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É tirania despótica, mas os amigos de Xi veem liderança |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
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A obsessão pelo controle das ideias, do tamanho das famílias, da fidelidade ao Partido, das religiões, etc., é devoradora na China. E Xi Jinping é seu mais recente e radical executor, disputando a macabra herança de Mao Tsé Tung.
As esquerdas ocidentais, que clamam pelos direitos humanos, pelos direitos das minorias, das mulheres, da cultura, etc. etc. foram e seguem sendo insensíveis aos crimes de massa do comunismo chinês.
Em maio de 68, nas ruas de Paris durante a revolta da Sorbonne, ou no campus de Berkeley, na California, o nome de Mao compunha alguns dos slogans mais cantados pelos militantes do sexo livre, da droga e da anarquia.
Marx, Mao, Marcuse e McLuhan compunham as “4Ms” do anti-establishment. Charles Manson com seus crimes abjetos completava por fora o leque das “Ms”.
Há matéria para um livro reconstruindo esta história dos demolidores da humanidade.
Nas últimas décadas o presidente americano Bill Clinton escreveu algumas das mais danosas páginas desse Thriller. Com um sorriso lunar, se mostrou esperançoso de que a internet facilitaria a abertura política no império ditatorial pequinês.