer disse no que consiste.

Desde 2013 a China construiu por volta de 20 cidades e distritos fantasmas.

No passado, a criação por Deng Xiao Ping de “Zonas Econômicas Especiais” favoreceu a instalação de fábricas de empresas capitalistas privadas e a aparição de gigantescos centros urbanos exportadores e importadores.

Shenzhen e Pudong, em Xangai e Zhengdou, são exemplos.

Mas a bonança econômica internacional já não está para isso. Capitais e indústrias até estão saindo da China.

Mas o Partido precisava exibir resultados econômicos fulgurantes, inclusive em plena recessão planetária, para justificar a crescente projeção chinesa no mundo todo.

Então as cidades fantasmas encheram os números do PIB, obedecendo às dogmáticas indicações do poder central. Mas já não dá mais, como disse Gary Liu, diretor executivo do Instituto Internacional Lujiazui, ao jornal espanhol El País.

As vendas imobiliárias caíram mais de 10% entre janeiro e maio deste ano em 71 das 100 cidades acompanhadas pelo Sistema de Índice Imobiliário da China. Só em Pequim a queda foi de 34,8%.

Fiel a seu infalível dirigismo, o socialismo anunciou um “Novo Plano de Urbanização Nacional 2014-2020” que custará US$7 bilhões.

Kangbashi: a cidade que não nasceu mas já tem seu museu
Kangbashi: a cidade que não nasceu mas já tem seu museu
Imperturbável em face do naufrágio deste “Titanic” de dimensões continentais, o governo anunciou que a urbanização artificial prosseguirá, porque “é um poderoso motor para o crescimento econômico num ritmo sustentável”. O slogan soa lindo aos ouvidos ambientalistas, mas não por isso o plano de urbanização é menos insustentável.

Haverá, pois, mais cidades e distritos fantasmas. Nelas, os exíguos habitantes como os de Kangbashi usufruem de benefícios exclusivos como ônibus grátis (poderíamos enviar muitos desordeiros brasileiros para fazer experiência lá), impostos quase zero e serviços subsidiados.

Algum dia a verdade baterá à porta e o desastre ficará exposto a todos os ventos. E isso talvez aconteça antes mesmo de esses fantasmas de cimento terem sido completados. Como Babel há alguns milênios atrás...


quarta-feira, 28 de julho de 2021

Polícia sequestra bispo chinês e o submete a “sessões políticas”

O bispo Xhang no enterro de sua mãe Maria em Fanjiajie, Henan, em janeiro de 2016
O bispo Xhang no enterro de sua mãe Maria em Fanjiajie, Henan, em janeiro de 2016
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Continua desconhecida a sorte do bispo de Xinxiang (Henan), Mons. José Zhang Weizhu, arrestado no mês de maio junto com 10 sacerdotes e um número análogo de seminaristas, informou a agência AsiaNews.

A polícia deteve Mons. Zhang no seminário de Cangzhou (Hebei).

A versão oficial é que, no momento da prisão, as autoridades haviam convidado o bispo e os padres “para o chá”.

No momento, a polícia libertou os 10 religiosos e mandou os seminaristas para casa. No entanto, Mons Zhang ainda não voltou para sua casa.

O bispo de Xinxiang está no cargo desde 1991. Ele é reconhecido pela Santa Sé, mas não pelo governo chinês, o que o torna um “criminoso”.

Pelo mesmo critério, os 10 padres presos também são “criminosos” porque se recusam a se inscrever na espúria “Igreja independente” ou “Patriótica” e se submeter ao Partido Comunista Chinês (PCCh), conforme exigido pelo Novo Regulamento comunista sobre Atividades Religiosas.

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Pequim e Moscou usam vacinas como armas de conquista

A China manipula suas vacinas como instrumentos de conquista
A China manipula suas vacinas como instrumentos de conquista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A Mongólia prometeu “um verão sem Covid”; o Bahrein que “voltaria à vida normal” e as ilhas Seychelles a retomada da economia.

Todos confiavam nas promessas das vacinas chinesas baratas. Mas, agora enfrentam uma escalada de casos e infecções, revela reportagem do “La Nación”.

A “diplomacia das vacinas” chinesas é muito política e pelo menos inescrupulosa ditada pela ânsia de conquista dos países debilitados pela pandemia.

As vacinas não eram tão eficazes quando propagandeava Pequim. No Chile, Bahrein, Mongólia e Seychelles, entre 50% e 80% da população foi inoculada com as duas doses da Sinopharm ou da Sinovac e estão no top 10 dos piores surtos denunciou o “The New York Times”.

“Se fossem boas o suficiente, esse padrão não seria observado”, disse Jin Dongyan, especialista da Universidade de Hong Kong. “A China tem a responsabilidade de consertar isso”.

