O general Gu Junshan tinha em sua mansão uma estátua do fundador do comunismo chinês feita de ouro e pedras preciosas. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Um tribunal militar chinês condenou à morte o antigo responsável pela logística das Forças Armadas vermelhas, general Gu Junshan, por corrupção, desvio de verbas, propinas, abuso de poder e uso ilícito de fundos estatais, segundo noticiou a agência oficial Xinhua, citada por La Nación de Buenos Aires.
A sentença incluiu as possibilidades de adiamento e mutação da pena em prisão perpétua.
Os ativos pessoais do general Gu foram confiscados e ele foi degradado de sua condição militar, acrescentou a Xinhua.
Preso em 2014, Gu teria recebido propinas de aproximadamente 600 milhões de yuanes (96 milhões de dólares) de um esquema ilícito que movimentou cerca de 4,8 bilhões de dólares, segundo cálculos do semanário Phoenix Weekly, vinculado ao governo central chinês.
Os escândalos sul-americanos fazem pálida figura ao lado da corrupção socialista chinesa, embora se lhe assemelhem em muitos pontos.
Segundo o Phoenix Weekly, Gu enchia carros de luxo com lingotes de ouro que presenteava a seus ‘colaboradores’.