O Big Brother marxista fará espionagem especial dos religiosos |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Em Pequim, a Administração Estatal socialista para Assuntos Religiosos (SARA) lançou um banco de dados para catalogar clérigos, monges, padres e bispos de qualquer religião, seita ou crença.
Ele registrará “recompensas” e “punições” incluindo “o cancelamento” do ministério e “outras informações” na sua maioria provenientes dos serviços repressivos, informou a agência AsiaNews.
O ponto central da espionagem será indagar se eles “apoiam a liderança do Partido Comunista Chinês e o sistema socialista”, se “resistem às atividades religiosas ilegais, ao extremismo religioso e à infiltração de forças estrangeiras que usam a religião”, leia-se missionários.
A base de dados foi incluída no artigo 33 do novo documento “Medidas administrativas para o pessoal religioso” feito para reforçar o controle total das experiências religiosas na China.
Ele contém 7 capítulos e 52 artigos voltados para a perseguição, foi publicado em novembro de 2020 e entrará em vigor em 1º de maio de 2021.