Muitos acham que se deveria exigir indenizações multibilionárias da China pela irresponsabilidade com que agiu na origem e posterior proliferação do vírus.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Humilhação religiosa no centenário do Partido Comunista Chinês

'Internados e desprogramados' em 'Casa de Amor' forzados a cantar pelo centenário do Partido Comunista
'Internados e desprogramados' em 'Casa de Amor'
forçados a cantar pelo centenário do Partido Comunista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A perseguição religiosa não esteve ausente das comemorações do centenário do Partido Comunista Chinês (PCCh) enquanto transcorriam espetaculares encenações militaristas e exibicionismos do “triunfo” do materialismo.

Nas escolas de reforma do pensamento, hipocritamente denominadas “Casas de Amor” especialmente os católicos fiéis à Roma foram obrigados a cantar “Glória ao Partido Comunista Chinês!”, como informou “Bitter Winter”.

Nessas casas verdadeiras residências de tortura moral e religiosa são encerrados os denominados “sectários desprogramados”.

Quer dizer os condenados como membros do xie jiao (“ensinamentos heterodoxos”, ou seja, movimentos religiosos proibidos, às vezes rotulados “cultos do mal”) que foram detidos e estão sendo ‘desprogramados’.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Hong Kong: comunismo enforca liberdade de expressão

Centenas de policiais invadiram e confiscaram equipamentos do jornal Apple Daily de linha anti-comunista
Centenas de policiais invadiram e confiscaram equipamentos
do jornal Apple Daily de linha anti-comunista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Quinhentos policiais invadiram a redação do jornal pró-democracia Apple Daily de Hong Kong e prenderam seus executivos alegando a nova lei de segurança nacional que replica o regime ditatorial pequinês no território que foi livre, noticiou “Yahoo! Finanças”.

O proprietário Jimmy Lai, ferrenho crítico da ditadura comunista, teve os bens congelados e cumpre pena de prisão por se manifestar contra o regime de Xi Jinping e a invasão de fato do antigo território livre de Hong Kong.

Os policiais confiscaram os documentos e proibiram os funcionários de ingressar ou ter contato com os equipamentos da redação.

As autoridades vermelhas definiram a redação como sendo uma “cena de crime” onde os funcionários usariam suas reportagens como “ferramentas para colocar em perigo” a segurança nacional, incitando a intervenção de “forças estrangeiras”.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Cidades fantasmas chinesas podem afundar economia mundial

Kangbashi: cidade habitada por fantasmas
Kangbashi: cidade habitada por fantasmas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Enormes cidades-fantasma povoam o horizonte chinês e ameaçam jogar por terra o castelo de baralho da planificação econômica marxista, segundo descrevera há anos a “Folha de S. Paulo”.

Milhares de prédios novos em cidades completas e novas em folha, mas desabitadas, existentes em várias regiões chinesas, sugerem que imensa bolha está em vias de fazer voar aos pedaços a economia mais desequilibrada do mundo.

A escala dos empreendimentos vazios impressiona os observadores estrangeiros.

Só em Chenggong, no sudoeste chinês, há, vazios, 100 mil apartamentos e uma vasta infraestrutura de universidades, escolas, bancos e até duas estações de trem inteiramente vazias. 

Taiyuan: seres humanos são raridade. Bolha pode explodir.
Taiyuan: seres humanos são raridade. Bolha pode explodir.
A mais famosa das cidades fantasmas é Ordos, na desértica Mongólia Interior: 300 mil apartamentos e uma vasta infraestrutura, mas a população, segundo cálculos oficiais, é de cerca de 30 mil pessoas.

O governo precisava de cifras vertiginosas de crescimento para projetar a imagem da China no mundo.

Os funcionários estatais imaginavam cidades completas – ai deles se não o fizessem – com os mais variados argumentos e o governo os financiava alimentando vertiginosamente a bolha financeira.

Taiyuan: porco do mato anda como em sua floresta.
Taiyuan: porco do mato anda como em sua floresta.
Em Tianjin – cidade portuária que fica a meia hora da capital em trem-bala – um novo bairro, chamado Yujiapu, com dezenas de prédios de escritório, cresce para servir a um polo de empresas financeiras.

Será concluído em 2019 e terá réplicas de edifícios de Manhattan, incluindo o Rockfeller Center.

O custo estimado é de R$ 63 bilhões. Ele acrescentará mais 9,5 milhões de metros quadrados de escritórios e ameaça virar mais uma cidade fantasma.

Taiyuan: polícia abateu porco do mato em caçada surrealista.
Taiyuan: polícia abateu porco do mato em caçada surrealista.
Em Hainan, ilha no sul do país, emerge a Phoenix Island, um arquipélago artificial que abrigará um resort e uma torre de 200 metros, apelidada de “Dubai da China”.

O empresário britânico Mark Kitto, radicado na China, prevê que a bolha estourará ou, numa hipótese mais remota, se desinchará lentamente, gerando instabilidade social.

Ao mesmo tempo há dezenas de milhões de chineses morando em condições miseráveis, muitos deles expulsos de seus casebres para liberar terreno para essas cidades-fantasma que não são para eles.

Ao se associar economicamente à China, o Ocidente está abraçando um colosso de papelão que na sua queda poderá arrastar o mundo ao mais fundo dos precipícios.

Imobiliário chinês: próxima causa de catástrofe econômica mundial?



Cidades fantasmas - A farsa do crescimento chinês




quarta-feira, 23 de junho de 2021

Plano pequinês para comprar terras no Brasil?

TV chinesa (não comunista) fala em plano expansionista do comunismo pequinês para comprar terras no Brasil 

CLIQUE NA FOTO PARA VER




Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Expansionismo chinês na Amazônia não pretende parar

A China desenterra velhos documentoss para alegar que as Américas lhe pertencem
A China desenterra velhos documentos
para alegar que as Américas lhe pertencem
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Num post anterior tratamos de instituições financeiras de desenvolvimento internacional, na maior parte estatais chinesas, que financiam investimentos em larga escala na Amazônia, contrariando até as alegações oficiais de “salvar a floresta, “salvar o clima”, etc..

Cfr.: Xi prega contra o desmatamento mas o promove no mundo com seu Partido Comunista


Essa tendência aumentará, diz trabalho do Centro de Políticas de Desenvolvimento Global da Universidade de Boston, que não concorda com ela.

Esses capitais têm diversas procedências e objetivos econômicos e sociais.

Mas o caso da China é inquietante porque esse país tem se fixado como objetivo final assujeitar o mundo. E para isso não poupa nada.

Dos 70 bilhões de dólares aplicados por órgãos de todo o mundo público e privado na bacia do Amazonas, de 2018 até 2020, segundo a Boston University, o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco de Exportação e Importação da China financiaram, ou irão financiar, quase um terço, reportou o site Amazôniasocioambiental.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Retorno do comunismo:
Plinio Corrêa de Oliveira, a grande voz não ouvida

Pedro Castillo, simpatizante do marxismo e próximo
do movimento guerrilheiro maoista Sendero Luminoso
está à beira de ficar com a presidência da grande nação peruana
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Numa contagem de votos muito apertada e provavelmente contestada, no Peru avança para ficar com a presidência um candidato que se professa marxista, inimigo da evangelização e de Nossa Senhora, rodeado de simpatizantes do maoismo chinês e do regime norte-coreano.

E ele é apenas mais um representante da onda comunista desencadeada sobre a América do Sul e que há pouco quase leva o Equador.

O Papa Francisco I já tinha recebido de presente e aceito com um sorriso uma grande foice e martelo com um Crucificado bem ao gosto da guerrilha comunista apoiada nos anos 60 e 70 por sacerdotes e teólogos da libertação, e doada por Evo Morales quando era presidente.

Notícias surpreendentes como essas caem como raio em céu sereno com crescente frequência. Dir-se-ia que múmias ressuscitam dos mausoléus do comunismo e de sua versão maoista se instalam nos centros de poder reservados pela Providência para dar o rumo da civilização no III Milênio.

“As lições não ouvidas da História”.

O retorno súbito do comunismo, que se julgava morto, espanta a muitos. Mas não a todos, observou o influente e perspicaz jornal milanês “Il Corriere della Sera” em editorial intitulado “As lições não ouvidas da História”.

Segundo ele, tal espanto testemunha o fato de que muitíssimas pessoas, talvez a grande maioria, preferem não prestar ouvidos às lições da História.

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Queda de foguete simboliza o futuro da China?

Captura da queda de um Longa Marcha 3B que levava satélite indonésio, em abril de 2020
Captura da queda de um Longa Marcha 3B
que levava satélite indonésio, em abril de 2020
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O módulo central do foguete chinês Longa Marcha 5B, pesando 22,5 toneladas, com cerca de 50 metros de altura e 5 metros de largura, ficou completamente descontrolado em rota de colisão contra a Terra transformado num bólido incandescente que se despedaçava.

O lançamento foro realizado no dia 29 de abril, na base de Wenchang, província de Hainan. O corpo do 5B Longa Marcha ejetou o módulo não tripulado Harmonia Celestial para orbitar em volta da Terra, noticiou “Clarín”

Longa Marcha evoca a retirada nos anos 1934-1935 em que o líder marxista Mao Tsé Tung consolidou sua liderança no comunismo chinês.  Harmonia Celestial evoca a massacre dos estudantes que pediam uma liberalização da ditadura na Praça da Paz Celestial em 1989.

É o nome do mais recente e grave desafio da China ao mundo: a construção de uma estação espacial chinesa permanente, Tianhe em chinês.

Portanto, nada de Paz nem de Harmonia, palavras frequentes no linguajar de Xi Jinping e ausentes em seu acionar.

No palavreado de Xi a Harmonia é muito aplicada à relação entre os povos e o meio ambiente, em que a China é líder da destruição.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Partido Comunista chinês financia desmatamento no mundo; Xi prega o contrário e cúmplices aplaudem

Forests & Finance: PC chinês é grande financiador do desmatamento no mundo
Forests & Finance: PC chinês é
grande financiador do desmatamento no mundo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O Partido Comunista da China (PCCh) financia o desmatamento em vários países segundo relatório da Forests & Finance, uma coalizão global de organizações não governamentais, escreveu a Revista Oeste com informações internacionais avalizadas.

Os bancos chineses aparecem como os segundos maiores consumidores de commodities que implicam no desmatamento da floresta tropical, diz Forests & Finance.

Os resultados finais do informe põem sob suspeita as alegações de Pequim ser um líder mundial no combate às mudanças climáticas, escreveu ZeddBrasil.

Os dados dos investigadores mostram que de janeiro de 2016 a abril de 2020, as financeiras chinesas forneceram US $15 bilhões em empréstimos e serviços a empresas que exploram commodities que puxam o desmatamento no Sudeste Asiático, no Brasil e na África.

As empresas chinesas envolvidas no comércio de celulose e papel, óleo de palma, soja, borracha e madeira que operam em grande parte no exterior são financiadas por bancos pertencentes ao governo ou ao Partido Comunista chinês, explicou o Financial Times.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Xi pensa num choque universal de raças e civilizações

A propaganda oficial vem incitando os espíritos para um conflito universal
A propaganda oficial vem incitando os espíritos para um conflito universal
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A China escolheu protagonizar uma guerra civilizacional contra os EUA e o Ocidente, quer dizer uma guerra total em todos os campos da atividade do homem, escreveu Gordon G. Chang, autor especializado na China e membro do Conselho Consultivo do Gatestone Institute.

Uma das palavras-código do regime de Pequim é “pólvora” com a qual sinaliza que está pensando em guerra e visa catalisar o sentimento nacionalista da China continental.

Chang observou que Pequim quer dividir o mundo em cores raciais e formar uma coalizão global contra os brancos, que no fim dará na supremacia universal da raça amarela.

Xi acredita que chegou a vez da raça chinesa, porque acha que os EUA estão ladeira abaixo. Hitler também achou algo parecido a respeito da superioridade da raça ariana e da “decadência” de seus adversários anglo-saxões, judeus e outros.

Xi convocou seu exército em rápida expansão a estar pronto para a batalha “a qualquer momento”.

Por sua vez, a Comissão Militar Central do Partido assumiu o poder de mobilizar toda a sociedade para a guerra.

Com esses e outros apelos o Partido Comunista da China catalisa o agudo sentimento nacionalista do povo chinês excitando-o para o conflito.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Guerra Fria chinesa prepara uma Quente?

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Enquanto um até então pouco conhecido laboratório trabalhava com o vírus Covid-19 que viraria pandemia absorvendo as atenções mundiais, a mesma China dava início a algo que poderá ser ainda pior nos próximos anos.

Os historiadores poderão chama-lo de Segunda Guerra Fria, escreveu o historiador Niall Ferguson, acadêmico do Instituto Hoover da Universidade de Stanford e autor de 15 livros, no “The New York Times”.

Essa soltou suas primeiras psico-rajadas em 2019 segundo Ferguson. Ele recusa que a nova Guerra Fria tenha começado quando Moscou enviou suas tropas em 2014 Ucrânia numa guerra aberta mal dissimulada.

O verdadeiro início da nova Guerra Fria deu-se com as sistemáticas provocações chinesas contra os EUA nos últimos anos.

E nada pode ser comparado em animosidade, universalidade e perigosidade.

Os EUA ainda podem evitar a guerra “quente”. Mas Pequim não parece hesitar: se aparecer a oportunidade, obedecerá a instrução de Mao Tsé Tung: “Nós estamos dispostos a sacrificar 300 milhões de chineses pela vitória da revolução mundial” (Jung Chang e Jon Halliday, “Mao”, Gallimard, Paris, 2005, p. 478-479).

Acadêmicos pedantes acham que a nova Guerra Fria começou com a eleição de Trump em 2016 e a política de represálias econômicas que adotou, escreve Ferguson.